Uma oportunidade no mundo das criptomoedas para este ano
Ethereum está à frente de um novo movimento conhecido como finanças descentralizadas
“From a computer Science perspective, Ethereum is a deterministic but practically unbounded state machine, consisting of a globally accessible singleton state and a virtual machine that applies change to that state.”
A descrição acima foi retirada do livro “Mastering Ethereum”, escrito por Andreas Antonopoulos e Gavin Wood, dois expoentes do mercado cripto.
Para aqueles que leram a citação e pouco entenderam o que Antonopoulos e Wood afirmaram, imagine que a mesma situação ocorreu na década de 1990, com o início da internet.
Quando nos deparamos com algo extremamente disruptivo, é difícil definir essa tecnologia com exemplos tangíveis porque tudo o que foi criado anteriormente não ajuda a traçar paralelos com a inovação nascente.
Agora, se você já conseguiu entender aspectos de como o bitcoin funciona, compreender o Ethereum será mais fácil.
Já se o seu caso for o de um cara bem cru no assunto, tudo bem, no nosso papo de hoje vamos começar analisando os fatos que fizeram o Ethereum ganhar destaque no ano de 2017.
Leia Também
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Foi o Ethereum que possibilitou a empreendedores do mundo inteiro fazer “vaquinhas” virtuais além-fronteiras e, com isso, arrecadar com qualquer indivíduo em qualquer parte do mundo.
Por meio de uma estrutura conhecida como “contratos autônomos” era possível que apenas com uma ideia em um powerpoint fosse possível ter acesso a uma liquidez mundial sem precedentes.
O exemplo mais comum é o de uma equipe de desenvolvedores de software que tinha uma ideia de criar uma empresa do zero, mas sem recursos para tal.
Então esses jovens montavam uma página e uma apresentação que poderia ser acessada por qualquer um no mundo.
Do outro lado, investidores comuns como você e eu poderiam se interessar pela ideia deles e decidir investir.
Em um mundo sem o Ethereum, seria necessário enviar dinheiro através do sistema bancário, que, além de caro, tem muita fricção.
Já em um mundo com o Ethereum bastava comprar um ativo chamado ether e enviar para essa equipe, que usaria o recurso para construir a proposta inicial.
Naquele ano, uma captação recorde conseguiu arrecadar mais de US$ 4 bilhões e marcou bem como foi a euforia daquele momento.
Como várias pessoas decidiram entrar em projetos, a busca por esse ativo, o ether, disparou e, consequentemente, seu preço também.
Esse ativo saiu de US$ 10 para US$ 1.400 em 12 meses e foi um dos grandes responsáveis por construir riqueza para os investidores cripto.
Após esse momento de exuberância irracional, o mercado inteiro sofreu, e o ether chegou a ser negociado por US$ 80 em dezembro de 2018.
Várias dúvidas foram levantadas sobre o futuro do protocolo, mas a quantidade de desenvolvedores ainda ligados ao projeto, assim como novos projetos que surgem mensalmente utilizando essa plataforma, me fazem crer que o ether é um ótimo ativo para se ter no ano de 2020.
Assim como o Ethereum foi pioneiro em possibilitar “vaquinhas” online descentralizadas para empreendedores do mundo todo, ele está à frente de um novo movimento conhecido como finanças descentralizadas.
Hoje, dentro da rede Ethereum é possível tomar um empréstimo dando como garantia recursos em cripto. Da mesma forma que é possível emprestar recursos em cripto e conseguir ganhar juros com a operação.
Além disso, dentro de finanças descentralizadas já temos a representação de um dólar sintético, conhecido como DAI, que não necessita de uma instituição para garantir a paridade.
Por último, outro projeto dentro desse escopo do Ethereum é uma loteria na qual o bilhete se recicla infinitamente e sempre concorre a prêmios semanais, ou seja, um bilhete que não expira.
Muita loucura para você? A internet e a “vaquinha” online também foram. Agora será a vez das finanças descentralizadas.
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso