Cogna entrega resultado ruim no terceiro trimestre, mas ações sobem na B3
Empresa já derreteu 60% na bolsa em um ano e apresentou prejuízo ajustado de R$ 162,8 milhões no terceiro trimestre, em meio à pandemia; veja o que dizem analistas

Tem gente achando a Cogna barata. Depois de a empresa de educação derreter 60% em valor de mercado no último ano, os papéis da companhia (COGN3) têm alta de 1%, a R$ 4,66, nesta sexta-feira (13).
O pregão de hoje é o primeiro após a dona da Kroton divulgar um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre. Sem eventos extraórdinários, o prejuízo chega a R$ 162,8 milhões - em linha com o esperado pelo mercado.
O Goldman Sachs chegou a falar em reação negativa, em relatório enviado antes da abertura do pregão. Os analistas do banco destacaram "outro aumento significativo de provisões", além de alta contração na receita e no Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização].
A Cogna teve queda de 17% da receita, para R$ 1,2 bilhão, por causa da baixa no ensino superior - impactado pela pandemia de covid-19. O Ebitda recorrente recuou 50,5%, para R$ 229,2 milhões, de acordo com informações divulgadas pela holding.
O Goldman Sachs se mantém neutro sobre as ações da Cogna - o preço-alvo é de R$ 7. Entre os riscos, o banco coloca a possibilidade de um isolamento social ainda maior por causa da pandemia, fluxo de caixa mais fraco, pressionando a liquidez da empresa, e aumento da competição - especialmente no ensino à distância.
Analistas do BTG Pactual manifestaram preocupação especificamente com a redução da educação presencial. A companhia quer reestruturar essa frente, mas, conforme lembra o banco, o negócio ainda representa 55% do Ebitda consolidado. A instituição também se mantém neutra quanto a recomendação sobre os papéis da empresa.
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