Ações do Burger King Brasil caem forte após anúncio de oferta de ações
As gestoras Vinci Partners e Capital Group, além da Temasek, empresa de investimentos do governo de Cingapura, venderão parte de suas ações na oferta, que pode movimentar pelo menos R$ 800 milhões
Alguns dos principais acionistas do Burger King Brasil vão vender ações da rede de fast food em uma oferta na B3 que pode movimentar pelo menos R$ 800 milhões, com base no fechamento de ontem.
O anúncio faz os papéis do Burger King (BKBR3) registrarem uma forte queda de 6,93% por volta das 12h15 na bolsa, cotados a R$ 22,15 enquanto o Ibovespa recuava 0,42% no mesmo horário.
Esse movimento é comum, já que alguns investidores costumam aproveitar esse tipo de anúncio para vender as ações para comprar por um preço mais baixo na oferta e lucrar com a diferença. Mas a queda mais acentuada também indica que a venda das ações não era esperada pelo mercado.
As gestoras Vinci Partners e Capital Group, além da Temasek, empresa de investimentos do governo de Cingapura, venderão parte de suas ações na oferta do Burger King, prevista para ser fechada no dia 21 de março.
Mesmo com a queda de hoje, as ações da companhia acumulam uma valorização de 31,2% nos últimos 12 meses e de 7,5% em 2019.
Oferta "fast food"
A operação será realizada do padrão "fast food", ou com esforços restritos de colocação, no linguajar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Esse tipo de oferta dispensa o registro prévio na CVM, desde que as ações sejam vendidas a, no máximo 50 investidores profissionais - com pelo menos R$ 10 milhões para aplicar. Os bancos Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch e BTG Pactual coordenam a operação.
Se você não tiver todo esse dinheiro para entrar na oferta, pode comprar as ações do Burger King diretamente na B3 se achar que os preços estão convidativos.
A maioria dos analistas está otimista com a empresa, que possui 7 recomendações de compra, 1 de manutenção e nenhuma de venda, de acordo com dados da Bloomberg.
Aos números
O Burger King Brasil opera 793 restaurantes no país da rede e outros oito da marca Popeyes. Ambas as redes são controladas pela 3G Capital, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. A empresa americana possui 10% do BK Brasil e não venderá ações na oferta.
Em 2018, a empresa registrou lucro de R$ 128 milhões, multiplicando em várias vezes o resultado de R$ 3,8 milhões obtido no ano anterior.
A receita líquida da rede no país cresceu 31,6% no ano passado e atingiu R$ 2,348 bilhões.
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