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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Sob pressão

Ibovespa cai mais de 2%, afetado pelo pessimismo nos EUA; dólar sobe a R$ 5,25

O Ibovespa opera em queda firme desde o início do dia e luta para manter os 70 mil pontos, em meio à visão mais pessimista da Casa Branca a respeito do surto de coronavírus nos EUA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
1 de abril de 2020
10:31 - atualizado às 15:42
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Mesmo após desabar quase 30% em março, o Ibovespa começou o mês de abril com o pé esquerdo: o índice iniciou a sessão desta quarta-feira (1) em queda firme e vai lutando para tentar se sustentar acima dos 70 mil pontos — e a bolsa brasileira não está sozinha nessa maré negativa.

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Por volta de 15h45, o Ibovespa recuava 2,42%, aos 71.255,00 pontos, após chegar aos 69.568,56 pontos na mínima do dia (-4,73%). Assim, o índice brasileiro vai em linha com os demais mercados acionários do mundo: na Europa e nos Estados Unidos, as principais praças caem mais de 3%.

A situação é igualmente tensa no mercado de câmbio: no mesmo horário, o dólar à vista subia 1,21%, a R$ 5,2596 — na máxima, tocou os R$ 5,2741 (+1,49%). O dia é de valorização da moeda americana em relação às divisas de países emergentes.

  • Eu gravei um vídeo para explicar a dinâmica por trás dessa nova rodada de perdas nas bolsas globais. Veja abaixo:

Toda essa onda de cautela se deve às sinalizações preocupantes emitidas ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em pronunciamento, ele disse que as próximas semanas serão 'muito dolorosas' — a previsão da Casa Branca é de cerca de 240 mil mortos no país por causa do coronavírus.

Esse tom mais sombrio assumido pelo governo americano mexe com a confiança dos investidores, e nem mesmo os dados mais animadores da economia dos EUA serviram para injetar ânimo nas negociações.

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Mais cedo, a ADP reportou um corte de 27 mil empregos no setor privado do país em março, resultado melhor que o projetado pelos analistas consultados pelo Wall Street Journal, de fechamento de 125 mil vagas no período.

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Há pouco, foi a vez dos dados PMI de atividade do setor industrial superarem as expectativas: o indicador caiu de 50,7 em fevereiro para 48,5 em março — a projeção era de baixa mais acentuada, a 47,3.

Alívio e cautela no Brasil

O mau humor visto lá fora acaba ofuscando um eventual alívio causado pelo tom mais conciliador adotado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ontem, em pronunciamento à nação, ele assumiu a existência da crise do coronavírus e reforçou os esforços do governo para prestar auxílio econômico emergencial.

Mas, apesar dessa fala mais amena, fato é que os ânimos em Brasília continuam bastante tensos. A medida de apoio aos trabalhadores informais aprovada pelo Senado, liberando o pagamento do auxílio de R$ 600, ainda precisa da sanção presidencial, o que provoca irritação em parte da classe política.

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No ministério da Economia, faa-se em entraves para a disponibilização dos recursos, prevista para depois do dia 16 de abril. O próprio ministro Paulo Guedes chegou a condicionar a liberação do auxílio à aprovação de uma PEC, o que criou mal-estar.

Juros oscilam

Apesar do tom mais pressionado do dólar à vista, as curvas de juros futuros exibe um tom relativamente estável nesta quarta-feira. Os investidores dividem-se entre a cautela global e a percepção de que a Selic deverá ser cortada para dar sustentação à economia brasileira:

  • Janeiro/2021: de 3,23% para 3,27%;
  • Janeiro/2022: de 4,05% para 4,23%;
  • Janeiro/2023: de 5,41% para 5,57%;
  • Janeiro/2025: de 6,75% para 7,07%.

Top 5

As exportadoras voltam a aparecer entre s ativos de melhor desempenho do Ibovespa nesta quarta-feira. Veja abaixo:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
JBSS3JBS ON21,17 +4,08%
VIVT4Telefônica Brasil PN50,45 +2,18%
MRFG3Marfrig ON9,03 +2,03%
SUZB3Suzano ON36,38 +1,65%
BRFS3BRF ON15,21 +0,80%

No lado oposto, destaque para as ações ligadas ao setor de viagens — vale lembrar que, ontem, Donald Trump disse estar analisando uma suspensão nas viagens entre os EUA e diversos outros países, incluindo o Brasil:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
AZUL4Azul PN14,72 -16,13%
CVCB3CVC ON9,46 -14,77%
GOLL4Gol PN9,92 -12,75%
VVAR3Via Varejo ON4,69 -11,17%
BPAC11BTG Pactual units29,91 -10,02%

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