SPX mantém aposta de que BC terá de elevar Selic antes do esperado
Com R$ 35 bilhões em patrimônio, a gestora de Rogério Xavier manteve as posições tomadas na parte curta da curva de juros — ou seja, com a aposta de alta nas taxas
O Banco Central sinalizou na última reunião do Copom que pretende manter a taxa básica de juros (Selic) nas mínimas históricas por um longo período para estimular a economia. Mas não convenceu a SPX Capital.
Com R$ 35 bilhões em patrimônio, a gestora de Rogério Xavier manteve as posições tomadas na parte curta da curva de juros — ou seja, com a aposta de alta nas taxas. Lembrando que o mercado já coloca hoje nos preços o risco de alta da Selic em 2021.
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“Acreditamos que a pressão pela extensão do estado de calamidade pública em 2021 ou mesmo manobras criativas para financiar o Renda Brasil continuarão a pesar sobre o risco dos títulos públicos e sobre a curva prefixada”, escreveu a SPX em sua carta mensal aos investidores.
Nesse contexto, a gestora avalia que o BC terá uma tarefa árdua se quiser mesmo manter a Selic nos atuais patamares. Mas reconhece que pode encontrar certo alívio com o resultado das eleições americanas, teoricamente mais favorável para mercados emergentes.
Os ganhos no mercado de juros e moedas impulsionaram a rentabilidade do SPX Nimitz, o principal fundo da gestora, que rendeu 1,62% em outubro, contra 0,16% do CDI. No ano, o retorno acumulado é de 7,21%, contra 2,45% do indicador de referência.
Eleições nos EUA
Sobre o resultado das eleições nos Estados Unidos, com o cenário de vitória do democrata Joe Biden e Senado e Câmara divididos, a SPX reduziu a expectativa de aprovação de estímulo fiscal de US$ 4 trilhões para US$ 1 trilhão.
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Com isso, a gestora também revisou a projeção de crescimento da economia norte-americana em 2021 de 5% para 4%. “Os republicanos, agora na oposição, devem retomar uma postura de maior austeridade fiscal, em contraponto a uma visão democrata mais benevolente com déficits fiscais.”
Principais posições
Além da aposta na alta dos juros no curto prazo, a SPX informou que está "seletivamente vendida" em moedas de países emergentes, mas não informa quais, nem se o real está entre elas.
Em bolsa, a gestora segue comprada em setores cíclicos nos Estados Unidos e seletivamente em empresas que foram negativamente impactadas pela pandemia. Na bolsa brasileira, os fundos possuem ações dos setores de utilities (serviços públicos), consumo e mineração contra o Ibovespa.
A SPX mantém ainda posições em metais preciosos, industriais e grãos e títulos de dívida de empresas de baixo risco (investment grade) nos EUA. Leia aqui a carta da SPX na íntegra.
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