🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Clima político desfavorável pesa nos mercados

Pedido de impeachment contra Trump e discurso de Bolsonaro na ONU devem pesar no mercado financeiro

Olivia Bulla
Olivia Bulla
25 de setembro de 2019
5:42 - atualizado às 9:40
Tom de confronto do brasileiro e críticas de Trump à China tampouco ajudam

O pedido de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU devem pesar no mercado financeiro hoje, um dia após esses acontecimentos. Por mais que não se acredite que Trump será retirado da Casa Branca antes das eleições de 2020 - caso não seja reeleito - e que a fala de Bolsonaro tenha recebido elogios de apoiadores, o estrago foi grande.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Veja mais: Investidores comuns estão aprendendo como antecipar o movimento das ações com um dos maiores analistas técnicos do país. VAGAS LIMITADAS. Corra. Entre aqui.

Afinal, o processo aberto ontem pela Câmara dos EUA tende a ser longo, deixando Wall Street mais vulnerável ao noticiário em torno da ameaça que teria sido feito por Trump ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de reter ajuda econômica ao país caso Kiev se recusasse em investigar o filho de Joe Biden, principal pré-candidato democrata na disputa presidencial, produzindo informações prejudiciais a ele.

Tal pedido viola a Constituição norte-americana, ao tentar recrutar um poder estrangeiro para interferir a seu favor na eleição. Uma transcrição do telefonema entre Trump e o presidente ucraniano deve ser divulgada hoje. O discurso de Trump na ONU tampouco ajudou, já que as críticas à China minam a esperança de sucesso nas negociações comerciais entre os dois países prevista para outubro, em Washington.

Com isso, o sinal negativo visto na sessão de ontem em Nova York se repete nesta manhã entre os índices futuros, após um pregão de fortes perdas na Ásia, em meio ao impacto da guerra comercial nas economias da região. Xangai caiu 1% e Hong Kong cedeu um pouco mais que isso, ao passo que Tóquio recuou 0,4%. Seul também teve queda de mais de 1%.

Na Europa, as principais bolsas também abriram no vermelho, em meio às esperanças enfraquecidas de um acordo entre EUA e China, enquanto o pedido de impeachment de Trump pesa no sentimento dos investidores. Nos demais mercados, o petróleo recua, enquanto o dólar ganha força.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Discurso para o público interno

Esse sinal negativo vindo do exterior tende a ser potencializado nos negócios locais, com os investidores reavaliando a leitura em relação ao discurso de Bolsonaro na ONU. Após relegaram a fala dele na sessão de ontem, a repercussão internacional mais negativa ao tom de confronto e com muita ideologia do presidente tende a pesar por aqui.

Leia Também

Afinal, o principal objetivo era que o presidente conseguisse melhorar a imagem do seu governo no exterior. Mas o que se viu foi um discurso voltado ao público interno, com viés ideológico do começo ao fim. Bolsonaro manteve a cartilha eleitoral e falou para a sua base, que lhe dá sustentação política, enquanto na ONU se espera um discurso com visão de mundo.

Em sua defesa, o presidente brasileiro negou agressividade e disse que fez um discurso “contundente”, buscando “restabelecer a verdade”. Mas para diplomatas, a fala de Bolsonaro foi imprópria, criando novos atritos e ampliando os já existentes, ao invés de atenuá-los. A expectativa, portanto, era de um tom mais conciliador, mas não foi bem assim - o que mantém a ameaça sob acordos comerciais e investimentos no Brasil.

Assim, a elevação da aversão ao risco no exterior combinada com o clima político mais desfavorável no Brasil e nos EUA tende a azedar o humor dos investidores por aqui, que já vinha ruim após a postergação da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para a próxima semana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Previdência só na semana que vem

Ficou para a semana que vem o grande evento esperado para hoje. A votação do parecer da reforma da Previdência na CCJ foi adiada para a próxima terça-feira, já no primeiro dia de outubro, retardando o processo no plenário do Senado. Mas o calendário inicial, que prevê a aprovação da matéria no Congresso até o dia 10 do mês que vem, segue mantido.

Mesmo assim, o clima ameno para aprovar as novas regras para aposentadoria parece ter sido dissipado, com os parlamentares mostrando certa resistência para apreciar a matéria. O adiamento parece ter sido uma manifestação de solidariedade ao líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, alvo de uma ação da Polícia Federal na semana passada.

A operação foi recebida no Congresso como uma declaração de guerra da PF e da força-tarefa da Lava Jato. E o recado não poderia ser mais claro. Deputados e senadores derrubaram ontem 18 dos 33 vetos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro à lei de abuso de autoridade que atendiam a pedidos da PF e do ministro da Justiça, Sergio Moro.

O problema é que essa controvérsia entre os Poderes e a demora na conclusão da reforma da Previdência no Senado complicam a votação do pacote anticrime na Câmara e adiam a discussão sobre a reforma tributária no Congresso. A equipe econômica deve enviar uma proposta do governo até a semana que vem, propondo mudanças no sistema de impostos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agenda sem destaque

Já a agenda econômica desta quarta-feira está carregada, porém, sem destaques. Por aqui, saem dados sobre o custo e a confiança no setor da construção civil em setembro, às 8h. Depois, às 9h, é a vez do índice de preços ao produtor (PPI) em agosto. Na sequência, o Banco Central publica a nota sobre as operações de crédito no mês passado (10h30).

À tarde, o BC volta à cena para divulgar os dados parciais do fluxo de entrada e saída de dólares do país (14h30). No exterior, serão conhecidos os números sobre as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA em agosto (11h), além dos estoques semanais de petróleo e derivados no país (11h30).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar