Fundadores da Linx devem ser impedidos de votar sobre proposta da Stone, defende Amec
Associação que representa fundos locais e estrangeiros que investem no mercado de ações brasileiro aponta um prêmio de controle indevido aos fundadores da Linx no negócio
Os fundadores da Linx deveriam ser impedidos de votar na assembleia de acionistas que decidirá sobre a proposta de venda para a empresa para a Stone. Esse é o entendimento da Amec, associação que representa fundos locais e estrangeiros que investem no mercado de ações brasileiro.
A oferta da Stone provocou grande barulho no mercado por envolver um pagamento diferenciado a Alberto Menache, Nércio José Monteiro Fernandes e Alon Dayan. Além de acionistas, eles ocupam três das cinco vagas do conselho de administração da companhia.
Diante da repercussão negativa e da entrada da Totvs na disputa, a Stone decidiu aumentar a oferta pela Linx de R$ 6,04 bilhões para R$ 6,28 bilhões — o equivalente a R$ 35,10 por ação. No pregão de hoje, os papéis da empresa de tecnologia para o varejo (LINX3) eram negociados em queda de 0,31%, cotados a R$ 35,34.
A nova proposta da Stone também reduziu o pagamento adicional aos fundadores. Mas ainda assim eles receberão R$ 187 milhões em contratos de "não-competição" e "engajamento". Com isso, o trio deve receber 20% a mais que os minoritários na transação.
Na interpretação da Amec, o pagamento de benefícios indiretos ou a adoção de relações de troca que gerem assimetrias entre os acionistas devem ser interpretados como formas para impor a restrição de direitos dos acionistas.
Nessas situações, há a configuração de um prêmio de controle indevido, de acordo com a associação.
Leia Também
“A existência de diferentes relações de troca para uma mesma classe acionária fere princípios consagrados de governança corporativa e que foram contratualmente firmados no âmbito do Novo Mercado da B3, abrindo precedente perigoso que será muito deletério para o mercado de capitais brasileiro”, escreveu a Amec.
No córner
A proposta da Stone precisa ser aprovada pela maioria dos acionistas em assembleia, e o trio de fundadores conta com apenas 14,25% das ações.
O problema é que o contrato assinado com a Stone prevê o pagamento de uma multa de R$ 112,5 milhões caso o negócio seja rejeitado pelos acionistas. Esse valor sobe para R$ 454 milhões se a companhia aceitar uma proposta concorrente.
“A determinação de cláusula de multa colocou os acionistas no córner, retirando graus de liberdade do poder de decisão sobre a operação”, avalia a Amec.
Eu procurei a Linx e os fundadores da companhia e recebi uma resposta na nota reproduzida abaixo:
"Os acionistas fundadores da Linx, detentores de 14% do capital da empresa, relembram que a empresa tem suas ações listadas no Novo Mercado e na NYSE e capital disperso, sem poder de controle detido por grupo algum de acionistas. A decisão em situações de mudança de controle da companhia compete exclusivamente à assembleia de acionistas, que é soberana. Um comitê formado exclusivamente por membros independentes do Conselho de Administração da companhia assumiu a condução do processo. A participação dos acionistas fundadores no processo de deliberação seguirá à risca as leis e normas aplicáveis."
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
