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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Mercados otimistas

Ibovespa se afasta das máximas e flutua perto da estabilidade; dólar cai a R$ 4,06

Apesar dos dados econômicos mais fortes na China e nos Estados Unidos, o Ibovespa encontra dificuldade para se sustentar no campo positivo. O dólar, por outro lado, fechou em queda de mais de 1%

Victor Aguiar
Victor Aguiar
16 de dezembro de 2019
10:32 - atualizado às 17:42
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Mais uma sessão, mais um recorde para o Ibovespa. O enredo parecia claro desde a abertura — só que, com o passar do tempo, o índice foi perdendo força e, a poucos minutos do fechamento, já flerta com o campo negativo.

Apesar de todo o bom humor visto nos mercados externos, o Ibovespa agora opera em leve baixa de 0,02%, aos 112.545,42 pontos — na máxima, foi aos 113.196,83 pontos (+0,56%), rompendo pela primeira vez o nível dos 113 mil pontos.

O mercado de câmbio, por outro lado, não titubeou: o dólar à vista fechou em forte baixa de 1,11%, a R$ 4,0620 — a menor cotação de encerramento desde 5 de outubro, quando a divisa era negociada a R$ 3,9949. Com o desempenho de hoje, a moeda americana completa uma sequência de nove quedas nas últimas onze sessões.

Em linhas gerais, há três vetores influenciando as negociações nesta segunda-feira (16), todos eles externos. Como pano de fundo, aparece o alívio na guerra comercial entre Estados Unidos e China, mas informações referentes às economias dos dois países também contribuem para dar força às bolsas globais e trazer alívio ao dólar.

Bandeira branca

Conforme anunciado pelos governos duas potências na última sexta-feira (13), americanos e chineses acertaram as bases para a primeira fase de um acordo comercial mais amplo. A assinatura formal do acordo deve ocorrer apenas em 2020, mas fato é que algumas medidas práticas já foram tomadas.

Em destaque, aparece a suspensão, pelo Casa Branca, da nova rodada de tarifas a serem impostas sobre as importações chinesas, que começariam a valer a partir de ontem. O cancelamento dessas sobretaxas era visto como essencial pelos mercados, já que a lista de produtos afetados englobava itens de tecnologia, como smartphones e laptops — o que poderia afetar diretamente o consumidor americano.

Além do fim dessas taxas, também ficou acertado que ambas as partes comprarão volumes maiores de determinados itens — o detalhamento mais amplo das medidas, contudo, ainda não foi revelado.

De qualquer maneira, a notícia é positiva e coopera para trazer alívio às tensões comerciais no mundo. Por mais que essa primeira fase esteja longe de encerrar as disputas, há a percepção de que, agora, as disputas tendem a gerar impactos menos intensos na economia global.

Em meio a esse contexto, a maior parte das bolsas da Ásia fechou a sessão desta segunda-feira em alta. No entanto, o continente também trouxe um segundo fator positivo para os mercados financeiros mundiais nesta segunda-feira.

Retomada na China

Em paralelo ao acerto comercial com os americanos, também há a percepção de fortalecimento da economia chinesa. Mais cedo, o país asiático informou a expansão na produção industrial e nas vendas no varejo em novembro, e num ritmo muito maior que o previsto pelos analistas.

A notícia ajuda a dar força aos papéis de empresas mais dependentes do mercado chinês, caso de Vale ON (VALE3), em alta de 0,24% e Suzano ON (SUZB3), com ganho de 1,18%. A China é uma grande consumidora de minério de ferro, produtos siderúrgicos, papel e celulose — e o fortalecimento de sua economia implica num aumento na demanda por esses produtos.

Otimismo nos EUA

Mas não foi apenas a economia chinesa que deu sinais de força nesta segunda-feira. Nos Estados Unidos, também foram divulgados indicadores de atividade mais saudáveis, animado os investidores desse lado do Atlântico.

Entre os destaques, aparece o índice de atividade industrial Empire State, que subiu a 3,5 em dezembro — acima das projeções do mercado, de 3,1. Além disso, o PMI composto do país, que engloba os setores de serviços e indústria, também melhorou em dezembro.

Por fim, o índice de confiança das construtoras americanas subiu a 76 neste mês — é o maior nível desde 1999. E esse mix de informações impulsiona as bolsas americanas hoje: no momento, o Dow Jones (+0,45%), o S&P 500 (+0,76%) e o Nasdaq (+0,96%) têm altas firmes, também buscando novos recordes.

Top 5

Veja as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa nesta segunda-feira:

  • Via Varejo ON (VVAR3): +4,05%
  • Ecorodovias ON (ECOR3): +3,79%
  • Natura ON (NATU3): +3,41%
  • NotreDame Intermédica ON (GNDI3): +3,33%
  • Cemig PN (CMIG4): +3,07%

Confira também as maiores quedas do índice:

  • Cielo ON (CIEL3): -5,01%
  • Equatorial ON (EQTL3): -2,21%
  • Gerdau PN (GGBR4): -1,95%
  • Raia Drogasil ON (RADL3): -1,93%
  • Braskem PNA (BRKM5) :-1,82%

Dólar e juros

No mercado de câmbio, o dólar perdeu terreno em escala global nesta segunda-feira. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta com as principais divisas do mundo, caiu 0,16%.

A situação não foi diferente em relação aos ativos de países emergentes: o dólar perdeu força ante o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno, o rand sul-africano e o peso colombiano — o real, assim, pegou carona nesse contexto global.

A leitura do mercado é a de que, considerando o acerto entre estados Unidos e China e os dados mais fortes referentes à economia chinesa, os agentes financeiros sentiram-se mais a vontade para assumir riscos no câmbio — e, com isso, venderam dólares para comprar moedas emergentes.

Mas, apesar do alívio no dólar à vista, as curvas de juros fecharam em alta — os DIs encontraram pouco espaço para ajustes negativos neste fim de ano, considerando as perspectivas de estabilidade na Selic para 2020 emitidas pelo BC e a percepção de que a inflação começa a ganhar força no país.

Veja abaixo como ficaram as principais curvas de juros nesta segunda-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,51% para 4,55%;
  • Janeiro/2023: de 5,72% para 5,82%;
  • Janeiro/2025: de 6,36% para 6,46%;
  • Janeiro/2027: de 6,70% para 6,81%.

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