Os gigantes acordaram na bolsa?
Quando conversava comigo sobre as ações dos grandes bancos, uma velha fonte do mercado costumava compará-los à seleção brasileira de 1982 — para ele a melhor que já viu jogar, até mesmo que a de 1970.
Na seleção dos bancos, cada um deles ganhou um apelido. Itaú era o Zico, o grande craque. Bradesco, o de jogo mais clássico, virou Sócrates.
O estrangeiro Santander era o Falcão — na época, o jogador atuava na Roma, da Itália. Por fim, o Banco do Brasil era o Serginho Chulapa, o mais “grosso” da equipe, porém artilheiro.
Durante anos desafiar esses quatro bancos na bolsa era pedir para perder dinheiro. Mas o avanço da tecnologia e a chegada de novos competidores, notadamente as fintechs, colocaram um grande ponto de interrogação sobre o futuro dos gigantes.
As ações dos bancões já andavam meio de lado quando veio a pandemia do coronavírus, que impôs perdas bilionárias em provisões para dar conta do aumento esperado dos calotes.
Não por acaso, os papéis registram no acumulado do ano perdas que variam entre 33%, no caso do Itaú, a quase 40% no Banco do Brasil.
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O relatório ajudou a impulsionar as ações do setor, que depois de algum tempo voltaram a ser o grande destaque da B3. O Felipe Saturnino teve acesso ao documento e conta para você o que os analistas esperam para o resultado dos gigantes.
PREMIUM
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COLUNISTAS
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