Warren Buffett vendeu mais de US$ 800 milhões em ações da Apple no último trimestre. Mas o que isso significa?
Conheça algumas razões para que esse volume de ações da Apple tenha saído das mãos de um dos maiores investidores do mundo

No último dia 14 de fevereiro, a SEC (Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos, na sigla em inglês) divulgou alguns dados sobre as movimentações dos investidores no mercado de ações norte-americano durante o último trimestre.
É claro que, nessa pilha de informação, os passos dos bilionários sempre chamam mais a atenção. Warren Buffett, por exemplo, vendeu mais de US$ 800 milhões em ações da Apple no último trimestre. Agora, a pergunta que não quis calar foi: o que isso significa? Estaria Buffett desacreditado da gigante de tecnologia?
Calma lá! Para investidores menores, movimentar US$ 800 milhões pode parecer muito. Mas para um magnata como Buffett, que ostenta um volume de US$ 72 bilhões somente em ações da empresa de Tim Cook, essa tacada parece não ter grande relevância.
O site Business Insider foi atrás de algumas razões para que esse volume de ações da Apple tenha saído das mãos de um dos maiores investidores do mundo. Segundo eles, o que pode parecer uma venda massiva, na verdade está mais para um ‘erro de arredondamento’. Vale lembrar que a Berkshire Hathaway, empresa a qual Buffett é CEO, é a maior acionista da Apple, com uma participação de 5,4%, de acordo com informações da Bloomberg.
Aos fatos (ou teorias)
A primeira grande teoria em torno da venda de ações por Buffett esbarra em uma das máximas do caderno do bom investidor: a diversificação. Analistas cogitam que a Berkshire tenha optado por ampliar seu leque de carteira, diminuindo a participação de quase 30% que a Apple apresenta em seu portfólio.
Nessa linha, notícias como os recentes investimentos da companhia na Kroger e na Biogen no último trimestre ajudam a sustentar a ideia de diversificação.
Leia Também
Outra possibilidade levantada no mercado se baseia na valorização das ações da Apple no últimos tempos. Os papéis atingiram marca dos US$ 294. Nesse movimento, Buffett poderia muito bem estar realizando alguns lucros ou aproveitando a alta das ações para levantar um capital maior.
A Business Insider pontua que, dependendo de quando a Berkshire vendeu os 3,7 milhões de ações da Apple, elas poderiam render entre US$ 806 milhões e quase US$ 1,1 bilhão.
Embora ainda não esteja claro os motivos para a venda de ações, analistas de mercado acreditam ser improvável que Buffett venda uma quantidade significativa de suas ações da Apple em breve, dada a sua preferência por investimentos de longo prazo. Mas, em contrapartida, ele também não deve comprar mais.
As ações da Apple encerram o pregão de sexta-feira (21) em queda de 2,26%, negociadas a US$ 313,05.
*Com informações da Business Insider.
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim