Selic

Para o banco, inflação deve terminar o ano a 2,9% no Brasil; cenário é parecido em todo o continente por causa do coronavírus

Sergio Werlang, ex-diretor de política econômica do BC, disse que ficou perplexo com ação conservadora da autoridade monetária e vê espaço para queda de juros até 2,25% ao ano

Na avaliação da Persevera, o choque do coronavírus vai provocar o colapso em uma economia que já vinha em um ritmo de atividade “anêmico”

Após a publicação da ata da reunião do Copom com um tom bem mais brando, o mercado financeiro praticamente sacramentou um novo corte nos juros em maio

Para o BC, as medidas fiscais e monetárias adotadas pelas principais economias tendem a mitigar apenas uma pequena parcela desses efeitos.

A expectativa era que o tom mais duro do Banco Central ajudasse a diminuir a pressão sobre os juros futuros, principalmente os de prazo mais longo

Pesquisa da XP com 34 instituições indica crença de que taxa básica de juros vai ser ainda mais reduzida no próximo Copom

Veja como fica o retorno das aplicações conservadoras de renda fixa agora que o Banco Central cortou a Selic mais uma vez

Diante do choque provocado pela pandemia do coronavírus e dos impactos na economia, ela avalia que o mercado vai “exigir” novos cortes de juros

Para Victor Candido, economista-chefe da Journey Capital, as sinalizações do Copom no comunicado do corte de 0,5 ponto da Selic foram positivas e servem para ancorar as expectativas do mercado

Banco Central poderá cortar Selic novamente se verificar impacto maior que o estimado do coronavírus na economia, diz o banco Mizuho. Retomada da agenda de reformas e deterioração de ativos financeiros, no entanto, são obstáculos

Por outro lado, o BC não se compromete com novas reduções na Selic após queda de 0,5 ponto percentual e avalia que a atual conjuntura “prescreve cautela na condução da política monetária”

A aposta do mercado financeiro refletida na curva de juros é que o BC terá de aumentar a Selic em algum momento para fazer frente às pressões inflacionárias

Diante dos impactos do coronavírus na economia, a maior parte dos analistas espera uma redução de 0,5 ponto nos juros hoje à noite pelo Copom, para 3,75% ao ano

Instituição prevê agora que o país terá uma recessão no primeiro semestre do ano, com contração de 0,1% no primeiro trimestre do ano e de 1,6% no segundo

Choque global gerado pela pandemia do novo coronavírus subtrairá da atividade econômica brasileira 0,6 ponto percentual, enquanto os efeitos domésticos acarretarão em redução de 0,4 ponto do crescimento

Com o dólar nas alturas e a bolsa derretendo, o mercado de juros hoje é o que parece reunir mais fundamentos, segundo o sócio da gestora

Instituição atualizou a projeção após o BC dos EUA anunciar um novo corte de juros, diante do coronavírus

Com queda na atividade econômica e inflação baixa, juros devem cair 0,5 ponto, segundo Reinaldo Le Grazie, ex-diretor do Banco Central e sócio da gestora

Para Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do BC, o Copom poderia fazer cortes adicionais que fariam a taxa terminar o ano entre 3% e 3,5%