As melhores ações para começar 2020 com o pé direito; veja os papéis preferidos de 16 corretoras
Lista de queridinhas das corretoras tem 37 papéis e uma velha conhecida como favorita; de 31 papéis indicados em dezembro, 29 fecharam o mês em alta,

Enquanto passava a minha virada do ano com amigos na praia, cheguei a conclusão que estava fechando mais um ciclo com chave de ouro. Mas não fui a única.
Se você está no time daqueles que leram a nossa série 'Onde Investir em 2019' e seguiram as indicações, também teve um motivo a mais para sorrir. O Ibovespa até que desenhou um anos de altos e baixos, mas o principal índice da bolsa brasileira terminou 2019 com uma alta acumulada de mais de 30%.
E se no ano passado o avanço da bolsa já foi surpreendente, em 2020 o cenário pode ser tão bom quanto. É que os analistas acreditam que o mercado brasileiro ainda tem força para ir além e subir ainda mais, com os mais otimistas acreditando em uma valorização superior a 20%. As principais projeções para a bolsa brasileira você pode conferir nesta matéria do Victor Aguiar.
Então, quando procurei as principais corretoras e gestoras de investimento para saber suas principais indicações para o janeiro, já tinha em mente que o cenário era bem otimista. Ainda assim o resultado final me surpreendeu.
A seleção do top 3 das 16 instituições com quem conversei retomam uma velha lição do mundo dos investimento: manter uma carteira diversificada é essencial para proteger o seu patrimônio. Com o mercado de alta da bolsa, são inúmeras as possibilidades de valorização.
Em janeiro, 37 papéis diferentes aparecem entre as indicações. A líder disparada de recomendações fica com a velha favorita Petrobras. Em seguida, 9 empresas ficam empatadas em segundo lugar, com duas indicações cada: Vale, Tenda, Ecorodovias, Magazine Luiza, Banco do Brasil, Embraer, Braskem e BR Distribuidora.
Leia Também
Está curioso para saber como se comportaram as ações indicadas em dezembro? Você pode descobrir clicando aqui.
Confira o TOP 3 das corretoras para janeiro:

Olhos na Petrobras
Com o desejo de venda da fatia do BNDES e crise no Oriente Médio, a Petrobras (PETR4) teve dias agitados já no começo de 2020. Ainda assim, a estatal figura mais uma vez como favorita dos analistas.
A petroleira segue com resultados fortes. No terceiro trimestre de 2019 a receita líquida foi de R$ 77 bilhões, com uma intensificação do volume de produção de óleo, o que possibilitou um aumento nas exportações de óleo e derivados, como gasolina e óleo combustível. O aumento da demanda nacional por razões sazonais e intensificação da produção de energia pelas termelétricas também explicam o enriquecimento da receita.
A Necton prevê que a Petrobras deve continuar apresentando números mais sólidos nos próximos anos, puxados pelo ganho de rentabilidade e redução da alavancagem financeira.
E a diminuição da alavancagem deve vir da continuidade da venda de ativos não estratégicos. Além de pagar dívidas, o dinheiro resultante das operações também será investido no desenvolvimento de novas tecnologias de exploração e produção.
Para a Modalmais, a sinergia de todos esses pontos mostra uma empresa que tende a ser mais rentável e remunerar melhor seus acionistas. O banco, que também indica Braskem e Embraer, enquadra os papéis da Petrobras como uma recomendação mais agressiva, com maior risco de volatilidade mas bons retornos.
Irâ X EUA e a alta do petróleo

Falando em volatilidade, não tem como escapar dos acontecimentos da última semana que fazem os papéis viverem uma verdadeira gangorra. Os investidores acompanham de perto a disparada do petróleo após o ataque americano que matou o líder da Guarda Revolucionária Islâmica, Qassem Soleimani. O general era um homem de grande influência na região e um dos principais cotados para suceder o atual presidente iraniano Hassan Rouhani e sua morte elevou a tensão na região.
A questão agora é que com a escalada da commodity é esperado que a Petrobras repasse o impacto do preço do barril para o consumidor. As falas do governo, que explicita uma vontade de criar mecanismos regulatórios para o controle do preço deixa o mercado desconfiado já que podem ser vistas como interferência do governo na política de preços da estatal.
A Petrobras, até agora, tem adotado a mesma postura adotada na ocasião dos ataques de drones a Saudi Aramco. E para Ilan Albertman, da Ativa Investimentos, essa é a postura mais neutra e acertada para a situação.
“Acreditamos que o melhor caminho é o atual, onde as interferências são minimizadas e assim tendem a continuar. O anúncio da venda de ações ordinárias do BNDES tende a elevar a pressão vendedora sobre o papel no curto prazo, mas acreditamos que a medida é benéfica no médio/longo, uma vez que tais ações ficavam em tesouraria e agora serão transacionadas com maior regularidade”.

