Bradesco BBI está “bullish” com setor de telecomunicações
Analistas citam efeitos positivos para setor com a venda de ativos de telefonia móvel da Oi e ganhos com fibra ótica

O Bradesco BBI está otimista com as perspectivas para o setor de telecomunicações brasileiro em 2021, citando os efeitos que a venda do segmento de telefonia móvel da Oi (OIBR3) deve ter no mercado e a expansão dos serviços de fibra ótica pelo País.
Afirmando ainda que as ações estão em patamares atrativos, os analistas Fred Mendes, Cristian Faria e Gustavo Tiseo decidiram:
- elevar o preço-alvo das ações da Oi de R$ 3,10 para R$ 3,40, mantendo a recomendação em compra;
- elevar o preço-alvo das ações da TIM (TIMS3) de R$ 18,50 para R$ 19,50, mantendo a recomendação em compra e;
- elevar o preço-alvo das ações da Telefônica Brasil (VIVT3) de R$ 60,00 para R$ 61,00, mantendo a recomendação em neutro.
Ativos da Oi
No caso da venda da parte de telefonia móvel da Oi, que deve ser realizada até o final do ano, os analistas do Bradesco BBI avaliam que ela deve resultar na consolidação do mercado em torno de TIM, Telefônica Brasil e Claro, além de reequilibrar a divisão dos espectros de telefonia celular entre as empresas.
Vale lembrar que, em julho, as três empresas se uniram para fazer uma oferta pelas operações da Oi na parte de telefonia móvel, oferecendo R$ 17,3 bilhões para terem a posição de “stalking horse” na disputa, ou seja, para serem os principais proponentes.
A TIM deve ser a principal beneficiada, segundo os analistas, ficando com 50% da base de clientes da Oi, considerando a atual distribuição dos espectros de telefonia. Eles estimam que a sinergia potencial será de cerca de R$ 1,10 por ação. No caso da Telefônica Brasil, o efeito será em torno de R$ 0,90.
Fibra ótica
Ainda que o relatório veja de forma positiva a venda dos ativos de telefonia móvel da Oi, os analistas do Bradesco BBI destacam que a principal oportunidade para as companhias de telecomunicações está no desenvolvimento dos serviços de fibra ótica e internet banda larga para empresas e residências, considerando sua alta velocidade e melhor custo-benefício em relação ao cobre.
Leia Também
Eles afirmam que a banda larga no País ainda tem baixa penetração, quando comparado com outros países da América Latina. Neste sentindo, os analistas veem a Oi como a principal beneficiária, considerando a sua presença pulverizada pelo País.
Os analistas veem a companhia conseguindo acelerar o desenvolvimento da rede nos próximos anos, considerando que ela está adicionando cerca de 140 mil casas por mês em sua rede no segundo semestre, acima da média dos 20 mil registrados no começo do ano.
Esta estratégia fez com que o Bradesco BBI elegesse as ações da Oi como sua principal escolha entre as companhias de telecomunicação da América Latina.
“Com a sua robusta reestruturação seguindo em frente, a Oi deve apresentar um crescimento de 0,5% do Ebitda em 2020, enquanto em 2021 a companhia deve ser capaz de retomar o crescimento da receita, que nós estimamos que será de 8,5%”, diz trecho do relatório.
A Telefônica Brasil também apresenta avanços na parte de internet banda larga e fibra ótica, e também deve ver ganhos com a compra da parte móvel da Oi, mas os analistas do Bradesco BBI mantiveram a recomendação para as ações em neutro por preferirem as perspectivas para os papéis de seus concorrentes.
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Após prejuízo de R$ 2,9 bilhões, Oi (OIBR3) quer pagar R$ 199 milhões a executivos; ações caem forte na bolsa
A proposta, que será discutida em assembleia geral no fim do mês, indica o pagamento de R$ 199 milhões entre 2025 e 2027, o que representa aumento de 42,5%
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Adeus: Oi começa a retirar redes de cobre de telefonia, que serão vendidas como sucata
Telefônica tem o compromisso de vender todo o cobre das redes subterrâneas para a V.tal, do BTG Pactual. Rede aérea será vendida depois.
