🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Pressão nos mercados

Ibovespa segue em queda; mercados reagem de modo tímido ao acordo EUA-China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiantou alguns números do acordo comercial firmado com a China, mas as revelações não foram capazes de animar o mercado. Com isso, o Ibovespa permanece no vermelho e o dólar sobe a R$ 4,17

Victor Aguiar
Victor Aguiar
15 de janeiro de 2020
10:24 - atualizado às 17:21
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Após meses de negociações, a primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China foi assinada nesta quarta-feira (15). A conclusão dessa etapa era aguardada pelos mercados, mas sinais mistos emitidos durante a cerimônia — somados a uma nova decepção com a economia brasileira — trazem cautela ao Ibovespa e ao dólar à vista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A assinatura em si já tinha sido precificada pelos agentes financeiros. Assim, os investidores estavam de olho nas informações e sinais a serem emitidos pelas autoridades — e o pacote trouxe dados positivos e negativos.

A resultante dessas forças foi neutra para os mercados globais, que mantiveram o ritmo visto durante a tarde. Por volta de 17h05, o Ibovespa operava em queda de 1,04%, aos 116.403,88 pontos; o dólar à vista fechou em alta de 1,30%, a R$ 4,1843 — a maior cotação desde 5 de dezembro.

No exterior, a reação aos discursos da autoridade americana também foi tímida: o Dow Jones (+0,39%), o S&P 500 (+0,16%) e o Nasdaq (+0,11%) mantiveram o sinal positivo, sem passar por grandes turbulências.

Em cerimônia realizada na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que, com a assinatura da primeira fase do acerto, a China se compromete a investir US$ 200 bilhões em serviços e produtos americanos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desse montante, US$ 50 bilhões dizem respeito a itens agrícolas, e outros US$ 50 bilhões referem-se a suprimentos de energia. Questões de propriedade intelectual também foram endereçadas no acordo.

Leia Também

Tais dados foram bem recebidos pelo mercado, que conseguiu quantificar o tamanho do acordo entre Washington e Pequim. No entanto, a informação de que as tarifas impostas por ambas as partes até o momento continuarão valendo — as sobretaxações só serão retiradas numa segunda fase — contribuiu para trazer cautela às negociações.

Afinal, por mais que a primeira etapa do acordo tenha sido concluída, fica claro que o tema da guerra comercial está longe de ser resolvido. Assim, o alívio imediato veio acompanhado de uma preocupação no médio/longo prazo.

Cautela doméstica

Por aqui, há um fator extra de estresse: o mercado reage com prudência aos dados decepcionantes da economia brasileira. Segundo o IBGE, as vendas no varejo em novembro avançaram apenas 0,6% em relação a outubro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por mais que o resultado tenha sido positivo, o número veio abaixo da média das projeções de analistas ouvidos pelo Broadcast, que trabalhavam com uma expansão de 1,20% no período.

Assim, os dados do varejo somam-se aos indicadores mais fracos da produção industrial na semana passada, criando dúvidas quanto à retomada da economia doméstica — e a inflação mais pressionada também contribui para esfriar os ânimos por aqui.

"O que esta pesando aqui é mais um indicador ruim de atividade, ainda mais considerando a injeção de recursos do FGTS na economia e as promoções da Black Friday", diz um analista.

A leitura de que a atividade ainda sofre para ganhar tração aumentou as apostas num novo corte da Selic pelo Banco Central, de modo a fornecer mais estímulo à economia. Assim, as curvas de juros terminaram a sessão em baixa, refletindo essa percepção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Confira abaixo como ficaram os principais DIs:

  • Janeiro/2021: de 4,44% para 4,39%;
  • Janeiro/2023: de 5,66% para 5,56%;
  • Janeiro/2025: de 6,38% para 6,32%;
  • Janeiro/2027: de 6,75% para 6,71%.

Em resposta aos dados mais fracos que o esperado no varejo, as ações de empresas do setor operam em baixa nesta quarta-feira. É o caso de Lojas Americanas PN (LAME4), em queda de 0,65%; de Magazine Luiza ON (MGLU3), com desvalorização de 0,54%; de Lojas Renner ON (LREN3), com perda de 1,01%; e de Cia Hering ON (HGTX3), com recuo de 2,70%.

O tom mais apreensivo também afeta as ações dos bancos, que desde o início do ano têm apresentado uma performance bastante fraca. Itaú Unibanco PN (ITUB4) cai 1,23%, Bradesco PN (BBDC4) recua 1,81%, Banco do Brasil ON (BBAS3) tem baixa de 1,87% e as units do Santander Brasil tem perda de 1,72%.

Vale lembrar, ainda, que ocorre hoje o vencimento de opções sobre o índice futuro do Ibovespa, fator que sempre traz volatilidade aos papéis de maior peso na composição da carteira — caso dos bancos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Otimismo nos EUA

O bom desempenho das bolsas americanas e o fortalecimento do dólar se deve ao otimismo dos agentes financeiros em relação ao país: mais cedo, o diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, larry Kudlow, afirmou que a administração Trump pretende promover mais cortes de impostos ainda neste ano.

A notícia trouxe otimismo às negociações nos Estados Unidos, dando força aos índices acionários. No câmbio, a notícia fez o dólar ganhar terreno em relação ás moedas de países emergentes, como o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno e o peso colombiano, entre outras.

O real, contudo, é uma das piores divisas nesse grupo, uma vez que, internamente, as preocupações a respeito da economia doméstica trazem pressão aos ativos.

Top 5

Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa nesta quarta-feira:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Marfrig ON (MRFG3): +4,58%
  • B2W ON (BTOW3): +2,52%
  • IRB ON (IRBR3): +2,42%
  • Suzano ON (SUZB3): +0,93%
  • JBS ON (JBSS3): +0,80%

Confira também as maiores perdas do índice no momento:

  • Cogna ON (COGN3): -3,36%
  • Cia Hering ON (HGTX3): -2,94%
  • B3 ON (B3SA3): -2,87%
  • Gol PN (GOLL4): -2,58%
  • Cielo ON (CIEL3): -2,54%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar