Fundos imobiliários de tijolo subiram 6% em junho; FII de shoppings ainda caem 21% no ano
Fundos imobiliários de papel, por sua vez, valorizaram, em média, só 3% no mês passado, segundo indicadores calculados pelo Banco Inter

Os fundos imobiliários "de tijolo" se valorizaram 6,0% em junho, enquanto os fundos "de papel" subiram 3,0%, mostrando a continuidade da "tendência de recuperação" do mercado de fundos de investimento imobiliário (FII) no mês, diz relatório divulgado pelo Banco Inter.
Esses foram os desempenhos percentuais dos índices de FII calculados e divulgados pela instituição financeira, o IFI-E, que representa os fundos que investem efetivamente em imóveis físicos, e o IFI-D, que representa os fundos que investem em títulos de renda fixa atrelados ao mercado imobiliário, como os CRI e as LCI.
"A recuperação no mercado de fundos imobiliários vai em linha com a retomada da atividade econômica e redução das medidas de isolamento social na maioria dos estados brasileiros. Ainda podemos observar ajustes no preço dos ativos à medida que incertezas em relação à economia começam a reduzir", diz o relatório.
No mesmo mês, o Índice de Fundos Imobiliários da B3 (IFIX), que não faz distinção setorial, nem por tipo de ativo, teve alta de 5,59%, mas ainda acumulava perda de 12,24% em seis meses. Os índices do Inter também estão negativos no acumulado do ano: o IFI-E teve queda de 14,00% no primeiro semestre, enquanto o IFI-D tem retorno negativo de 7,5%.
Fundos de shoppings têm o pior desempenho do ano
Os fundos de shopping centers, diz o relatório, ainda apresentam o pior desempenho do ano, com queda média de 21%. Contudo, com a reabertura dos shoppings em grande parte do Brasil em junho, estes fundos estão entre os melhores desempenhos do mês.
Para o Inter, os FIIs continuam sendo uma boa opção de diversificação de investimento. "Mesmo considerando uma redução nos dividendos devido à renegociação de alguns aluguéis, o retorno esperado para o IFI-E permanece atrativo. No caso do IFI-D, a precificação atual incorpora uma elevação na inadimplência no cenário mais adverso, e novas reduções de juros podem significar futuros ganhos de capital para esses ativos", diz o relatório.
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