Coronavírus volta a pesar nos mercados após Donald Trump testar positivo
Os mercados reagem negativamente ao boletim médico de Trump, com os índices futuros em Nova York recuandomais de 1% e as principais praças europeias no vermelho
A cautela toma conta dos mercados nesta sexta-feira e o principal fator que deixa os investidores cautelosos é o diagnóstico positivo de Donald Trump e sua esposa para a covid-19. Com a proximidade das eleições americanas, a notícia lança uma nova onda de incertezas no cenário. Os índices futuros em Nova York recuam mais de 1% e as principais praças europeias operam no vermelho.
Ainda nos Estados Unidos, o destaque do dia é o relatório de emprego de setembro, o payroll. No Brasil, os investidores aguardam o resultado da produção industrial de agosto.
Banho de água fria
O coronavírus volta a pesar nos mercados internacionais nesta sexta-feira. Dessa vez, o aumento no número de casos na Europa fica em segundo plano.
A notícia que estampa os principais jornais do mundo é o diagnóstico positivo para a doença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua esposa, Melania Trump. Durante a madrugada, o presidente americano anunciou no Twitter o resultado do teste.
"Esta noite, Melania e eu testamos positivo para covid-19. Vamos iniciar nossa quarentena e processo de recuperação imediatamente. Vamos superar isto juntos"
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na Ásia, parte do mercado não funcionou em razão de um feriado na região. A Bolsa de Tóquio, no entanto, reagiu negativamente e fechou em queda durante a madrugada.
Leia Também
Faltando apenas um mês para as eleições presidenciais americanas, o teste positivo de Trump para covid-19 inspira diversas incertezas. No momento, analistas avaliam se a notícia pode mudar o curso da corrida eleitoral ou até mesmo causar o adiamento das eleições.
Os olhos dos investidores também se voltam para o rival de Trump, o candidato democrata e ex-vice-presidente Joe Biden. Os dois estiveram juntos no primeiro debate da corrida eleitoral na última terça-feira (30).
Na Europa, onde os investidores exibem sinais de cautela nesta manhã, dados fracos do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro também pesa. Contrariando expectativas, o índice recuou 0,3% em setembro.
Nos Estados Unidos, a incerteza em torno do novo cenário faz os índices futuros recuarem mais de 1%
Com o pé direito
O primeiro pregão de outubro foi positivo para a bolsa brasileira. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 0,93%, aos 95.478,52 pontos. O dólar também fechou o dia em alta após avançar 0,63%, a R$ 5,6541.
A bolsa brasileira conseguiu superar a cautela com a situação fiscal e os ruídos políticos se apoiando no bom desempenho das ações da Petrobras. Os papéis da petroleira refletiram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a venda de subsidiárias sem a aprovação do Congresso.
Dia de payroll
O destaque da agenda do dia é a divulgação do relatório de emprego nos Estados Unidos, o payroll (9h). A expectativa é que 800 mil novas vagas tenham sido criadas em setembro, contra s mais de 1,3 milhões de vagas abertas em agosto, o que pode indicar uma desaceleração da recuperação da maior economia do mundo.
Os investidores brasileiros também esperam os dados da produção industrial de agosto (9h). A previsão é que o índice avance cerca de 3,70%.
Fique de olho
- O BNDES concluiu a venda de sua participação na Suzano. A ação foi precificada em R$ 46 no follow on
- A Notre Dame Intermédica comprou a Lifeday Planos de Saúde por R$ 70 milhões
- A Telefônica aprovou a conversão de ações PN em ON, na proporção de 1 para 1.
- A Hering ganhou o direito de reaver crédito tributário de R$ 178 milhões
- Construtora Pacaembu adiou precificação da sua oferta inicial de ações.
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
