Quem é você no rodízio de feriados?

Depois de criar o bizarro rodízio ampliado de veículos, que aumentou a aglomeração de pessoas no transporte público no pico da pandemia de coronavírus, as autoridades de São Paulo decidiram inovar ainda mais.
Em mais uma tentativa de elevar as taxas de isolamento social, a partir de amanhã teremos na maior cidade do país o “rodízio de feriados”.
A Prefeitura decidiu antecipar duas paradas que aconteceriam em junho e novembro (Corpus Christi e Consciência Negra) para amanhã e quinta-feira, além de decretar ponto facultativo na sexta.
O recesso ainda pode se estender pelo Estado na próxima segunda com a provável antecipação do feriado de 9 de Julho (Dia da Revolução de 1932). Digo “provável” porque até o momento em que eu escrevia esta newsletter para você ainda não havia uma definição.
O que já sabemos é que esses feriados não valerão para todos. Depois de muita confusão, ficou definido que o sistema financeiro não vai entrar no esquema.
Ou seja, quem trabalha em banco só vai usufruir dos feriados nas datas originais, enquanto os demais descansam agora.
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A B3 também vai funcionar normalmente nos próximos dias. O que evita uma série de problemas nos negócios – a liquidação das transações na bolsa acontece em dois dias (D+2).
E o que era para ser um dia relativamente tranquilo nos mercados acabou ganhando ares de suspense com toda a polêmica sobre o feriado que não é para todos.
Mas esse não foi o único fator que adicionou tensão à bolsa. Saiba com o Victor Aguiar o que levou o Ibovespa a virar e fechar em queda depois de se manter no positivo durante boa parte do pregão.
Quem é você na bolsa?
A bolsa brasileira atingiu uma marca importante em 2020: chegou a 2 milhões de pessoas físicas como investidores. Mesmo em um período atribulado para os mercados, a B3 atraiu mais de 300 mil novos CPFs desde o início da pandemia do coronavírus. Se isso é bom ou ruim o tempo dirá, mas vale a pena conhecer mais detalhes do "censo" feito pela bolsa nesta matéria da Julia Wiltgen.
Minha Casa salva
Como não podia ser diferente, o setor de construção sofreu um tombo feio com a paralisação da economia provocada pela pandemia do coronavírus. Mas poderia ser pior. Enquanto as vendas de empreendimentos de médio e alto padrão tombaram 65%, as destinadas ao Minha Casa Minha Vida (MCMV) caíram “apenas” 30%. As construtoras que operam no segmento explicam por que sentiram menos os efeitos da crise.
A conta das empresas de energia
A queda no consumo e o aumento da inadimplência na crise deixou um rombo para as empresas de distribuição de energia elétrica. A conta já chega a R$ 5,4 bilhões — a contar desde 18 de março até o último domingo. Desse total, a inadimplência corresponde a uma parte significativa, R$ 3,2 bilhões. Vale a pena conhecer os números, até porque várias companhias têm ações listadas na B3.
Quer pagar quando?
Por falar em inadimplência, o Bradesco estendeu novamente o prazo para seus clientes, sejam pessoas físicas ou empresas, quitarem suas dívidas. Agora, a prorrogação é de até 120 dias, sendo que para créditos novos, o período de carência é de 3 meses, com 6 anos para liquidação da dívida. A medida tem por objetivo dar fôlego às pessoas em um cenário de crise econômica. Confira as condições.
A bolsa é um cassino?
No meu romance Os Jogadores, em que eu retrato os bastidores do mercado financeiro, os personagens se referem à bolsa como a “Cassinolândia”. Existe de fato um pensamento de que o investimento em ações é comparável a um cassino. Mas será verdade? Na coluna de hoje, o Felipe Miranda discute por que a disposição das probabilidades dos eventos de mercado são e não são como um jogo de azar.
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