🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Agora vai!

Governo anuncia acordo com partidos para votar relatório da reforma da Previdência nesta 3ª feira

Divulgação do acordo foi feita durante uma coletiva de imprensa entre Major Vitor Hugo, Marcelo Freitas e Rogério Marinho

Eduardo Campos
Eduardo Campos
23 de abril de 2019
13:35 - atualizado às 13:49
Major Vitor Hugo
Major Vitor Hugo - Imagem: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO), anunciou há pouco que um acordo foi fechado com todos o partidos, excluindo a oposição, para que o parecer do relator Marcelo Freitas (PSL-MG) sobre a admissibilidade da reforma da Previdência seja votado nesta terça-feira, 23, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

A divulgação do acordo foi feita durante uma coletiva de imprensa entre Vitor Hugo, Freitas, o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) e o secretário da Previdência, Rogério Marinho.

Em sua fala, Freitas afirmou que "o acordo buscou bons pontos" que serão apresentados em uma complementação de voto. Dessa forma, não será possível que deputados da oposição peçam vista, o que poderia atrasar ainda mais a votação.

Ainda segundo Freitas, serão quatro os pontos alterados na reforma: o fim da multa do FGTS a ser paga para aposentados, a aposentadoria compulsória dos membros do STF, a indicação do Distrito Federal como único foro para recebimento das ações envolvendo a reforma e a prerrogativa compartilhada entre executivo e legislativo para propor alterações em regras previdenciária, parte da chamada desconstitucionalização da Previdência.

Freitas também ressaltou que a oposição foi ouvida "mas não quer dizer que participam do acordo".

Já Marinho afirmou que a reforma é uma pauta que transcende o governo. "É uma pauta da sociedade". O secretário lembrou que etapa mais relevante do processo será a da comissão de mérito. Ali devem ser apresentados os trabalhos técnicos que embasam a proposta.

Ele disse, ainda, que a transparência desse projeto foi maior que a apresentada por governos anteriores, pois foram divulgados dados desagregados.

Marinho voltou a dizer que não há sigilo sobre nada. O que existe são documentos preparatórios, que têm acesso restrito momentâneo. Mas que amanhã sua equipe começa a atender os pedidos dos deputados pelos dados.

E por falar em oposição...

Após a coletiva da equipe de governo, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse que a oposição vai atuar para postergar a votação na sessão de hoje da CCJ. Ela também afirmou que as mudanças no texto são um sinal da falta de força do governo.

A deputada afirmou que o sigilo sobre os dados é algo inconstitucional, assim como a proposta para adoção de um regime de capitalização.

Fegahali também falou que a oposição pretende reunir 113 assinaturas entre os deputados pedindo uma suspensão temporária da tramitação da proposta por 20 dias.

Tem acordo, mas deve demorar

A sinalização de um acordo entre o governo e, sobretudo, os partidos do chamado Centrão pode garantir a vitória da equipe econômica na CCJ, mas isso não significa que ela necessariamente será rápida.

Antes mesmo da abertura da sessão, estão protocolados na comissão diversos requerimentos relacionados à falas, pautas e outros temas, algo que deverá estender a reunião do colegiado por algumas horas.

Compartilhe

SENADO RACHADO

Votação da reforma tributária na CCJ do Senado é adiada e fica para 16 de março; entenda

23 de fevereiro de 2022 - 17:46

Nos bastidores, aliados veem movimentação de Pacheco em prol de reeleição no comando do Congresso em fevereiro do ano que vem

Nova data

Votação da reforma administrativa é adiada para próxima terça-feira na CCJ

20 de maio de 2021 - 11:55

Não foram aceitos dispositivos que permitiriam ao governo extinguir autarquias, como o Ibama e o INSS, por exemplo, por decreto

Movimentação na Câmara

Reforma administrativa vai hoje à CCJ, afirma Lira

9 de fevereiro de 2021 - 9:03

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevê a reestruturação do chamado RH do Estado

mudança no calendário

CCJ adia votação da PEC de fundos para março após relator retirar mudança no teto

19 de fevereiro de 2020 - 12:28

Votação da medida na comissão foi adiada para 4 de março; relator havia proposto que, por um ano, as despesas a serem desvinculadas de fundos obrigatórios não se sujeitariam à regra do teto

na pauta

CCJ do Senado aprova projeto da prisão após 2ª instância por 22 votos contra 1

10 de dezembro de 2019 - 13:46

Tema ganhou força no Congresso com a decisão do STF de exigir a tramitação completa de um processo judicial para que um condenado seja preso

Com o pé em 2020

PECs só serão votadas no próximo ano, diz Simone Tebet

5 de dezembro de 2019 - 9:47

Inicialmente, o governo esperava votar pelo menos a PEC emergencial neste ano. A proposta, porém, enfrenta resistência entre os parlamentares

pra por na agenda

Propostas do pacote econômico serão votadas na CCJ em fevereiro, diz presidente da comissão no Senado

4 de dezembro de 2019 - 12:56

Inicialmente, o governo esperava votar pelo menos a PEC emergencial neste ano. A proposta, porém, enfrenta resistência entre os parlamentares

Tudo o que vai mexer com o seu dinheiro hoje

Aquele 1% dos gringos…

15 de outubro de 2019 - 10:44

Se você acompanha o Seu Dinheiro deve ter percebido que uma sequência de ofertas de ações está rolando na bolsa neste ano. O volume de captações caminha para um recorde. Mas o Vinícius Pinheiro reparou que há uma peculiaridade nessa questão: a maioria das empresas que pegou dinheiro na bolsa em 2019 já estava listada. […]

começando os trabalhos

Simone Tebet abre sessão para votação do parecer da reforma da Previdência

1 de outubro de 2019 - 11:54

Novo parecer de Jereissati deve ser aprovado com folga na CCJ. São necessários pelo menos 14 dos 27 votos – maioria simples – e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), estima ter pelo menos 19 votos favoráveis ao texto

Mais um adiamento

Votação da reforma na CCJ e no plenário do Senado é adiada para semana que vem

24 de setembro de 2019 - 11:59

Em uma reunião realizada nesta manhã com líderes até mesmo da oposição e a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), ficou acertado que a pauta será votada pelo colegiado na próxima terça-feira (1º de outubro) e pelo plenário da Casa, na quarta-feira

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar