A estratégia do tubarão
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
Fusões e aquisições são o “filé mignon” da cobertura de negócios. Nos tempos de vacas gordas da economia brasileira não tinha uma semana que não saia uma operação. No ápice, em 2014, a PwC contou 879 delas no país. Algumas já eram bola cantada - enquanto as negociações rolavam, os detalhes corriam soltos na imprensa, abastecida por informações vazadas pelos envolvidos. Outras realmente pegavam o mercado - e os jornalistas - de surpresa. Vi muitas vezes o caderno de Economia do Estadão mudar inteiro para “encaixar” um grande negócio anunciado no meio da noite.
Chamava a atenção uma movimentação que corria nos bastidores. Cerca de um terço das operações de fusões e aquisições (ou M&A, no termo do mercado) tinha a participação de fundos de private equity. São "investidores da economia real", que basicamente compram empresas com a expectativa de melhorar seus resultados e vender com lucro no futuro. Muitas vezes essas vendas são feitas na bolsa de valores em ofertas de ações para investidores como você.
A maioria desses fundos é abastecido por dinheiro de investidores estrangeiros. Nos tempos áureos da economia brasileira havia uma disputa entre esses agentes pelas melhores companhias, que inflou o valor de mercado das empresas brasileiras. Com a crise, o Brasil saiu da moda e muitos desses fundos desistiram de “caçar” oportunidades por aqui.
O fundo americano Carlyle é um dos que decidiu ficar no Brasil. Sua última compra foi em janeiro deste ano, um cheque de R$ 700 milhões por 23% da rede paranaense de restaurantes Madero. Em meio à tanta desconfiança sobre a economia brasileira, o Vinicius Pinheiro entrevistou o Fernando Borges, que está à frente do escritório do Carlyle no Brasil, para entender a estratégia do fundo neste momento.
É sempre bom você saber como pensam os tubarões do mercado. O Carlyle está disposto a investir no Brasil. Motivo? Borges entende que os próximos dez anos serão melhores do que a década passada. O Vini te conta os detalhes.

Leia Também
Desta vez é diferente #soquenao
Pensei no Joaquim Levy quando li o texto do Eduardo Campos de ontem sobre o “wishful thinking” dos mercados e seu desejo de acreditar que “desta vez é diferente”. Joaquim Levy entrou duas vezes para o governo com a promessa de implementar uma agenda liberal. E nas duas vezes saiu decepcionado. Com Dilma, a agenda não andou. Com Bolsonaro, o problema foi outro: humilhação pública.
No sábado, o presidente ameaçou demitir Levy se ele mantivesse a decisão de chamar Marcos Barbosa Pinto, que foi assessor do BNDES durante o governo PT, para a diretoria de mercado de capitais. Os seis meses de Levy à frente do BNDES foram marcados por atritos, que teriam deixado até Paulo Guedes arrependido de ter indicado seu nome.
Quatro baixas no time
Um presidente do BNDES e três generais. Essa é a conta das baixas do governo só na semana passada, considerando as saídas de Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), Franklimberg Freitas (Funai) e Juarez de Paula Cunha (Correios). Os olhos se voltam agora para quem será o substituto de Levy no BNDES. Por enquanto, estão cotados Gustavo Franco (ex-presidente do BC), Carlos Thadeu de Freitas (ex-diretor do BC), Solange Vieira (presidente da Susep) e Salim Mattar (secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia). Nossa colunista Angela Bittencourt, além de comentar a última semana de muitos acontecimentos, aponta o nome preferido dos mercados nesta reportagem.
Vai respingar na Previdência?
A reforma da Previdência caminhou na Câmara na semana passada, mas o clima não foi de “festinha”. A sexta-feira foi marcada por troca de farpas entre o ministro Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por causa das alterações na proposta. Inevitável fazer a pergunta: a crise de Levy vai impactar na tramitação do projeto? O cientista político da Tendências Consultoria Integrada, Rafael Cortez, responde aqui.
Nem aquele 1%...
Se 1% de crescimento já é pouco, agora os economistas não esperam nem isso para o PIB de 2019. O boletim Focus divulgado hoje estima um crescimento de 0,93% na economia. É a 16ª semana seguida que a projeção é reduzida. Além da queda do PIB, a publicação do Banco Central, que reúne estimativas de economistas, também projeta uma redução na Selic no fim de 2019: de 5,75%, ante 6,50%. Vale lembrar que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC começa amanhã.
O bilionário com o salário de US$ 1

Chega domingo à noite e, inevitavelmente, bate aquela sensação de fim de semana terminando. Tem como começar uma segunda-feira inspirado? Se depender do Seu Dinheiro, sim. Ontem estreamos uma série que vai contar a história dos 10 homens mais ricos do mundo. Quem são? Como vivem? Como ficaram bilionários? Muitos deles começaram do zero e podem te inspirar… Quem sabe um dia é a sua foto lá na Forbes (não custa sonhar!). Começamos a contagem regressiva de fortunas (haja dedo) com Larry Page , o 10º mais rico do mundo. Ele criou o Google, ama carros voadores e tem o salário de US$ 1 (isso mesmo que você leu).
A Bula do Mercado: ruídos políticos em Brasília
A semana curta, interrompida pelo feriado na quinta-feira, promete agitação no campo político, com os investidores refletindo as movimentações do fim de semana. O mercado avalia o pedido de demissão de Joaquim Levy da presidência do BNDES e a última troca de farpas entre Rodrigo Maia e Paulo Guedes sobre o relatório da reforma da Previdência.
Enquanto a política comanda o mercado local, o exterior aguarda a reunião do G-20, que acontece no fim do mês. A maior expectativa é pelo encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, que pode colocar um fim na guerra comercial. Lá fora, as principais bolsas asiáticas fecharam em alta. Enquanto isso, os índices futuros em Nova York exibem ganhos moderados, deixando a abertura do pregão europeu à deriva.
Na sexta-feira, o Ibovespa fechou o dia com queda de 0,74%, aos 98.040,06 pontos, e com alta de 0,22% na semana. O dólar fechou a sessão com alta de 1,15%, a R$ 3,8991, um ganho de 0,57% na semana. Confira a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado
A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