Segundo lugar embolado
Enquanto a Petrobras dispara como favorita, outras 9 empresas ficaram empatadas com 2 indicações cada na segunda colocação. A grande variedade de opções mostra que no cenário atual, com o mercado acionário brasileiro em alta, diversos setores podem trazer chances de valorização e beneficiar os seus investimentos.
Conversando com os analistas, foi possível entender os principais pontos que os fazem acreditar na valorização de algumas dessas empresas. Confira.

- BR Distribuidora: Apesar da Petrobras estar se desfazendo totalmente da sua participação na empresa, o cenário ainda é positivo. "Enxergamos potencial de valorização no ativo em meio a recuperação da atividade econômica no país", diz Luis Sales, analista da Guide Investimentos.

- Braskem: A empresa apresentou um terceiro trimestre fraco, mas o Banco Daycoval entende que o papel está descontado e a companhia já precificou os problemas envolvendo a Odebrecht e um cenário mais desfavorável para a empresa. A companhia deve ser mais uma beneficiada da retomada da economia local. O acordo de compensação feito em Alagoas pressiona positivamente a empresa.

- Banco do Brasil: O analista Filipe Villegas, da Genial Investimentos, vê o banco estatal como uma porta de entrada no setor bancário para os investidores estrangeiros. Segundo ele, o banco demonstrou um 2019 de grande atratividade e hoje negocia descontado dentro do setor.

- Embraer: A fabricante de aeronaves começa a consolidar agora a sua associação com a Boeing e pretende reverter os prejuízos encontrados nos anos anteriores. Ao concluir a operação, a empresa passará a ter acesso facilitado de recursos para investimentos e financiamento. Para a Modalmais, a companhia está pronta para deslanchar.

- Ecorodovias: Para a Ágora, ela se encontra em posição de destaque para vencer novas licitações e aproveitar o ciclo de recuperação do tráfego nas estradas. Segundo analistas da casa, a empresa se encontra com um valuation atraente.

- Magazine Luiza: A menina dos ovos de ouro do mercado tem muito o que comemorar após mais um ano de sucesso e avanço. A empresa comemora o melhor Natal dos últimos anos, além de os resultados do terceiro trimestre mostraram um aumento de 32,4% na receita líquida com relação ao mesmo período de 2018. Além de surpreender com um forte crescimento, as perspectivas econômicas locais para 2020 reforçam as expectativas positivas dos analistas.

- Tenda: Os juros nunca estiveram tão baixos e a perspectiva de crescimento da economia impulsiona o mercado imobiliário. Neste cenário, o analista da Genial Investimentos avalia que a Tenda é uma das empresas que será favorecida com essa retomada da economia.

- Vale: A mineradora continua sendo a principal indicação de compra da Ágora para o setor de mineração e siderurgia, com um preço-alvo de R$ 78,00. Mesmo ainda sofrendo com as incertezas das consequências do desastre de Brumadinho, que completa um ano neste mês, a empresa ainda tem projeções operacionais positivas. Além disso, a estimativa é que a empresa gere US$ 9 bilhões em Fluxo de Caixa Livre para os acionistas, e quando os pagamentos forem retomados, serão substanciais.
Retrospectiva
Em posição de destaque no último mês do ano estavam Via Varejo, Banco do Brasil e o Pão de Açúcar. Em um mês onde o Ibovespa teve uma valorização de 6,89%, as ações do Grupo Pão de Açúcar surpreenderam e tiveram uma valorização de 10,49%. Confira abaixo o desempenho das principais empresas indicadas pelas corretoras em dezembro.

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio
IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando
Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos
Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas
Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão
Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi
Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)
Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar
Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco
Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período
Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes
Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais
Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda
Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?
Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa
Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital
Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel
Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco
Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda
Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira
O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas