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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Liberais Natos

Estou cada vez mais convencido que o BB deveria ser privatizado, diz Rubem Novaes

Também em evento na FGV, presidente da Caixa, Pedro Guimarães, falou que vai vender ações da Petrobras e que aberturas de capital de áreas do banco já estão compradas

Eduardo Campos
Eduardo Campos
15 de março de 2019
11:33 - atualizado às 15:09
Presidente do BB, Rubem Novaes
Presidente do BB, Rubem Novaes - Imagem: Vinícius Pinheiro/Seu Dinheiro

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, defendeu que o governo passe a falar das privatizações realmente relevantes, envolvendo Petrobras, Caixa Econômica e o próprio Banco do Brasil.

“Não está se pensando em privatizações realmente relevantes, não se fala em privatização da Petrobras, da Caixa. Não se fala em privatização do BB. Nós, liberais, devemos começar a bater nessa tecla. Essas empresas estariam bem melhor na mão do setor privado”, disse.

Novaes participou de evento na FGV, no Rio de Janeiro, onde também afirmou que se o BB fosse privado seria muito mais eficiente, teria melhor retorno e poderia alcançar todos os objetivos que alcança no setor agrícola e outros.

“Estou cada vez mais convencido que o BB deveria ser privatizado. Da mesma forma defendo a privatização da Caixa e um fading-out do BNDES”, disse.

Novaes também disse se sentir com as mãos atadas e com bolas de chumbo nas pernas para competir com os bancos privados.

Ele disse não ter liberdade para fazer contratações, demissões de maus funcionários, reter funcionários excepcionais e fechar agências desfitarias. Além disso, há toda uma estrutura de prestação de contas via Tribunal de Contas da União (TCU) e outros órgãos que não existe no segmento privado.

Caixa Econômica Federal

Também presidente na mesa de discussão, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, reafirmou a missão de tirar o banco de todas as áreas que não sejam rentáveis ou de seu "coração" de atuação.

Guimarães lembrou que dentro do patrimônio da Caixa há R$ 8,5 bilhões em ações da Petrobras.

"Todo mundo que entende de banco sabe que isso não existe, ter dentro do coração do banco ação de empresa de commodities", disse.

Segundo Guimarães, a autorização para venda das ações da Petrobras em mercado vai ser levada ao presidente Jair Bolsonaro, e o processo será conduzindo junto com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que estava na plateia.

Guimarães também destacou que serão feitas, a partir de setembro, quatro operações de abertura de capital. A primeira será a Caixa Seguridade. A venda de ações no IRB já aconteceu, rendendo R$ 2,5 bilhões, mas a demanda foi de R$ 6 bilhões.

“As aberturas de capital serão históricas. Passei o carnaval nos EUA, tive 70 reuniões. As operações já estão compradas. Acreditam no que estamos fazendo, querem participar”, disse Guimarães.

Ainda de acordo com Guimarães, a Caixa não tem de ter foco em grandes empresas, “mas sim no apartamento do seu Joaquim”. Segundo ele, a margem em operações com grandes empresas é muito pequena, com o custo marginal de captação sendo até superior ao valor que se empresta.

Guimarães reforçou a ideia de focar a atuação do banco em consignado e microcrédito, para baratear o custo de crédito aos mais pobres, e também lembrou do processo de revisão do patrimônio da instituição, vendendo prédios sem uso ou subocupados. Ele arrancou gargalhadas da plateia ao afirmar que no processo de inventário dos imóveis “perdeu” um prédio de 30 andares que ninguém sabe onde está.

Ele também reforçou a disposição de elevar a participação do investidor pessoa física no mercado de ações. “Não consigo entender como temos menos de 800 mil investidores em mercado. Vamos incentivar ao máximo a entrada das pessoas físicas, já estamos falando com a CVM”, disse, reforçando que outro ponto de atuação será “trazer governança máxima para sempre na Caixa”.

BNDES

O painel de foi aberto pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, que falou que está claro que o peso do Estado se tornou um problema muito grande na economia. “A visão de o Brasil estar vivendo um momento liberal tem a ver a percepção disso”, avaliou.

Outro ponto destacado por ele é que as estruturas voltadas ao um equilíbrio fiscal gradual, montadas no fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, foram desmanchadas e que as ações feitas entre 2011 e 2014 (primeiro governo Dilma Rousseff) levaram o país a sérios retrocessos, com desorganização fiscal.

Segundo Levy, houve uma “avacalhação” da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que nos levou a uma situação na qual o ajuste gradual não pode mais ser feito. “Tem que ser mais ambicioso e fazer mudanças profundas”, afirmou.

Para Levy, essa mudança de orientação vai resultar em aumento na liberdade das pessoas e liberdade de iniciativa, com reflexos na geração de emprego, renda e investimento.

Levy também afirmou que o BNDES já está se desfazendo de participações acionárias, que detém via BNDESPar. Ele disse que já pagou R$ 2 bilhões em Imposto de Renda ajudando a "turma" da Fazenda e da Receita em Brasília.

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