Dólar acima de R$ 5,50: Ainda é hora de comprar?
O dólar é um ativo de proteção contra as crises. Mas ainda dá tempo de se proteger?
Uma coisa boa que a quarentena nos proporcionou foi a oportunidade de entender melhor como funcionam as cabeças dos melhores gestores do país, através das várias lives que eles têm participado.
O que me chamou muito a atenção entre os gestores de fundos multimercado é que a maioria deles se mostrou muito preocupada com o cenário atual, sugerindo a nós, além de uma boa dose de cautela, alocação em dólares para proteger o portfólio.
Até aí, tudo bem. O problema surge quando o investidor, prestes a colocar as ideias das melhores cabeças do mercado em prática, se depara com esse gráfico de cotação do dólar:

"Poxa, será que essa é mesmo uma boa hora de comprar dólar? Mesmo depois de toda essa alta?." Essa pergunta provavelmente passou pela sua cabeça.
Não é uma aposta na alta
Quando os gestores recomendam que você tenha um pouco de dólar na carteira não é porque eles estão apostando que a moeda vai continuar subindo. Nem eles, nem ninguém tem como saber!
Na verdade, eles estão fazendo o que todo gestor preocupado com o dinheiro dos seus cotistas deveria fazer neste momento de enormes incertezas: considerar que as coisas ainda podem piorar.
Leia Também
Se o desfecho dessa história for otimista, a vida voltará ao normal daqui a alguns dias, todos retornarão à rotina de antes e se lembrarão apenas vagamente de um período no qual tiveram que ficar confinados em casa, tomando banho de álcool gel a cada dez minutos.
Nesse cenário, as ações dobram (triplicam, quadruplicam...), aqueles que recomendaram colocar tudo em renda variável – mais por falta de juízo do que brilhantismo – se tornarão os novos popstars do mercado e qualquer proteção que você comprou terá se tornado inútil.
Mas também existe uma possibilidade, mesmo que remota, de as coisas ficarem muito feias. Se o lockdown demorar bem mais do que estamos esperando, as finanças de muitas empresas no país serão estranguladas, impactando o desemprego, a confiança e o consumo (que, convenhamos, já não estavam bem das pernas).
Nesse caso, depois de ver as ações derreterem, os tais gestores "sem juízo" apenas ganhariam o status de ex-gestores e veríamos uma redução brutal da exposição de investidores globais à países emergentes. No caso do Brasil, isso ainda seria intensificado pelo diferencial de juros (carry trade) bem abaixo da média histórica – como você já sabe, quanto mais gringos tirarem o dinheiro daqui, mais o dólar será pressionado para cima.
Sempre é hora de ter um pouco de dólar
No fundo, o que os melhores gestores querem dizer para você é: "sempre carregue um pouco de dólares em seu portfólio. Se já possui, ótimo! Se não tem, compre um pouco, independente das cotações atuais. Nunca sabemos o quanto as coisas podem piorar".
Perceba que isso não funciona apenas para o dólar. Por exemplo, apesar de as perspectivas não serem das melhores para o Ibovespa neste momento, isso não quer dizer que você não deveria ter ações na carteira.
Se o desfecho dessa pandemia for mais rápido e mais positivo do que todos nós estamos imaginando, ter exposição à Bolsa fará uma grande diferença para a sua rentabilidade.
Quanto ter de cada um desses ativos?
Para te dar uma referência, vou usar a recomendação da Carteira Empiricus, que sugere em torno de 12% de exposição líquida à Bolsa e cerca de 15% do portfólio investido em dólar.
Caso queria uma sugestão de alocação completa para seu portfólio, deixo o convite para conhecer a série, que indica vários outros investimentos que você deveria ter em seu portfólio – como ouro, fundos de investimentos imobiliários, renda fixa, etc – e, mais importante, quanto e quando investir em cada um deles.
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros