Ações da Eletrobras sobem após MME dizer que pode encaminhar PL sobre privatização da empresa até início de novembro
De , a proposta do governo federal para a privatização da Eletrobras ainda é a capitalização, com a diluição da participação da União na holding elétrica
Depois de o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmar hoje (18) que o governo Federal deseja encaminhar projeto de privatização da Eletrobras ao Congresso Nacional até o início de novembro, os papéis da companhia reagiram positivamente.
As ações ordinárias da companhia (ELET3) terminaram a sexta-feira (18) com alta de 5,03%, cotadas a R$ 38,19. Já as preferencias de classe B (ELET6) encerraram a R$ 38,97, um avanço de 3,37% — os dois papéis de melhor desempenho do Ibovespa hoje.
"Pela importância do tema, pretendo levar pessoalmente o projeto de lei ao Congresso", disse o ministro durante coletiva de imprensa no leilão de energia nova A-6.
O ministro ressaltou que a proposta do governo federal para a elétrica ainda é a capitalização. Nesse processo, deve haver a diluição da participação da União com companhia.
"Isso não foi mudado", destacou o responsável pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Reforma do setor elétrico
Albuquerque sinalizou também que a pasta não pretende enviar um novo projeto de lei ao Congresso Nacional para endereçar a reforma do setor elétrico. Segundo o ministro, os projetos de lei sobre o tema em tramitação no Congresso já atendem aos objetivos do MME para promover a modernização do marco regulatório.
Leia Também
Neste sentido, Albuquerque explicou que o MME vem trabalhando junto aos parlamentares no sentido de prover embasamento técnico aos projetos de lei e compartilhar as propostas do MME sobre o tema.
Na quinta-feira, 17, por exemplo, o ministro apresentou os resultados dos estudos do MME na Comissão de Minas e Energia e na Comissão de Infraestrutura - os estudos derivam das contribuições obtidas pelo MME na Consulta Pública nº 33 (CP 33).
Atualmente, dois projetos estão em tramitação no Congresso Nacional com objetivo de realizar a reforma do setor elétrico: o PL 1917 e o PLS 232, de autoria do senador Marcos Rogério. "Temos interagido com o senador para passarmos as nossas contribuições, que vão dar respaldo técnico para a tramitação do projeto", disse o ministro.
Ele, contudo, evitou realizar uma previsão de quando o Congresso Nacional poderia aprovar a reforma do setor elétrico. "Há ações infralegais, no âmbito do governo, e isso paulatinamente estamos adotando. É claro que algumas dessas ações podem demandar uma espera em virtude do que está em tramitação no Congresso Nacional. Agora, sobre a previsão de quando os projetos de lei vão ser aprovados no Congresso, eu costumo dizer que o Congresso tem a sua dinâmica própria, assim como o Executivo não pode interferir no processo legislativo", afirmou.
PDE e PNE
Albuquerque disse que o governo federal irá divulgar, no próximo dia 10 de dezembro, as novas versões do Plano Decenal de Energia (PDE) e do Plano Nacional de Energia (PNE). O primeiro se refere ao planejamento no período de 2019 a 2028 e o segundo sobre o planejamento do setor de energia brasileiro até 2050.
"Vamos divulgar os estudos em 10 de dezembro. O PDE vai ser atualizado todos os anos em dezembro, ao passo que, para o PNE, ainda estamos definindo o período temporal, mas deve ser a cada quatro anos", disse o ministro, em uma breve coletiva de imprensa durante a realização do leilão A-6, que segue em andamento.
Segundo ele, a nova versão PDE deve mostrar que a matriz energética continua predominantemente limpa, com 85% de participação das fontes renováveis. Contudo, a matriz será mais diversificada, com uma menor presença das fontes hidrelétricas. "Nos próximos 10 anos, vemos a hidráulica na descendente, e outras fontes limpas vão ocupar o seu lugar", afirmou o ministro, em referência à forte expansão de projetos eólicos e usinas solares.
Geração distribuída
O ministro de Minas e Energia destacou ainda que há espaço para diálogo entre o governo federal, o regulador e os agentes sobre a revisão das normas para a geração distribuída no Brasil. "Não há nenhuma decisão tomada, e isso ainda está bastante claro", afirmou.
Esta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma nova proposta para a revisão das normas de geração distribuída no País, na qual elimina boa parte dos incentivos para a expansão dos projetos de GD Solar em residências, estabelecimentos comerciais e indústrias. A medida, bem recebida pelas distribuidoras, desagradou os agentes que atuam na geração solar, e o assunto vem gerando fortes críticas ao regulador nas redes sociais. O tema agora está em consulta pública até 30 de novembro, com ato presencial em 7 de setembro.
"A decisão que vier a ser tomada será tomada por quem tem a atribuição, a responsabilidade e a competência, no caso a Aneel. Mas isso não impede que a gente tenha um diálogo buscando o interesse público, e isso está sendo feito. Estamos acompanhando, dialogando e trocando informações, também com diversos setores, com o congresso nacional e as mídias sociais", disse. "Não tenho dúvidas que vamos chegar a um bom termo no final de tudo isso."
Neste sentido, questionado se o MME apoia a nova proposta da Aneel, o ministro respondeu que o ministério "apoia todos os órgãos de governo, respeitando a atribuição de cada um".
*Com Estadão Conteúdo
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic