Petrobras lidera ranking de maiores lucros no 2º trimestre entre empresas de capital aberto; Oi é lanterninha
Resultado líquido positivo de R$ 18,8 bilhões registrado pela estatal foi quase três vezes maior do que o segundo colocado no ranking

Quem te viu, quem te vê! A Petrobras se manteve firme e forte na liderança do ranking dos maiores lucros do segundo trimestre entre empresas brasileiras de capital aberto. O resultado líquido positivo de R$ 18,8 bilhões registrado no período pela estatal foi quase três vezes maior do que o segundo colocado na lista, o bancão Itaú, que fechou junho com lucro líquido de R$ 6,8 bilhões.
De acordo com um levantamento realizado pela Economática, a petroleira também deixou para trás outros três bancos - Bradesco (3º colocado), Banco do Brasil (5º colocado) e Santander Brasil (6º colocado) - além da Eletrobras, que no segundo trimestre de 2019 teve um resultado muito expressivo, saindo de um prejuízo de quase R$ 3 bilhões para um lucro de R$ 5,5 bilhões em um ano.
Vale lembrar que o resultado da Petrobras foi turbinado pelo seu programa de venda de ativos, que lhe rendeu um total de R$ 21,2 bilhões. No período, a empresa fechou uma grande negociação para se desfazer da Transportadora Associada de Gás (TAG).
No Top 10 das empresas com melhores desempenhos também estão duas gigantes do setor de alimentos: a Ambev, sétima colocada com lucro de R$ 2,5 bilhões, e a JBS, cujo lucro de R$ 2,1 bilhões a conduziu para a oitava posição. Fecham a lista Tim e CSN, com lucros de R$ 2 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente.
Na lanterninha: Oi
Enquanto uns comemoram resultados excepcionais, outros se juntam para o abraço dos afogados. E na liderança desse grupo está justamente a Oi. A empresa de telefonia, que desde 2016 está em recuperação judicial, viu sua dívida líquida saltar 25% e seu prejuízo aumentar para R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre do ano.
Leia Também
Outras gigantes de suas respectivas áreas também figuram entre as maiores perdas do segundo período do ano. Carrefour Brasil, que fechou o trimestre com prejuízo de R$ 494 milhões, ficou na segunda posição, enquanto Vale aparece na quarta posição, com perda de R$ 384,1 milhões, ainda sofrendo os efeitos do desastre de Brumadinho. Completam a lista Bottom-10 Renova (3º), PDG (5º), Ceee-D (6º), Gol (7º), Biosev (8º), Via Varejo (9º) e Tecnisa (10º).
Empresas bombando
Mesmo com a economia patinando no início deste ano, as empresas listadas na bolsa tem conseguido manter boas margens financeiras. Prova disso é o crescimento de 73,4% no lucro líquido total das companhias no segundo trimestre, que atingiu a marca dos R$ 71,5 bilhões.
Dos 26 setores analisados pela Economática, somente dois registram prejuízo no segundo trimestre de 2019. Para você ter uma ideia, no ano de 2018 o número de balanços no vermelho foi sete.
Petróleo e gás estão com tudo
A liderança da Petrobras no ranking dos maiores lucros é um claro reflexo do momento em que vive o setor de petróleo e gás. Apesar da liderança do ranking por segmento ainda ser ocupada pelos bancos, a área petrolífera chegou junto e já aparece no retrovisor das financeiras.
Destaque também para o setor de energia elétrica, que ganhou impulso com o balanço forte entregue pela Eletrobras.
De maneira geral, nove setores tiveram queda de lucratividade no segundo trimestre com relação ao mesmo período do ano passado. O setor de comércio, que conta com 18 empresas, foi o segmento com maior queda nominal, passando de R$ 1,39 bilhão para R$ 605,6 milhões. Já o setor com maior queda percentual é o de mineração, com prejuízo de 459 milhões contra lucro de R$ 272 milhões no ano de 2018.
Ambev (ABEV3) vende mais cerveja e tem lucro de R$ 3 bilhões, alta de 4,2%
Apesar da pressão sentida pelo aumento de custo das commodities e alta da inflação, Ambev viu crescimento no consumo fora de casa
A vida de Jorge Paulo Lemann por trás da Ambev: conheça os segredos e ensinamentos do homem mais rico do Brasil
O guia gratuito feito pelo Seu Dinheiro reúne as histórias dos maiores bilionários brasileiros, desde o início da jornada até a formação dos grandes impérios destes empresários
Ambev (ABEV3) dispara após JP Morgan ver o copo meio cheio e recomendar compra para as ações pela primeira vez
Ações da Ambev (ABEV3) lideram as altas do Ibovespa no pregão desta quarta; segundo o JP Morgan, potencial de valorização é de mais de 20%
Conheça os segredos do ‘Véio da Havan’, Lemann e outros bilionários brasileiros: guia traz as lições dos homens e mulheres mais ricos do país
O guia do Seu Dinheiro mostra como as pessoas mais ricas do Brasil começaram a trajetória até atingirem o tão sonhado bilhão na conta e reúne os melhores ensinamentos dos bilionários
O homem mais rico do Brasil: Como Jorge Paulo Lemann construiu uma fortuna de US$ 15,1 bilhões com cerveja e hambúrguer
Com uma gestão polêmica de empresas desde o começo, o carioca revolucionou o mercado de capitais brasileiro e construiu um verdadeiro império
A nata dos bilionários: Como Marcel Telles, sócio de Jorge Paulo Lemann na AB Inbev, se tornou o 3º homem mais rico do Brasil
Influenciado por colegas da faculdade, Telles estava determinado a entrar para o tal do mercado financeiro; hoje, o patrimônio do carioca chega a US$ 10 bilhões, de acordo com a Forbes
Como Beto Sicupira, fundador da Ambev ao lado de Jorge Paulo Lemann, se tornou o 5º homem mais rico do Brasil
Sócio de Lemann e Marcel Telles e chamado de “rolo compressor” nas empresas, Sicupira atingiu uma fortuna de US$ 8,3 bilhões (R$ 42,6 bilhões)
Muito mais que rebolar: sucesso com ‘Envolver’, Anitta bateu os R$ 533 milhões com estratégia de marketing e parcerias como Nubank (NUBR33) e Ambev (ABEV3)
Além da música, cantora investiu na sua carreira como empresária para alcançar diferentes públicos e parcerias
Bancos e cervejas têm as marcas mais valiosas do Brasil em 2021; veja o ranking completo das empresas
Itaú lidera o ranking, com valor de marca de R$ 40,5 bilhões; cinco primeiras posições repetiram o pódio de 2020
Dividendos: Ambev presenteia acionistas com mais de R$ 8 bilhões antes do fim do ano; B3 e Dexco também entram na festa
Juntas, as três empresas distribuirão quase R$ 10 bilhões em dividendos e JCP perto do Natal e do Ano-Novo
A Ambev (ABEV3) nunca vendeu tanta cerveja como no 3º trimestre. E as ações dispararam na bolsa
A gigante de bebidas registrou lucro líquido de R$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre, alta de 50% e acima do esperado pelo mercado. Hora de comprar a ação?
Lucro e receita acima do esperado, mas ação em baixa. O que acontece com a Ambev?
Como de costume, mercado toma decisões baseado nas projeções, e segundo analistas, custos de produção e margens ainda preocupam
Ambev, Gol, Vale e mais: os balanços que mexem com o mercado nesta quinta-feira
Confira os números das principais companhias que divulgaram resultados entre a noite de ontem e a manhã de hoje e seus efeitos nas ações
Com crédito tributário, Ambev lucra quase R$ 3 bilhões no segundo trimestre
Decisão do STF levou a um impacto positivo de R$ 1,6 bilhão no resultado final, mas fabricante de bebidas apresentou crescimento de 19% nos volumes
BofA vê Ambev beneficiada pela atividade de bares e restaurantes, mas diz que custos continuam subindo
Banco manteve a recomendação de venda para as ações da Ambev e o preço-alvo de R$ 15
Otimista com o Zé Delivery, Credit Suisse eleva preço-alvo da Ambev
App de entrega de cerveja em casa tem brilhado na pandemia, como seria de se esperar; mas para o Credit, seu potencial ainda não está no preço da ação da Ambev
Na Ambev, a venda de cerveja garantiu o happy hour no primeiro trimestre
A Ambev reportou forte crescimento na receita líquida e no lucro no primeiro trimestre, impulsionada pelas vendas de cerveja no Brasil
Suspende o brinde: produção de cerveja desacelera em fevereiro e começa a faltar garrafas
Credit Suisse vê produção desacelerar a 0,3% no mês passado, com maior parte das cervejarias enfrentando restrições na capacidade
Ambev registra aumento de vendas no 4º tri, mas alerta que cerveja vai encarecer em 2021
Lucro da fabricante de bebidas sobe 63,3% no período, com a ajuda de créditos tributários de R$ 4,3 bilhões
Lemann, sobre AB Inbev: depois da pandemia, que nos freou, vamos voltar a crescer
Lemann evitou atribuir a perda de mercado da AB Inbev exclusivamente à crise econômica trazida pela covid-19