Ibovespa acompanha Wall Street e tenta recuperação; dólar se estabiliza após definição da PTax
Expectativa em torno de acordo bipartidário sobre medidas de estímulo à economia dos EUA desanuvia clima nos mercados financeiros internacionais

O Ibovespa aproveita a melhora do humor nos mercados financeiros internacionais e tenta reaver a marca dos 95 mil pontos diante da perspectiva de um novo pacote de estímulo nos Estados Unidos e ensaia uma recuperação neste último pregão de setembro.
Os principais índices de ações de Wall Street operam em alta nesta quarta-feira depois de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, ter-se declarado otimista quanto a um acordo bipartidário sobre um novo pacote de estímulo à economia norte-americana.
Na Europa, as bolsas de valores chegaram a esboçar uma reação com a notícia, mas fecharam em queda por causa dos temores relacionados com o avanço da pandemia do novo coronavírus pelo Velho Continente.
Por volta das 16h45, o Ibovespa operava em alta de 1,33%, aos 94.825 pontos.
O principal índice de ações da B3 caminha para encerrar o mês em queda, mas investidores veem espaço para um pouco de recuperação depois de o Ibovespa ter caído mais de 3,5% nas últimas duas sessões.
De acordo com Mnuchin, um acerto entre democratas e republicanos poderia ocorrer ainda esta semana.
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Nos EUA, os comentários do secretário colocaram em segundo plano a repercussão do bate-boca em que se transformou o primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden com vistas às eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.
Também ficam em segundo plano neste momento os temores relacionados com a deterioração do cenário fiscal no Brasil.
Mais tarde, uma fala do líder republicano no Senado, Mitch McConnell, alegando que o Congresso ainda estaria "muito longe" de um acordo bipartidário apagou parte da alta nos mercados de ações.
Petrobras acompanha alta do petróleo e puxa Ibovespa
Entre os ativos negociados na B3, as ações da Petrobras exercem grande impacto sobre o Ibovespa ao se beneficiarem da aceleração da alta do petróleo nos mercados internacionais depois de o Departamento de Energia dos EUA ter reportado queda semanal nos estoques estratégicos da commodity.
O noticiário envolvendo a companhia estatal de petróleo conta ainda com a retomada, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do julgamento sobre a venda de refinarias da empresa.
Outro destaque fica por conta dos papéis da Raia Drogasil, que acaba de anunciar um novo plano de expansão.
Ao mesmo tempo, as ações ON da IRB Brasil voltam a ter bom desempenho hoje depois de a agência de avaliação de risco de crédito Standard & Poor's ter atribuído rating nacional AAA à companhia de resseguros.
A Minerva, por sua vez, subia apesar de a China ter anunciado mais cedo a suspensão por uma semana das importações de produtos bovinos oriundos da unidade da empresa em Barretos, no interior de São Paulo.
Dólar e juro
O mercado de câmbio firmou-se em queda na parte da tarde desta quarta-feira, depois do fim da disputa entre os agentes do mercado em torno da formação da taxa PTax.
Mais cedo, a moeda norte-americana apresentou intensa volatilidade. Por volta das 16h45, o dólar operava em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,6150.
Já os contratos de juros futuros fecharam em queda em meio a um movimento de ajuste intensificado pela queda do dólar.
Nas sessões anteriores as taxas de DI haviam absorvido grande parte da percepção de deterioração do cenário fiscal brasileiro.
Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:
- Janeiro/2022: de 3,170% para 3,050%;
- Janeiro/2023: de 4,660% para 4,510%;
- Janeiro/2025: de 6,620% para 6,500%;
- Janeiro/2027: de 7,610% para 7,480%.
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