Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência
Proposta teve 379 votos favoráveis e 131 votos contrários. Vencida essa etapa, parlamentares vão analisar os destaques que tentam modificar o texto
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou por 379 votos a 131 o texto-base da reforma da Previdência. Eram necessários 308 votos. Agora, os deputados partem para a análise dos destaques, que são tentativa de modificar o texto principal. Foi votado apenas um destaque na noite de hoje, a sessão será retomada amanhã.
O número de votos favoráveis ficou bem acima da margem de 320 a 340 votos que vinha sendo observada durante as etapas anteriores de derrubada de requerimentos para retirada de pauta, votação artigo por artigo e admissibilidade de emendas individuais.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse, antes de encerrar a votação, que esse é um momento histórico, destacou o respeito dentro do Parlamento e colocou a reforma tributária e redução do Estado como agendas futuras. Também disse que é o "centrão" que está fazendo a reforma, apesar de ser associado a coisas negativas.
Maia também disse que não tem interesse de tirar prerrogativas do presidente da República, mas que durante 30 anos tiraram importância da Casa, e que seu papel é recuperar a força da Câmara, que é a síntese da sociedade.
Maia disse, ainda, que não há saída fora da política e que não tem investidor de longo prazo que investa em país que ataca as instituições. Segundo Maia, o Congresso e o STF têm sido atacados de forma exagerada, mas que ele não saiu do seu objetivo de fazer a votação de hoje.
Aliás, Maia foi bastante elogiado ao longo de toda sessão, por governistas e até por partidos de oposição. Ele sai bastante fortalecido desse processo. O líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo, falou que o protagonismo do Parlamento não sublima o governo. Fala interessante, ainda mais se lembrarmos que ele teve alguns estranhamentos com Maia.
Leia Também
Sobre os destaques, até o momento são 20 apresentados. Já há acordo, mesmo que parcial, para mudar a regra de benefício para as mulheres. Um assunto que parecia superado, dos policiais, voltou à mesa de negociações e pode gerar atritos, já que tem apoio do governo e pode estimular que outras mudanças sejam apresentadas. Foi avaliado e rejeitado por 265 a 184 um destaque sobre possibilidade idades diferentes para professores. Há outro destaque tratando dessa mesma categoria.
A emenda do partido Novo, sobre inclusão de Estados e municípios, foi retirada, pois se negocia um acordo para avaliar essa possibilidade em andamento no Senado, próxima parada da reforma depois de votada em segundo turno na Câmara.
Legal, mas e agora?
Depois de terminar a tramitação na Câmara e tudo indica que o segundo turno de votação ocorrerá ainda nesta semana, a reforma vai à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Por lá, os senadores também poderão fazer mudanças. Se isso acontecer, o texto tem de voltar para apreciação dos deputados.
Mas independentemente desse trâmite, as atenções devem se centrar agora, no que vem depois. Maia já desenhou sua agenda. Hoje mesmo, esteve na instalação da Comissão Especial da reforma tributária, onde destacou a responsabilidade e protagonismo do Parlamento.
No entanto, esse é um tema que também está na agenda no Senado e nos planos da equipe econômica do governo. Se a ideia é mesmo fazer uma reforma ou simplificação tributária essas diferentes propostas terão de se encontrar. Tomara que não passemos a ouvir que investidores e empresariados aguardam, agora, a aprovação dessa reforma para tomar decisões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse que depois da reforma só teremos notícias boas. Fica a expectativa com essa agenda que o ministro está preparando com sua equipe e que seria composta de ações que independem do Congresso. Entre elas, estaria uma esperada liberação de conta ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e um avanço na agenda de privatizações.
Por ora, podemos afirmar que a pretendida economia fiscal com a reforma ficou acima do esperado pelo mercado, onde os mais otimistas falavam em R$ 700 bilhões. Mas apenas com o fim do processo teremos uma real dimensão do impacto fiscal da medida.
Paulo Guedes queria R$ 1 trilhão e sua capitalização, mas não deu. Há uma promessa de voltar a debater a capitalização, mas dificilmente isso deve acontecer.
Como disse o próprio relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), ainda é preciso avançar mais no tema Previdência, buscando acabar com os regimes próprios, criando um sistema verdadeiramente único para todos. Enquanto tiver gente se aposentando com idades diferentes e carregando integralidade e paridade, não se pode falar em sistema “justo”.
Aliás, temos de torcer, também, para que não tenhamos um terceiro turno no Judiciário, mas certamente se não a reforma toda, alguns pontos devem chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Agora o juro cai?
Outro ponto que deve acirrar as discussões é se o Comitê de Política Monetária (Copom) vai retomar os cortes da Selic, atualmente fixada em 6,5% ao ano, na reunião de 31 de julho.
