3R Petroleum abre capital e quer usar dinheiro de IPO para comprar ativos da Petrobras
Empresa levantou R$ 555,7 milhões em IPO na B3, prometendo usar mais da metade dos recursos para comprar ativos da estatal – mas estreia nesta quinta foi morna
Uma novata na bolsa de olho em uma gigante estatal. A 3R Petroleum (RRRP3) estreou nesta quinta-feira (12) na B3, após prometer usar mais da metade dos recursos do IPO (oferta pública de ações) na compra de ativos da Petrobras.
A empresa levantou R$ 555,7 milhões ao abrir capital na B3, movimentando um total de R$ 690 milhões. Em documento ao mercado, a empresa - cujos maiores acionistas são a DBO Energia e os fundos 3R e Esmeralda - fala em destinar 55% dos recursos para comprar ativos da estatal brasileira.
Criada em 2014, a 3R Petroleum atua na revitalização de campos maduros de petróleo e gás em terra e águas rasas - e que não recebem investimentos significativos de seu atual operador devido à mudança de foco para o pré-sal.
Outros 30% dos recursos do IPO serão para dar continuidade na aquisição de ativos da Petrobras em curso. A empresa fechou neste ano a compra de 65% do ativo Pescada-Arabaiana, 100% do Polo Fazenda Belém e 100% do Polo Rio Ventura. As operações somam US$ 118 milhões.
"Finaciaremos parte destas obrigações de aquisições com os recursos líquidos da oferta, parte com dívidas e também com a própria geração de caixa dos ativos", disse a empresa em documento ao mercado.
3R Petroleum tem estreia morna
Depois de precificar a ação a R$ 21 no IPO - abaixo do piso da faixa indicativa, que era de R$ 24,50 a R$ 31,50 - a 3R Petroleum teve uma estreia morna nesta quinta-feira.
Leia Também
Por volta das 16h40, os papéis eram negociados a R$ 21, depois de baterem R$ 22,38 na máxima e R$ 20,25 na mínima. O desempenho não é de todo ruim porque o dia é negativo na bolsa, com a Petrobras caindo mais de 4% no mesmo horário.
Em evento realizado pela B3, o CEO da 3R Petroleum, Ricardo Savini, disse que a empresa é socialmente sustentável - apesar de lidar com um setor da "velha economia".
"Com os nossos 3 ‘Rs’ (Redesenvolver, Revitalizar, Repensar campos petrolíferos), aproveitamos melhor os recursos existentes, poupando o meio ambiente sem deixar de produzir commodity tão importante para nossa economia”, disse.
A tese vendida ao mercado é de que a empresa evitaria o declínio de campos que já contam com infraestrutura instalada há décadas, "evitando assim o declínio econômico de cidades", segundo o CEO.
O IPO da 3R Petroleum é o primeiro do setor de óleo e gás na bolsa brasileira em 10 anos. A companhia é a 160ª listada no Novo Mercado, segmento com alto padrão de governança corporativa.
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
