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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

esquenta dos mercados

Esperança com resolução para crise do petróleo anima mercados, mas covid-19 segue no radar

Mesmo com o alívio das bolsas do exterior, os investidores seguem monitorando os números de casos de covid-19 e as medidas do governo para suporte da população

Jasmine Olga
Jasmine Olga
2 de abril de 2020
8:08 - atualizado às 8:48
Petróleo Opep
Imagem: Shutterstock

O dia começa com o clima mais ameno no exterior, dessa vez patrocinado por Donald Trump.

O presidente americano se mostrou confiante com um desfecho rápido para a guerra de preços que toma conta do mercado e derruba o preço da commodity. Trump acredita que um acordo logo será firmado e anunciou, inclusive, que se reuniria com empresas petrolíferas ainda hoje.

O posicionamento trouxe esperanças ao mercado, que reagem de forma positiva. Durante a madrugada, os futuros do petróleo chegaram a subir mais de 10%.

Agora pela manhã, por volta das 8h, o WTI para maio avançava 9,55%. Já o Brent para junho subia 10,71%.

Só cresce

Por outro lado, o avanço do coronavírus nos Estados Unidos continua preocupando os investidores e os países seguem com os números no radar.

Os casos da doença dobraram nos Estados Unidos entre sexta-feira da semana passada e ontem. Já são mais de 200 mil infectados, o que torna o país o epicentro da pandemia no momento.

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A Casa Branca espera que o novo coronavírus mate até 240 mil pessoas nos próximos meses.

A preocupação também segue sendo a economia, por isso a importância de acompanhar os novos dados do país. Hoje, o país divulga os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego, que atingiram um recorde na semana passada. Amanhã, expectativa para o payroll.

Mas, em meio ao otimismo com o setor petrolífero, as bolsas asiáticas fecharam em alta firme.

Os índices futuros em Wall Street também avançam por volta de 2%. As bolsas europeias também avançam, mas a preocupação com o covid-19 segura os ganhos.

Ontem, o Ibovespa seguiu a toada negativa que tomou conta do exterior e terminou o dia com queda de 2,81%, aos 70.966,70 pontos.

A fala de Trump, que levantou a possibilidade de restringir voos vindos do Brasil, ajudou a derrubar ainda mais os papéis do setor aéreo e do turismo, com o destaque negativo ficando com Azul PN (-15,38%), CVC ON (-15,32%) e Gol PN ( -12,23%).

Bons olhos

Mesmo em meio ao mar vermelho do mercado brasileiro, a Petrobras conseguiu se destacar, se afastando da tendência vista no petróleo ontem. Hoje, a fala de Trump também deve influenciar positivamente os negócios da petroleira.

No pré-mercado americano, os ADRs da Petrobras saltavam mais de 8%, por volta das 8h30.

A empresa, que está bastante descontada, tem chamado a a atenção também por suas práticas trabalhistas durante o período de crise. Na semana passada, a companhia divulgou uma série de medidas para manter o seu fluxo de caixa positivo durante o período.

Ontem, a companhia teve um avanço de 2,22% em suas ações PN e 0,50% nas ações ON.

Contra o covid-19

O presidente Jair Bolsonaro finalmente aprovou a MP que disponibilizará um avale emergencial de R$ 600,000 por mês aos informais. A medida terá um custo de R$ 98 bilhões e deve atender 54 milhões de famílias.

A lentidão do governo em aprovar as medidas econômicas já divulgadas azeda o humor de investidores e da classe política. Foram três dias para o auxílio-emergencial ser aprovado e o pagamento começará apenas no dia 10 de abril. A contradição do presidente Jair Bolsonaro, que voltou a relaxar a fala em torno do isolamento social também geram mal-estar.

O governo anunciou ainda novas medidas que permite a redução da jornada de trabalho e do salário em até 70%, mas ao contrário da polêmica medida anunciada algumas semanas atrás, dessa vez o acordo prevê compensação salarial por parte do governo, com liberação de parte do seguro-desemprego. A medida, conhecida como MP do emprego e que foi detalhada ontem pelo governo, busca preservar empregos durante a crise.

Além disso, a Câmara aprovou ontem que empresas adiem por dois meses o recolhimento da contribuição previdenciária de funcionários. Já a Receita Federal anunciou a prorrogação da entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física para o dia 30 de junho.

No Brasil, a doença já infectou 6.836 pessoas e registrou 240 mortos. Segundo o próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o número pode ser ainda maior devido à falta de testes.

Mais Fed

O Federal Reserve aprovou uma nova medida para elevar o fluxo de crédito para consumidores e empresas descapitalizadas durante a crise causada pelo coronavírus, relaxando temporariamente os requisitos de capital para grandes bancos.

A nova regra vale por um ano.

Agenda

No Brasil, o dia começa com o IPC-Fipe (5h) e a arrecadação federal do mês de março (10h). Ainda nesta quinta-feira, a Fenabrave informa dados de vendas de veículos novos em março.

Nos Estados Unidos, três indicadores devem dar o tom d dia: balanaça comercial (9h30), pedidos do auxílio-desemprego (9h30) e encomendas à indústria (11h).

Fique de olho

  • Marco Gilberto Bellini foi eleito como presidente do conselho e Paulo Cezar da Silva foi eleito vice da Marcopolo.
  • Mudanças também na Raízen Energia, que comunicou ao mercado a eleição de Ricardo Dell Aquila Mussa como novo diretor presidente.
  • Na CVC, Leonel Andrade, ex-presidente da Smiles, tomou posse como CEO.
  • O Conselho da Localiza adiou o pagamento dos juros sobre capital próprio.
  • Enquanto isso, o Conselho da Sabesp propôs pagamento de dividendos de R$ 940,9 milhões. O crédito será feito em 26 de junho.
  • A Even anunciou programa de recompra de ações.
  • O Banco do Brasil adiou a assembleia que estava marcada para o próximo dia 30 de abril. A nova data determinada é de 30 de julho.

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