Ibovespa bate novo recorde, mais uma vez: 98 mil pontos
Depois de abrir em queda, a Bolsa de Valores inverteu o sinal à tarde continuou bem animada, fechando a segunda-feira com ganhos de 0,74%
E a Bolsa bateu o... nono? décimo? Já perdemos a conta, mas o fato é que o Ibovespa ultrapassou a marca dos 98 mil pontos botando mais um recorde no saco. Depois de abrir em queda, a Bolsa de Valores de São Paulo inverteu o sinal no meio da tarde e continuou bem animada, fechando a segunda-feira com ganhos de 0,74%, com 98.588 pontos. Os papéis do setor financeiro ajudaram o índice a subir, de acordo com operadores. A alta também também teve um empurrão dado pela divulgação, pela Broadcast do Estadão, de uma minuta com propostas do governo para reforma da Previdência. As bolsas de Nova York também ajudaram.
Nos primeiros dois pregões de fevereiro, a alta acumulada é de 1,23%. No ano, fica em 12,18%.
O dólar fechou o dia negociado em alta de 0,30%, cotado a R$ 3,67. A moeda americana teve forte alta em relação a rivais neste pregão, após o relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos mostrar na sexta-feira que o mercado de trabalho do país criou quase o dobro do número de vagas esperado em janeiro.
Além disso, o diretor do Conselho de Assuntos Econômicos da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que, com isso, será "muito, muito difícil" ver os impactos negativos da paralisação do governo nos dados econômicos e destacou esperar um crescimento entre 3% e 3,1% em 2019.
Aposentadorias
O governo Jair Bolsonaro vai propor idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem no Brasil, segundo minuta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) preliminar obtida pelo Broadcast.
O texto foi confirmado por três fontes que participam da elaboração da reforma. Duas fontes da área econômica confirmaram que se trata da versão preliminar e ainda é possível haver mudanças. Ainda há discussão, por exemplo, sobre se a idade mínima final será a mesma para homens e mulheres.
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A PEC prevê que a idade mínima e a regra para o cálculo e o tempo de contribuição poderão ser definidos por lei complementar, mas cria regras transitórias até a aprovação dos projetos de lei. Essa foi a saída encontrada pelos técnicos para evitar uma "enxurrada" de propostas legislativas sobre a Previdência no início dos trabalhos do Congresso Nacional, como antecipou o Broadcast.
Na fila do banco
Os bancos predominaram na lista de maiores altas do Ibovespa, impulsionando o índice. Segundo operadores, a minuta da reforma da Previdência, obtida com exclusividade pelo Broadcast, deu um ânimo para que os investidores passassem a comprar ações, e o sistema financeiro se beneficia por ter maior peso dentro do Ibovespa. Estão em alta Bradesco PN (2,22%), Santander Brasil Unit (3,26%) e Itaú Unibanco PN (2,27%).
Aviões do forró
As ações de companhias aéreas operaram em firme alta. O papel PN da Gol foi o que mais subiu, com 8,27% e os da Azul tiveram 2,26% de elevação. Os papéis do setor aéreo reagiram à informação publicada no fim de semana pela Folha de S. Paulo que indicaria a intenção de que o governo paulista estaria avaliando a redução do ICMS para o combustível de aviação. As aéreas pedem corte de 25% para 15%. Ainda no mesmo setor, a Avianca apresentou plano de recuperação judicial e conseguiu manter a posse das aeronaves até a primeira quinzena de abril. No esforço de melhorar o caixa, a empresa cogita negociar horários de pousos e decolagens nos aeroportos (slots, no jargão do setor).
Carne na brasa
Segunda maior alta do Ibovespa no dia, as ações ordinárias da Marfrig avançaram 3,12%. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, operação de permuta de plantas de abate de bovinos localizadas no Estado de Mato Grosso entre as empresas Marfrig Global Foods e Minerva. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira. Os papéis ON da Minerva também subiram (0,65%). JBS ON avançou 1,01% e BRF ON, 0,80%
Em relatório, o BTG Pactual afirma que as exportações aquecidas de carne bovina em janeiro indicam que o ciclo para a pecuária continua positivo e haverá maior disponibilidade de gado no País. Os analistas reafirmam a preferência por JBS e Marfrig, e ressaltam que continuam cautelosos em relação à BRF. Nesse cenário, a Marfrig se beneficia mais que a JBS hoje pela diferença de precificação. Em um ano, a Marfrig está praticamente estável, enquanto JBS sobe 50%.
Vale
As ações da Vale voltaram a cair e foram a maior baixa do dia. Os papéis ON tiveram queda de 3,39%. Bradespar acompanhou e desceu a ladeira em 2,71%. Depois da tragédia ocorrida em Brumadinho (MG), causada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da companhia, a ação da mineradora está fora das carteiras recomendadas pelas corretoras para esta semana. As corretoras começam a recomendar mais cautela aos investidores.
A Justiça determinou a interrupção das atividades na mina da Vale em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), mais conhecida como mina de Brucutu. O local produz 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e é a maior em operação em Minas Gerais. A decisão da Justiça atende a uma ação impetrada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais.
Custos do minério
As ações das siderúrgicas engrenaram morro a baixo. Os papéis ON da CSN caíram 1,98%, a quinta maior queda do dia. Embalou na queda também a Metalúrgica Gerdau PN (0,13%). Mas a Gerdau PN subiu 1,20%.
A valorização do preço do minério de ferro na última semana, de cerca de 13%, que ganhou impulso após o anúncio do corte de 10% da produção da Vale, como consequência das medidas anunciadas após a tragédia de Brumadinho (MG), poderá elevar os custos das siderúrgicas com a matéria-prima.
Especialistas, porém, destacam que a redução da oferta poderá causar efeitos distintos entre as siderúrgicas nacionais. A CSN seria a menos impactada, por contar com uma operação mais verticalizada e com produção excedente de minério de ferro, destinada à exportação.
Sobe e desce do petróleo
Os contratos futuros de petróleo tiveram uma jornada de volatilidade nesta segunda-feira, com fechamento em queda. Após chegarem a subir mais cedo, de olho nas sanções dos Estados Unidos à Venezuela e nos sinais da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), eles perderam fôlego ao longo do dia, pressionados pela valorização do dólar.
O petróleo WTI para março fechou em baixa de 1,26%, a US$ 54,56 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril recuou 0,38%, a US$ 62,51 o barril, na ICE. Com isso, Petrobras PN teve alta de 0,89%.
*Com Estadão Conteúdo
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