Ibovespa cai 0,5%, seguindo S&P 500, após superar os 100 mil pontos
Na máxima intradiária, o índice superou o patamar, atingindo os 100.191 pontos. A alegria, no entanto, durou pouco, e às 15:15 marcava 0,5% de queda

O Ibovespa começou a quinta-feira (9) em alta e superou pela primeira vez a marca de 100 mil pontos desde que o coronavírus desembarcou no Brasil. Na máxima intradiária, o índice superou o patamar, atingindo os 100.191 pontos. A última vez que ele ficou acima deste patamar havia sido em 6 de março.
A onda de otimismo, no entanto, durou pouco. O índice virou e a bolsa brasileira passou a operar em queda minutos depois. Por volta das 15:15, o Ibovespa caía 0,52%, para 99.255,44 pontos.
Em Wall Street, as bolsas têm direções opostas. Os índices S&P 500 e o Dow Jones caem 0,5% e 1,15%, respectivamente. Enquanto isso, o Nasdaq opera em alta de 0,4%.
O tom negativo ocorre apesar dos dados do emprego dos Estados Unidos melhores do que a expectativa. Os pedidos de seguro-desemprego na semana somaram 1,314 milhão, abaixo da previsão de 1,388 milhão.
A informação de que a Suprema Corte dos Estados Unidos determinou que Donald Trump apresente seus dados financeiros e tributários à procuradoria de Nova York aumentou o tom de cautela.
Além disso, há ainda um receito dos investidores sobre o avanço do coronavírus nos Estados Unidos, que pode atrasar a recuperação da economia.
Leia Também
Cinco bancos perdem juntos R$ 42 bilhões em valor de mercado — e estrela da bolsa puxa a fila
O país voltou a reportar mais de 60 mil novos casos de covid-19 em 24 horas, após ter esse número reduzido para 50 mil há alguns dias.
O dólar à vista opera em queda pela manhã. Por volta de 12h50, a moeda americana estava cotada em R$ 5,31, queda de 0,55%.
Destaques do pregão
O destaque negativo do Ibovespa é a ação da Braskem. Uma decisão da justiça de Alagoas incluiu quase 2 mil imóveis em uma área de extração de sal-gema. Com isso, a empresa prevê despesas de R$ 1,6 bilhão.
O papel do IRB Brasil, que chegou a cair cerca de 10% ao longo da manhã, tem perdas de 1,39%. O mercado reage negativamente ao anúncio feito pela manhã de que a resseguradora fará um aumento de capital de até R$ 2,3 bilhões.
O anúncio precifica as ações cerca de 25% abaixo da cotação no pregão de ontem e deve impor uma diluição nos acionistas — já que as divisões de seguros dos bancos Bradesco e Itaú vão acompanhar a operação.
Entre as altas, o destaque é a ação da Eletrobras. As ações ordinárias (ELET3) e preferenciais (ELET6) sobem no mínimo 8% no pregão de hoje. Os papéis reagem à notícia publicada no jornal Valor Econômico, segundo a qual o governo negocia mudanças no projeto de lei já enviado ao Congresso que trata da privatização da empresa.
Dólar e juros
A moeda norte-americana opera em alta em relação ao real de 0,46%, no preço de R$ 5,37. No ano, a divisa sobe quase 34%, muito impactada pelo temor financeiro gerado pelo coronavírus e pelo enfraquecimento da atividade brasileira causado pelo choque.
Os pares emergentes do real, como o rublo russo, o peso mexicano e o rand sul-africano, operam próximos da estabilidade.
Enquanto isso, os juros futuros dos contratos de depósitos interbancários operam em queda na sessão de hoje. O movimento ocorre tanto nos vértices mais curtos quanto nos mais longos.
O mercado continua a ponderar as chances de mais um alívio na taxa básica de juros, a Selic, que atualmente já se encontra na sua mínima histórica. Em suas comunicações recentes, o Banco Central deixou a porta aberta para mais uma redução de 0,25 ponto na taxa básica de juros, caso necessário.
- Janeiro/2021: de 2,130% para 2,115%;
- Janeiro/2022: de 3,1% para 3,08%;
- Janeiro/2023: de 4,19% para 4,14%;
- Janeiro/2025: de 5,69% para 5,6%.
Fechamento de ontem
O Ibovespa teve um dia de otimismo nesta quarta-feira (8), puxado por bons indicadores do varejo. O índice fechou em 99.769,88 pontos, uma alta de 2,05%.
No mercado de câmbio, também tivemos uma rodada bastante favorável: o dólar à vista caiu 0,63%, a R$ 5,3496, após duas altas consecutivas. A moeda americana têm oscilado entre R$ 5,30 e R$ 5,40 desde o começo do mês.
Petrobras (PETR4), Gerdau (GGBR4) e outras 3 empresas pagam dividendos nesta semana; saiba quem recebe
Cinco companhias listadas no Ibovespa (IBOV) entregam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na terceira semana de agosto
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições