O bitcoin pode mais?
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
É bem provável que você tenha um amigo, primo, cunhado ou sobrinho nerd que entrou na onda do bitcoin nos últimos anos. No caso dos meus amigos era fácil saber quem comprou. Quando se formava uma “rodinha” no churrasco no qual uma única pessoa falava e deixava os demais hipnotizados era isso: comprou bitcoin, ganhou dinheiro e os amigos ouviam atentos as suas recomendações.
Quando o bitcoin caiu e parte dessa grana virou pó foi o contrário. O amigo que ficou de fora encheu o peito para falar: “eu disse que era bolha” e quem perdeu dinheiro ficou de cara amarrada. Alguns ainda defendiam as criptomoedas e acreditavam que o jogo iria virar. Outros desistiram de vez.
O bitcoin deu uma aula intensiva sobre o que é a volatilidade da renda variável para muitos investidores de primeira viagem. Quem entrou no fim do ciclo de alta aprendeu a duras penas a clássica lição de finanças de que o retorno passado não garante o rendimento futuro. E que, sim, não dá para colocar todas as suas economias em ativos tão arriscados.
Mais especificamente no primeiro semestre deste ano, o bitcoin trouxe mais uma lição aos investidores: é preciso ter sangue frio e uma boa dose de paciência para comprar na baixa. Quem encarou esse risco, se deu bem. A criptomoeda rendeu mais de 200% e liderou o ranking de aplicações financeiras no semestre.
Neste momento você deve estar cheio de perguntas na cabeça: Será que vai cair de novo? Quem não comprou ainda pode ganhar com essa alta? O que raios está puxando os preços do bitcoin?
Pedi para o Nicholas Sacchi, colunista do Seu Dinheiro, fazer uma análise sobre as perspectivas para o bitcoin até o fim do ano. Nada de oba-oba ou uma defesa apaixonada das criptomoedas. O Nicholas aponta quais são os eventos que devem influenciar no preço daqui para frente. Recomendo muito a leitura!
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Migração de dinheiro
O avanço de mais uma etapa da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados abre uma fresta de otimismo. O mercado espera que, com a aprovação do projeto, a taxa de juros volte a cair. Isso significa que ficará cada vez mais difícil conseguir um bom rendimento na renda fixa conservadora. Para ganhar mais, o investidor terá de assumir mais riscos. E saiba que muita gente já está fazendo isso. Enquanto o saldo da poupança vem diminuindo, a captação dos fundos de investimento triplicou no primeiro trimestre. Quer entender melhor o assunto? A brilhante Angela Bittencourt conta mais aqui.
Pode chegar, gringo

Existe uma discussão no mercado sobre quando o investidor estrangeiro vai voltar para o Brasil. Talvez você fique intrigado com essa afirmação e pode pensar “não quer vir, tudo bem”. Só que esse convidado é fundamental para animar a festa. É como se fosse o amigo que ficou de levar a cerveja do churrasco. A Julia Wiltgen explica neste vídeo por que a entrada de capital estrangeiro é tão importante e como os seus investimentos serão impactados com a presença ou ausência desse ilustre convidado.
Um banco no forno
O banco da XP está no forno e deve ser lançado ainda este ano. Foi o que disse o sócio-diretor de canais e distribuição da empresa, Gabriel Leal, em evento ontem para agentes autônomos. Com o banco lançado, a XP pretende oferecer gradativamente novas opções aos clientes, como uma conta corrente e serviços de câmbio. A Bruna Furlani acompanhou o evento e conta os detalhes nesta reportagem.
A bola está com a Anac
A Justiça derrubou a liminar que proibia a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de redistribuir os horários de pousos e decolagens operados pela Avianca Brasil nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont. A nova reviravolta no caso pode inviabilizar a realização do leilão dos slots (horários de pouso e decolagem), que está marcado para o dia 10 de julho. Vale lembrar que Gol e Latam já adiantado US$ 35 milhões cada para levar uma fatia da Avianca. Agora a Anac é quem vai definir quem fica com slots da companhia aérea. Saiba mais.
A Bula do Mercado: o dia depois da Previdência
Mais um importante passo foi dado na corrida contra o relógio para a aprovação da reforma da Previdência antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. A comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o parecer de Samuel Moreira e iniciou a análise dos destaques. Mesmo com o calendário apertado, cresce a chance de a medida ser aprovada em dois turnos antes da pausa parlamentar.
Os deputados também votaram dezenas de destaques, que permitem alterações no parecer aprovado. Dessa forma, os parlamentares rejeitaram a possibilidade de afrouxar as regras de aposentadoria para professores, policiais e bombeiros e adicionaram novamente a isenção de contribuição a exportadores rurais. As alterações não são definitivas. Novos destaques podem ser apresentados quando a reforma chegar ao plenário, o que segundo Rodrigo Maia pode acontecer já na próxima terça-feira.
No exterior, os investidores aguardam os novos dados sobre o mercado de trabalho americano, o payroll. Enquanto espera, a bolsa asiática encerrou o dia com leves oscilações. Na Europa, o mercado abriu no vermelho, seguindo os índices futuros de Nova York, que apresentam ligeira queda.
Ontem, o Ibovespa encerrou o dia acima da marca dos 103 mil pontos pela primeira vez, com alta de 1,56%, aos 103.636,17 pontos. O dólar fechou a sessão com queda de 0,70%, a R$ 3,7994. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- Estados Unidos divulgam taxa de desemprego em junho
Política
- Presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre e do STF, Dias Toffoli, e o secretário de privatizações do governo, Salim Mattar, participam do evento Expert XP, em São Paulo
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
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