Quem é você no rodízio de feriados?

Depois de criar o bizarro rodízio ampliado de veículos, que aumentou a aglomeração de pessoas no transporte público no pico da pandemia de coronavírus, as autoridades de São Paulo decidiram inovar ainda mais.
Em mais uma tentativa de elevar as taxas de isolamento social, a partir de amanhã teremos na maior cidade do país o “rodízio de feriados”.
A Prefeitura decidiu antecipar duas paradas que aconteceriam em junho e novembro (Corpus Christi e Consciência Negra) para amanhã e quinta-feira, além de decretar ponto facultativo na sexta.
O recesso ainda pode se estender pelo Estado na próxima segunda com a provável antecipação do feriado de 9 de Julho (Dia da Revolução de 1932). Digo “provável” porque até o momento em que eu escrevia esta newsletter para você ainda não havia uma definição.
O que já sabemos é que esses feriados não valerão para todos. Depois de muita confusão, ficou definido que o sistema financeiro não vai entrar no esquema.
Ou seja, quem trabalha em banco só vai usufruir dos feriados nas datas originais, enquanto os demais descansam agora.
Leia Também
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
A B3 também vai funcionar normalmente nos próximos dias. O que evita uma série de problemas nos negócios – a liquidação das transações na bolsa acontece em dois dias (D+2).
E o que era para ser um dia relativamente tranquilo nos mercados acabou ganhando ares de suspense com toda a polêmica sobre o feriado que não é para todos.
Mas esse não foi o único fator que adicionou tensão à bolsa. Saiba com o Victor Aguiar o que levou o Ibovespa a virar e fechar em queda depois de se manter no positivo durante boa parte do pregão.
Quem é você na bolsa?
A bolsa brasileira atingiu uma marca importante em 2020: chegou a 2 milhões de pessoas físicas como investidores. Mesmo em um período atribulado para os mercados, a B3 atraiu mais de 300 mil novos CPFs desde o início da pandemia do coronavírus. Se isso é bom ou ruim o tempo dirá, mas vale a pena conhecer mais detalhes do "censo" feito pela bolsa nesta matéria da Julia Wiltgen.
Minha Casa salva
Como não podia ser diferente, o setor de construção sofreu um tombo feio com a paralisação da economia provocada pela pandemia do coronavírus. Mas poderia ser pior. Enquanto as vendas de empreendimentos de médio e alto padrão tombaram 65%, as destinadas ao Minha Casa Minha Vida (MCMV) caíram “apenas” 30%. As construtoras que operam no segmento explicam por que sentiram menos os efeitos da crise.
A conta das empresas de energia
A queda no consumo e o aumento da inadimplência na crise deixou um rombo para as empresas de distribuição de energia elétrica. A conta já chega a R$ 5,4 bilhões — a contar desde 18 de março até o último domingo. Desse total, a inadimplência corresponde a uma parte significativa, R$ 3,2 bilhões. Vale a pena conhecer os números, até porque várias companhias têm ações listadas na B3.
Quer pagar quando?
Por falar em inadimplência, o Bradesco estendeu novamente o prazo para seus clientes, sejam pessoas físicas ou empresas, quitarem suas dívidas. Agora, a prorrogação é de até 120 dias, sendo que para créditos novos, o período de carência é de 3 meses, com 6 anos para liquidação da dívida. A medida tem por objetivo dar fôlego às pessoas em um cenário de crise econômica. Confira as condições.
A bolsa é um cassino?
No meu romance Os Jogadores, em que eu retrato os bastidores do mercado financeiro, os personagens se referem à bolsa como a “Cassinolândia”. Existe de fato um pensamento de que o investimento em ações é comparável a um cassino. Mas será verdade? Na coluna de hoje, o Felipe Miranda discute por que a disposição das probabilidades dos eventos de mercado são e não são como um jogo de azar.
Uma ótima noite para você!
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores