Os ‘filhos drogados’ de Paulo Guedes ensaiam reabilitação
Lucro das três maiores estatais de capital aberto foi de R$ 51,9 bilhões em 2018, maior já registrado na história
Certa vez o ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou as estatais brasileiras a filhos que fugiram de casa e hoje são drogados. No entanto, uma olhada nos resultados de 2018 sugere que o programa de “reabilitação”, iniciado no governo Michel Temer, mostra alguns resultados.
Levantamento da consultoria Economatica constatou que o lucro consolidado de Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil, as três maiores estatais com ação em bolsa, bateu R$ 51,9 bilhões em 2018. Maior valor historicamente registrado.
A Economatica vai além e nos informa que o fato de as três empresas registrarem lucros em conjunto não acontecia desde 2011, quando o resultado agregado foi de R$ 49,1 bilhões. Entre 2014 a 2017 o resultado consolidado das três empresas resultou em prejuízo.

Quando Guedes comparou as estatais a filhos drogados, ele defendia sua postura e de outros membros de sua equipe de vender todas elas, mas ponderou que o presidente Jair Bolsonaro e os militares olham para algumas delas com carinho, como filhos, porque foram eles que as criaram. “Mas eu digo, olha que seus filhos fugiram e hoje estão drogados”, disse o ministro na ocasião.
Tudo indica que a “reabilitação” dos filhos segue agora no governo Bolsonaro. Mas se depender dos pais, ou melhor, dos atuais tutores, os filhos, mesmo recuperados das drogas pesadas da ingerência política e da corrupção, não voltariam para casa.
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De fato, Novaes falou que não estamos pensando nas privatizações que realmente importam, que além de BB, incluem, Petrobras e Caixa Economia Federal.
“Nós, liberais, devemos começar a bater nessa tecla. Essas empresas estariam bem melhor na mão do setor privado”, disse Novaes.
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Filhos valiosos
A Economatica também atualizou o valor de mercado das estatais até o dia 27 de março. A cifra é de R$ 554,9 bilhões, também maior valor consolidado da história.
A Petrobras fechou o período valendo R$ 379,8 bilhões, depois de cair a R$ 101 bilhões em 2015. O Banco do Brasil está avaliado pelo mercado em R$ 129 bilhões, contra R$ 41 bilhões em 2015. Já a Eletrobras saiu de R$ 9 bilhões em 2015 para R$ 46 bilhões nesta semana.

De acordo com a Economatica, os dados foram obtidos com base nos demonstrativos financeiros das empresas disponíveis na CVM.
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