Em sua comunicação oficial, o Banco Central (BC) falava da importância de avanços concretos na agenda de reformas. Mas seu presidente, Roberto Campos Neto, já disse, mais de uma vez, que não há ligação mecânica entre etapas de aprovação da reforma e atuação do Copom. O BC quer saber do impacto da reforma na inflação e nas expectativas.
Também no mercado, fica a dúvida se teremos a tradicional correção de preços na bolsa de valores, no clássico compra no boato e vende no fato.
Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores
Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania
Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano
No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027
Metrô de São Paulo começa a aceitar pagamento com cartão de crédito e débito direto na catraca; veja como vai funcionar
Passageiros já podem usar cartões de crédito ou débito por aproximação na catraca, mas integração com ônibus continua exclusiva do Bilhete Único
CNH sem autoescola: quais são os requisitos para o instrutor autônomo?
Nova resolução do Contran cria o instrutor autônomo e detalha os requisitos para atuar na formação de condutores no modelo da CNH sem autoescola
Contran toma decisão irrevogável sobre o projeto da CNH sem autoescola
Nova resolução do Contran libera a CNH sem autoescola, cria instrutor autônomo, reduz carga horária prática e promete queda de até 80% no custo da habilitação
Flamengo torce contra rival para fechar o ano como clube brasileiro com maior arrecadação em 2025
Mesmo com o tetracampeonato da Libertadores 2025 e mais de R$ 177 milhões em premiações, o Flamengo ainda corre atrás de rival na disputa pela maior arrecadação do futebol brasileiro neste ano
Black Friday 2025 e décimo terceiro levam o Pix a novo recorde de movimentação diária
Transações superam a marca anterior e consolidaram o Pix como principal meio de pagamento digital do país
Mercado corta projeção para inflação de 2025 — de novo —, mas juros continuam estacionados neste ano e no próximo
Economistas consultados pelo BC esperam que tendência de arrefecimento dos preços perdure neste ano, mas siga quase estável no próximo
Essa cidade foi derrubada por uma empresa privada para dar lugar a um reservatório — e o que existe lá hoje é surpreendente
Cidade fluminense destruída para ampliar um reservatório ganha novo significado décadas depois, com parque ecológico
Relatório Jolts, discurso de Powell e balança comercial do Brasil são destaques da agenda econômica
Os investidores ainda acompanham divulgação do IPC-Fipe de novembro, além do PIB do 3º trimestre do Brasil e da Zona do Euro
Imposto de Renda: Lula fará pronunciamento neste domingo (30) sobre medida que altera a tributação
A fala será transmitida às 20h30 e trará como principal anúncio a nova faixa de isenção para R$ 5 mil além de mecionar os descontos extras para rendas intermediárias
Plano da Petrobras (PETR4), despencada da Hapvida (HAPV3) e emergentes no radar: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
O anúncio estratégico da estatal, a forte queda da operadora de saúde e a análise do Morgan Stanley com Brasil em destaque; veja o que mais movimentou o SD
Ganhador da Mega-Sena 2945 embolsa prêmio de mais de R$ 27 milhões com aposta simples
Não foi só a Mega-Sena que contou com ganhadores na categoria principal: a Lotofácil teve três vencedores, mas nenhum deles ficou milionário
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: Vamos (VAMO3) lidera ganhos da semana, Hapvida (HAPV3) fecha como pior ação
Dólar recua, inflação segue dentro da meta e cenário de juros favorece fluxo de investidores
Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, é liberado da prisão com medidas cautelares; veja o que acontece agora
A desembargadora Solange Salgado da Silva concedeu o habeas corpus com a justificativa de que os delitos atribuídos ao banqueiro “não envolvem violência ou grave ameaça à pessoa”
Final da Libertadores 2025: veja quando e onde assistir a Palmeiras x Flamengo
A Final da Libertadores 2025 coloca Palmeiras x Flamengo frente a frente em Lima; veja horário, onde assistir e detalhes da grande decisão
Olho no prêmio: Mega-Sena acumula e vai pagar R$ 27 milhões
Segundo a Caixa, o próximo sorteio acontece neste sábado, dia 29 de novembro, e quem vencer pode levar essa bolada para casa
Todos nós pagaremos a conta da liquidação do Banco Master, dizem especialistas; veja qual será o impacto no seu bolso
O FGC deve pagar os credores do Master e, assim, se descapitalizar. O custo para o fundo reconstituir capital será dividido entre todos
A cidade mais segura do estado de São Paulo fica a menos de 1 hora da capital; onde é e o que fazer?
A 40 km da capital paulista, essa cidade é uma das mais antigas de São Paulo e preserva um rico patrimônio histórico
Primeira parcela do 13º cai hoje (28); veja quem recebe, como calcular e o que muda na segunda parte
O 13º começa a entrar na conta dos brasileiros com a liberação da primeira parcela, sempre maior por não incluir descontos
