Os campeões do Ethereum 2.0
Essa é uma das sugestões mais assimétricas do mundo cripto. O preço do ether não deverá cair se houver mais um atraso na atualização da plataforma, mas, sim, se ela foi concluída, os preços saltarão

Não lembro exatamente em quais contextos, mas sei que já ouvi muito esta frase: “A única coisa certa na vida é a morte”.
Há derivadas dela para incluir outras coisas que se acham igualmente certas de acontecer, como esta versão: “A única coisa certa na vida é a morte e os impostos”.
E, se me permite, tenho a minha frase para o mercado: a única coisa certa na vida é a morte e o atraso do Ethereum 2.0. Para os que não estão a par do que falo, o Ethereum é a principal plataforma de contratos inteligentes (contratos autônomos) do mercado cripto.
O ativo nativo dessa rede, o ether, figura na segunda posição em tamanho de mercado e tem uma legião de desenvolvedores e seguidores.
Já o Ethereum 2.0 é uma atualização prometida desde quando a rede foi lançada, mas que nunca de fato foi entregue e vem sendo adiada ano após ano.
Inclusive, neste ano, a fase 0 dessa atualização era para ter virado realidade ainda no primeiro trimestre.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Já iniciamos o terceiro trimestre e a promessa segue a mesma: “Neste trimestre a fase 0 da atualização do Ethereum 2.0 será entregue”.
Não preciso nem dizer que a crença que a comunidade e os investidores têm nessa promessa é igual ao número da fase prometida, certo?
Pois bem, isso do ponto de vista de credibilidade pode ser bem ruim para o projeto, mas do ponto de vista de investimento cria uma assimetria convidativa muito boa. Explico.
Dada a situação não acho que o preço do ether vá cair devido a mais um atraso na atualização da plataforma, mas, se a fase 0 for concluída, deveremos ter um salto nos preços do ativo.
Isso porque o Ethereum 2.0 promete trazer mais velocidade às transações dentro da rede, o que se traduziria em escalabilidade e, consequentemente, mais utilidade para a rede frente aos concorrentes.
Pronto, essa é uma das sugestões mais assimétricas do mundo cripto para os próximos 12 meses.
Por outro lado, não é nem de perto o que pode dar mais lucro se a fase 0 da atualização for entregue.
Logo você entenderá ao que me refiro, mas primeiro vamos a uma rápida pergunta.
Conhece alguns destes caras abaixo?

Muito provavelmente, não, mas você deve conhecer nomes como Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Elon Musk e Jack Ma.
Todos eles fizeram seus primeiros bilhões com negócios criados com a internet.
Essa rede possibilitou que os bons empreendedores conseguissem criar soluções que geravam e capturavam valor de milhões de pessoas através dela.
Estou falando isso porque os cinco caras da foto são criadores indiretos da internet.

Claro que os nossos cinco homens acima ganharam dinheiro e fama, mas nada se comparado aos quatro empreendedores que citei.
A mesma coisa vai acontecer com a rede do Ethereum, pois o ether deve se valorizar à medida que a plataforma entregar avanços, mas não vai ser nada comparado aos negócios que serão criados dentro dessa plataforma.
No Empiricus Crypto Legacy estamos direcionando nossas sugestões para uma vertente que mais deve se beneficiar das entregas do Ethereum 2.0, as finanças descentralizadas.
Você pode escolher agora comprar ether e ganhar dinheiro, ou comprar outros ativos e ganhar muito dinheiro.
A escolha, como você já sabe, é sempre sua.
A única coisa certa na vida é a morte, que não depende de escolha.
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos
Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento
Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar
As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)
No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro
Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses
Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível
Um ano de corrida eleitoral e como isso afeta a bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta quarta-feira (1)
Primeiro dia de outubro tem shutdown nos EUA, feriadão na China e reunião da Opep
Tão longe, tão perto: as eleições de 2026 e o caos fiscal logo ali, e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (30)
Por aqui, mercado aguarda balança orçamentária e desemprego do IBGE; nos EUA, todos de olho nos riscos de uma paralisação do governo e no relatório Jolts
Eleições de 2026 e o nó fiscal: sem oposição organizada, Brasil enfrenta o risco de um orçamento engessado
A frente fiscal permanece como vetor central de risco, mas, no final, 2026 estará dominado pela lógica das urnas, deixando qualquer ajuste estrutural para 2027
Tony Volpon: O Fed e as duas economias americanas
Um ressurgimento de pressões inflacionárias ou uma fraqueza inesperada no mercado de trabalho dos EUA podem levar a autarquia norte-americana a abortar ou acelerar o ciclo de queda de juros