American Airlines tem queda de 86% na receita; prejuízo vai a US$ 2 bi
Cifra ajustada chega a US$ 7,82 de prejuízo por ação, um pouco melhor do que a expectativa do mercado, mas ainda revelando perdas profundas com a pandemia

Qual o peso da pandemia para o setor de aviação? A gigante American Airlines revelou resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira (23) que ajudam a dimensionar o rombo causado pelo novo coronavírus em companhias aéreas.
A empresa teve prejuízo líquido de US$ 2,07 bilhões, marcando o segundo trimestre consecutivo de perdas. O valor corresponde a US 4,82 por ação. Ajustado, a cifra chega a de US$ 7,82, um pouco melhor do que a expectativa do mercado de prejuízo de US$ 7,84, segundo a FactSet.
No mesmo período do ano passado, a aérea americana havia registrado um lucro de US$ 666 milhões - ou US$ 1,49 por ação. No resultado de hoje, a empresa revelou queda de 86,4% da receita, para US$ 1,62 bilhão.
As ações da American Airlines têm desconto de 60% desde janeiro, na esteira da crise do novo coronavírus - que derrubou a demanda de passageiros a partir de março. Os papéis tinham uma leve alta no pré-mercado desta quinta, de 0,88%, a US$ 11,46.
O que impõe ainda mais pressão sobre o setor de aviação comercial é que, mesmo com a reabertura das economias, a perspectiva é que as empresas tenham que adotar uma série de medidas de segurança que devem encarecer as operações. Soma-se ainda o receio das pessoas em viajar.
Em maio, o conglomerado Berkshire Hathaway, administrado pelo lendário investidor Warren Buffett, informou que havia vendido as ações de companhias aéreas americanas que detinha - o portfólio, além da American, inluía Southwest, United e Delta Airlines.
Leia Também
No mundo todo, companhias aéreas que já estavam em uma situação mais sensível entraram com pedido de recuperação judicial, entre elas a britânica Flybe, a AeroMexico e a Latam.
Gol acerta financiamento de US$ 600 milhões para renovar frota de aviões
Empresa aérea usará o dinheiro para financiar a aquisição de 12 novas aeronaves Boeing 737 MAX 8, a uma taxa de juros menor que o custo atual da frota
Depois da Azul, Latam cancela voos por casos de covid e gripe entre tripulantes
Diante dos problemas, Anac oferece suporte a passageiros afetados e monitora os casos entre profissionais da aviação
Depois da turbulência: Itapemirim firma compromisso com Procon-SP para reembolsar consumidores que reclamarem
Penalidade pode chegar a R$ 5 milhões com descumprimento de termo assinado hoje. Suspensão temporária das operações da ITA, o recém inaugurado braço aéreo do grupo, aconteceu no dia 17 e levou caos aos aeroportos.
Companhias aéreas cancelam mais de 2 mil voos às vésperas do Natal em todo o mundo, a maioria deles por causa da pandemia
Voos de e para EUA e China figuram entre os mais afetados, representando mais de metade das viagens canceladas
Golpe duro: CVC (CVCB3) despenca 7% após o fiasco da Itapemirim (ITA) e da Anac
As ações da CVC (CVCB3) se aproximam das mínimas após o caos gerado pelo fim das operações da Itapemirim (ITA), autorizadas pela Anac em maio
Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) disparam mais de 10% com alívio do noticiário sobre a covid-19; confira destaques
A demanda doméstica impulsiona o setor em novembro, com o desempenho das empresas melhor do que o esperado
Presidente da Latam, Roberto Alvo diz que recusou oferta ‘incompleta’ e ‘insuficiente’ da Azul
O conteúdo dela é confidencial”, afirmou, em entrevista coletiva. Procurada, a Azul não quis comentar
Covid-19 pressiona aéreas, turismo, Ibovespa e bitcoin, mas inflação avança no mundo: entenda a última semana com estes gráficos
As companhias aéreas sofreram perdas significativas na bolsa esta semana e nem o bitcoin (BTC) conseguiu se salvar
Mesmo com prejuízo maior, balanço da Azul (AZUL4) anima os investidores, e ações avançam quase 10% hoje
Os analistas do Itaú mantêm a recomendação neutra para os papéis AZUL4, mesmo com o preço-alvo em R$ 41, o que representa uma alta de 40,60% ante o fechamento de ontem
Embraer assina acordos do Programa Pool com a TAP express e a Air Montenegro
Programa proporciona às companhias aéreas economia considerável em custos de reparo e manutenção de estoque; valores dos contratos não foram informados
Latam faz novo pedido de extensão de exclusividade de negociação com credores
Companhia aérea busca nova prorrogação; pedidos similares foram acatados pela justiça norte-americana em junho e setembro
Ícone italiano, Alitalia se despede dos céus
Depois de 74 anos e vários resgates financeiros, a Alitalia será substituída por uma nova empresa estatal; limites de gastos serão bem menores
Alívio nos ares: Gol (GOLL4) refinancia R$ 1,2 bi em dívidas de curto prazo
Com isso, o endividamento de curto prazo da companhia aérea ficará ao redor de R$ 500 milhões — o que representa o menor nível desde 2014
American Airlines compra 5,2% da Gol por US$ 200 milhões; empresas ampliam acordo de “codeshare”
O dinheiro do acordo com a American Airlines deve ajudar a Gol a atravessar a pandemia. A empresa levantou um total de R$ 3,7 bilhões nos últimos seis meses
Apertem os cintos: Bank of America rebaixa Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) para venda
Para o Bank of America, o valuation de Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) mostra pouco espaço para alta; além disso, os passivos geram preocupação
Latam pede prorrogação de prazo para negociação exclusiva com credores
Companhia aérea enfrenta processo de recuperação judicial nos EUA
CVC mergulha e lidera a queda do Ibovespa com resultado ruim e pressão da covid-19 no radar; aéreas acompanham
O principal destaque negativo do Ibovespa fica com os papéis da CVC (CVCB3), após números ruins do balanço e um aumento no número de casos de covid-19 no exterior.
Motores esquentando novamente? Embraer (EMBR3) volta a ter lucro e segundo semestre deve ser ainda melhor
Além dos números de abril a junho, fabricante de aviões voltou a divulgar suas projeções para 2021, com expectativas para entregas e receitas
Análise: a Azul (AZUL4) demorou mais a decolar, mas já voa mais alto que a Gol (GOLL4)
A AZUL (AZUL4) mostra mais resiliência no lado da receita líquida e do controle de custos, colocando-se numa posição melhor que a GOL (GOLL4)
Azul (AZUL4) fecha o trimestre com lucro de R$ 1 bi, mas operações continuam no vermelho
Ganhos com a variação cambial turbinaram o balanço da Azul (AZUL4); embora a demanda esteja se recuperando, os custos seguem trazendo pressão