TIM (TIMS3) anuncia pagamento de mais de R$ 2 bilhões em dividendos; veja quem tem direito e quando a bolada cai na conta
Além dos proventos, empresa anunciou também grupamento, seguido de desdobramento das suas ações
Telefônica Brasil, dona da Vivo, anuncia mais JCP e aprova grupamento seguido de desdobramento das ações; VIVT3 sobe 1% na bolsa
Mudança na estrutura acionária estava em discussão desde o começo do ano; veja o que muda agora
Novo dono, nova fase: Oi Fibra muda de nome e mira ‘crescimento orgânico ambicioso’
A terceira maior provedora de internet fixa do Brasil vai focar em estabilizar o negócio, afetado pela recuperação judicial da ex-controladora
Oi (OIBR3) transfere o controle da ClientCo para a V.tal e vai embolsar R$ 5,7 bilhões com a operação — mas não em dinheiro
Além da transferência de controle da unidade de fibra óptica, a Oi também concluiu a venda dos ativos de TV assinatura para a Mileto Tecnologia
Entre a crise e a oportunidade: Prejuízo trimestral e queda no lucro anual da Petrobras pesam sobre o Ibovespa
Além do balanço da Petrobras, os investidores reagem hoje à revisão do PIB dos EUA e à taxa de desemprego no Brasil
Telefônica (VIVT3) desaba na bolsa mesmo após lucro bilionário no 4T24. O que desagradou o mercado no balanço da dona da Vivo?
Companhia registrou lucro líquido de R$ 1,76 bilhão no quarto trimestre de 2024, uma alta de 10,1% em relação ao mesmo período de 2023; mesmo assim, é uma das maiores quedas do Ibovespa hoje
Duas faces de uma mesma moeda: Ibovespa monitora Galípolo para manter recuperação em dia sem Trump
Mercados financeiros chegam à última sessão da semana mostrando algum alívio em relação à guerra comercial norte-americana
Dividendos e JCP: Telefônica Brasil (VIVT3) vai depositar R$ 180 milhões em proventos; veja quanto cada acionista vai receber
Operadora de telefonia aprovou mais uma distribuição de juros sobre o capital próprio para quem estiver na base acionária em fevereiro
Da ficção científica às IAs: Ibovespa busca recuperação depois de tropeçar na inflação ao consumidor norte-americano
Investidores monitoram ‘tarifas recíprocas’ de Trump, vendas no varejo brasileiro e inflação do produtor dos EUA
Boas novas para os acionistas? TIM Brasil (TIMS3) anuncia recompra de ações, após balanço robusto no 4T24
O programa vai contemplar até 67,2 milhões de ações ordinárias, o que equivale a 2,78% do total de papéis da companhia
Mais uma chance na vida: Ibovespa tenta manter bom momento em dia de inflação nos EUA e falas de Lula, Galípolo e Powell
Investidores também monitoram reação a tarifas de Trump sobre o aço e o alumínio; governo brasileiro mantém tom cauteloso
Ação da TIM (TIMS3) lidera altas do Ibovespa após balanço do 4T24 e dividendos polpudos. O que esperar da empresa de telecomunicações daqui para a frente?
A companhia teve um lucro líquido normalizado de R$ 1,06 bilhão no 4T24, avanço de 17,1% na comparação com o mesmo período de 2023; veja os destaques
Oi (OIBR3) bate o martelo e vende ativos de TV assinatura por R$ 30 milhões para a única oferta do leilão
Com uma única oferta, a Mileto Tecnologia venceu o processo competitivo em audiência de abertura das propostas para a venda da UPI TV
Ultrapar (UGPA3) pretende investir até R$ 2,5 bilhões em 2025 – e a maior parte deve ir ‘lá para o posto Ipiranga’
Plano apresentado pela Ultrapar (UGPA3) prevê investimentos de até R$ 2,542 bilhões este ano, com 60% do valor destinados à expansão do grupo
O raio-x da Moody’s para quem investe em empresas brasileiras: quais devem sofrer o maior e o menor impacto dos juros altos
Aumento da Selic, inflação persistente e depreciação cambial devem pressionar a rentabilidade das companhias nacionais em diferentes graus, segundo a agência de classificação de risco
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)