De olho no Renda Brasil e no exterior misto, investidores exibem cautela
No exterior, os investidores estão em compasso de espera, aguardando o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, marcado para amanhã.

Os investidores locais seguem atentos às movimentações em Brasília, principalmente no que diz respeito ao relacionamento do ministro da Economia Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro. Os dois seguem tentando encontrar uma saída para o impasse em torno do valor estipulado para o programa Renda Brasil. O mercado espera que Guedes sustente uma versão que respeite a situação fiscal do país.
No exterior, os investidores estão em compasso de espera, aguardando o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, marcado para amanhã.
Tensão em Brasília
Os investidores brasileiros seguem atentos ao cenário em Brasília, principalmente no relacionamento entre Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro.
Preocupados com o desequilíbrio das contas públicas, o mercado observa as tratativas entre planalto e Economia para a implementação do Renda Brasil. O anúncio do programa foi adiado devido a um impasse entre o presidente Bolsonaro e o ministro com relação ao valor do benefício. Além disso, há dúvidas também sobre a forma de financimanto do programa.
Outro fato que desagradou os investidores foi a ausência do ministro Paulo Guedes no lançamento do programa Casa Verde e Amarela, uma reformulação do Minha Casa, Minha Vida. No evento, Bolsonaro também chamou o atual presidente da Caixa Econômica Federal de PG2, aumentando a desconfiança dos investidores.
Também é motivo de tensão a divisão dos R$ 5 bilhões destinados ao Pró-Brasil - programa de obras de infraestrutura do governo. O ministério da Economia apresentou uma proposta que destina metade dos recursos aos parlamentares, mas, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, o presidente não concorda com a repartição. O risco é que um valor menor prejudique o governo no Congresso.
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Misto de cautela
A cautela com o cenário político brasileiro se somou ao mau humor dos investidores no exterior com dados mais fracos do que o esperado da economia americana, puxando o Ibovespa para o campo negativo, mesmo diante de uma melhora nas relações sino-americanas.
O principal índice da bolsa brasileira teve queda de 0,18%, aos 102.117,64 pontos. O dólar teve um dia de alívio, caindo 1,16%, a R$ 5,5272.
Em compasso de espera
As bolsas globais exibem uma tendência mais acomodada, em compasso de espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que acontece amanhã. A expectativa é que o chefe do BC americano fale sobre a perspectiva econômica e o futuro da política monetária americana, após os dados fracos exibidos pela maior economia do globo ontem - o índice de confiança do consumidor caiu pelo segundo mês consecutivo, acendendo um sinal de alerta sobre a retoma da atividade.
Enquanto os investidores aguardam, as bolsas asiáticas tiveram um comportamento misto durante a madrugada.
Sem maiores motivadores na Europa, as bolsas do continente não exibem grande fôlego e também operam de forma mista. Nos Estados Unidos os índices futuros operam próximos da estabilidade, com apenas o Nasdaq avançando mais do que seus pares.
Agenda
Pela manhã, o Congresso deve promulgar a PEC do Novo Fundeb, que foi aprovada ontem pelo Senado.
O Banco Central fará dois leilões de linha ed até US$ 1,5 bilhões, com vencimento em setembro.
Na agenda de indicadores, destaque para os estoques de petróleo nos Estados Unidos (11h30).
Fique de olho
- CSN planeja IPO para o seu braço de mineração e pode levantar R$ 10 bilhões
- Rede D'Or é outra empresa que iniciou os seus estudos para uma oferta pública na bolsa.
- Cyrela pretende lançar IPO da sua subsidiária Plano & Plano.
- Roberto Klabin Martins Xavier foi eleito presidente do conselho de administração da Klabin até 2021
- Assembleia extraordinária foi convocada pela Tecnisa para avaliar proposta de fusão feita pela Gafisa.
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