Cyrela, MRV, B3, BRF e Suzano: os balanços que vão movimentar os mercados nesta sexta-feira
Fique por dentro de todos os principais resultados das companhias de capital aberto
Os investidores seguem digerindo os balanço trimestrais das empresas de capital aberto e nesta sexta-feira (9) as atenções estão voltadas para Cyrela, MRV, B3 e Suzano.
Confira os principais números de cada companhia e qual foi o saldo final em cada resultado.
Cyrela
Que volta por cima, meus amigos! A Cyrela não só conseguiu reverter um prejuízo que tomou no segundo trimestre de 2018 como superou as expectativas dos analistas de mercado em todas as principais métricas. O lucro líquido da empresa ficou em R$ 114 milhões, enquanto a receita líquida atingiu R$ 937 milhões, número 46% maior do que o observado no mesmo período do ano passado. Tudo isso graças a uma onda de novos lançamentos e vendas crescentes nos últimos trimestres.
- Lucro líquido: R$ 114 milhões
- Receita Líquida: R$ 937 milhões (↑46,5%)
MRV
Em contraste com a rival Cyrela, o balanço da MRV veio, digamos, sem surpresas. A incorporadora registrou um lucro líquido de R$ 190 milhões no segundo período do ano, alta de 14,6% na comparação anual. Assim como a concorrente, os resultados da MRV foram impulsionados por um aumento nas operações, com um 'plus' vindo da diluição de suas despesas.
- Lucro líquido: R$ 190 milhões (↑14,6%)
- Receita Líquida: R$ 1,559 bilhões (↑18,3%)
- Ebitda: R$ 257 milhões (↑3,8%)
Suzano
Outra empresa que deu a volta por cima foi a fabricante de papel e celulose Suzano. Com um lucro líquido de R$ 700 milhões, a companhia deixou para trás o prejuízo de R$ 2,06 bilhões que tomou no mesmo período de 2018. A geração de caixa e a receita líquida, no entanto, decepcionaram e registraram queda, respectivamente, de 24% e 15% no período.
- Lucro líquido: R$ 700 milhões
- Receita Líquida: R$ 6,665 bilhões (↓15%)
- Ebitda: R$ 3,101 bilhões (↓24%)
B3
A administradora da bolsa teve que amargar uma queda de quase 10% em seu lucro líquido no trimestre, tudo por culpa do aumento nas despesas relacionadas à alta do preço da ação, os encargos sociais, trabalhistas e provisões. Já a geração de caixa via Ebitda atingiu R$ 999,1 milhões, alta de 2,9% na comparação anual, enquanto a receita líquida fechou o trimestre em R$ 1,58 bilhão, crescimento de 14% ano a ano.
Leia Também
- Lucro líquido ao acionista: R$ 654,8 milhões (↓9,6%)
- Receita Líquida: R$ 1,58 bilhão (↑14%)
- Ebitda: R$ 999,1 milhões (↑2,9%)
CCR
Grupo registrou uma alta de 25% no lucro líquido no segundo trimestre de 2019. Já o Ebitda ajustado cresceu 28,9%, para R$ 1,379 bilhão. A receita líquida da empresa subiu 19,3%, fechando em R$ 2,234 bilhões. No geral, os números que reforçam a tendência de recuperação da CCR.
- Lucro líquido: R$ 347,4 milhões (↓25,1%)
- Receita Líquida: R$ 1,379 bilhão (↑28,9%)
- Ebitda: R$ 2,234 bilhões (↑19,3%)
CVC
A situação complicada da companhia aérea Avianca bateu em cheio nos resultados da CVC. Com um aumento considerável nas despesas com reembolsos, reacomodações e despesas operacionais por conta dos cancelamentos de voos, a empresa amargou um prejuízo de R$ 17 milhões no segundo trimestre. O resultado ficou bem abaixo das previsões de analistas de mercado, que ainda esperavam um lucro. Vale pontuar que, se não fosse o rombo vindo da aérea, a lucro ajustado da CVC seria de R$ 41,1 milhões, em linha com as estimativas.
- Prejuízo líquido: R$ 17 milhões
- Receita Líquida: R$ 360,8 milhões (↑14%)
- Ebitda normalizado: R$ 125,7 milhões (↑22,2%)
BRF
A BRF registrou lucro líquido de R$ 191 milhões no segundo trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 1,435 bilhão no mesmo período de 2018. A receita líquida ficou em R$ 8,338 bilhões no trimestre, alta anual de 18,0%. Já o Ebitda ficou em R$ 1,547 bilhão, avanço de 333,9% ante o segundo trimestre do ano anterior, com margem de 18,6%, maior que a de 5,0% um ano atrás. A empresa destacou que o Ebitda teve o efeito de R$ 157 milhões do IFRS 16, adotado a partir de 1º de janeiro de 2019. O resultado financeiro foi uma despesa de R$ 619 milhões, 18,0% menor que no mesmo período do ano passado.
- Lucro líquido: R$ 191 milhões
- Receita Líquida: R$ 8,338 bilhões(↑18,0% )
- Ebitda normalizado: R$ 1,547 bilhão (↑333,9% )
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA