Luiz Barsi se posiciona contra oferta da Eneva pela AES Tietê em carta a acionistas
Um dos maiores individuais da bolsa, Barsi criticou a falta de informações sobre como ficará o pagamento de dividendos após a combinação das empresas e defendeu busca por ofertas concorrentes
Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira e acionista minoritário da AES Tietê, se manifestou contra a proposta de combinação dos negócios lançada pela Eneva.
Barsi revelou a posição em uma carta aos demais acionistas da empresa geradora de energia. Ele comparou a Eneva a um jacaré de boca aberta à espera da presa perfeita.
“A AES Tietê é o passarinho prestes a ser devorado e a Eneva, o exímio predador” – Luiz Barsi
A oferta da Eneva foi lançada no começo de março, e prevê o pagamento em ações da própria Eneva mais R$ 2,7 bilhões em dinheiro aos acionistas da AES Tietê, cuja administração trata o negócio como uma oferta hostil.
Na época do anúncio, o valor total representava um prêmio de 13,3% sobre as cotações das units da AES Tietê (TIET11), que é controlada pelo grupo norte-americano AES e pela BNDESPar.
Mas para Luiz Barsi, a empresa pode valer mais do que a proposta da Eneva. “Ela não é a única empresa no setor cuja fusão faria sentido. Já imaginaram uma combinação de negócios com a Engie, ou CESP?”, escreveu.
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O investidor defendeu a busca por ofertas concorrentes e citou o caso da Eletropaulo, vendida para a Enel após uma ferrenha disputa com a Iberdrola. “Sejamos o jacaré e não o passarinho”, afirmou.
Barsi também criticou a falta de informações na oferta sobre como ficará o pagamento de dividendos da empresa fruto da combinação. A AES Tietê é uma conhecida distribuidora de dividendos da bolsa.
Já a Eneva é uma empresa que renasceu depois quase quebrar quando ainda se chamava MPX e pertencia ao empresário Eike Batista. Hoje os principais acionistas da companhia são a Cambuhy Investimentos e o BTG Pactual.
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