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Vale a pena investir em shopping centers? Confira uma oportunidade no segmento imobiliário de melhor performance em 2022

Vendas em shopping centers cresceram 34,8% no 1T22, primeiro resultado positivo do setor desde o início da pandemia

26 de junho de 2022
7:35 - atualizado às 14:43
Shopping JK Iguatemi, pertencente ao Iguatemi (IGTI11) follow-on
Iguatemi apresenta um bom ponto de entrada no setor de shopping centers. - Imagem: Divulgação

Se me perguntarem qual o segmento imobiliário com os melhores resultados em 2022, a resposta é clara: shopping centers.

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Após grande impacto da pandemia, os últimos seis meses tem relembrado os investidores sobre a resiliência do setor, bem como a capacidade dos operadores.

De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o setor apresentou crescimento de 34,8% nas vendas no primeiro trimestre se comparado ao ano anterior.

Trata-se do primeiro resultado positivo para o período desde o início da pandemia. Após esses dados, a Associação revisou a perspectiva de vendas para o ano, saltando de 13,8% para 17,3% na comparação com 2021.

Conforme esperado, essa reação está atrelada ao aumento do fluxo de visitantes nos empreendimentos, especialmente após o avanço contundente do programa de vacinação.

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Segundo semestre dos shopping centers indica desempenho melhor que o esperado

Ao que tudo indica, o segundo trimestre também se mostra acima das expectativas.

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A antecipação do clima frio, aliado ao bom ritmo de vendas nas datas comemorativas (Dia das Mães e Dia dos Namorados), traz maior otimismo aos lojistas para a continuidade dessa retomada.

Isso sem contar a perspectiva de consolidação do setor.

Além da fusão entre Aliansce Sonae e BR Malls, que promete criar o maior player de shoppings do Brasil, temos observado diversos fundos imobiliários atuando no mercado de M&A, em busca de maior diversificação do portfólio. 

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Em bolsa, o setor de shopping centers segue instável

Embora o momento seja positivo, os preços dos FIIs e ações de shoppings seguem trajetória volátil em Bolsa. Entre os players mais líquidos, apenas Multiplan (MULT3) registra alta significativa no período, na casa de 20%. Quase todo o restante negocia com queda ao longo do ano.

Um dos fatores que justificam essa performance é a escalada dos juros (especialmente os com vencimentos longos).

Com os juros altos, a economia desacelera e as pessoas perdem grande parte de seu potencial de compra.

Este cenário poderá ser visto já no próximo semestre, no qual temos a ausência (teórica) de novos estímulos do governo e uma base comparativa mais exigente.

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Ainda assim, interpreto que o setor tenha sido exageradamente castigado ao longo dos últimos meses, especialmente considerando a melhora nos resultados (acima das estimativas) e o histórico dos players.

Olhando para múltiplos como Preço/Lucro e Preço/Patrimônio das ações, enxergamos valores próximos às mínimas históricas. 

Ações de MULT3, IGTI11, ALSO3 e BRML3. Fontes: Empiricus e Bloomberg

Relação risco x retorno é mais favorável a empresas listadas em bolsa do que a FIIs

Para quem deseja se posicionar no setor, hoje vejo uma relação risco vs retorno mais favorável para as companhias listadas do que os fundos imobiliários. Aliás, talvez este seja o único setor no qual podemos comparar veículos distintos.

Primeiro, é inevitável citar que os portfólios das companhias são mais qualificados que dos FIIs. Além de imóveis dominantes em suas regiões, eles são administrados por equipes capacitadas no dia a dia (no Brasil, estamos falando de pessoas com referência global). Enquanto nos fundos, as gestoras normalmente delegam a administração dos empreendimentos a terceiros.

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Outro ponto importante é a liquidez: em média, o volume diário negociado pelas ações supera em 40 vezes a cesta de FIIs mais líquidos da indústria.

É claro que os FIIs possuem algumas características exclusivas, tal como a periodicidade mensal de dividendos e sua isenção de imposto de renda. Ainda assim, quando olhamos os preços por metro quadrado de cada portfólio, não vejo uma assimetria favorável para nossos queridos fundos neste momento.

O quality em oferta: Iguatemi (IGTI11)

Na última semana, a Iguatemi (IGTI11) divulgou ao mercado a prévia de seus indicadores de abril e maio. Além disso, tivemos uma conversa com o CFO da companhia, Guido Oliveira, para entrarmos em detalhes acerca dos resultados e suas perspectivas para os próximos meses.

Entre abril e maio, as vendas totais registraram um crescimento de 33,8% e 31,9%, respectivamente, em relação ao mesmo intervalo em 2019 – de todo o portfólio, sete ativos apresentaram crescimento das vendas acima de 40% no período.

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Diante da forte performance nas vendas, o resultado dos aluguéis também evidenciou boa recuperação, com a retirada de quase todos os descontos – o que resta está concentrado em entretenimento e praça de alimentação. O aluguel de mesmas lojas (SSR) cresceu 58,4% e o aluguel de mesmas áreas (SSA), 45,7%. Vale citar que o IGP-M acumulado no período (três anos) foi de 61,6%, portanto, estamos falando do repasse quase integral do indexador, algo que nem todos os players chegam perto.

Mesmo com a alta dos aluguéis, a companhia tem sido capaz de controlar o custo de ocupação e a inadimplência dos lojistas, indicadores fundamentais para o desempenho de curto prazo.

Gráfico, Gráfico de cascata

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Iguatemi

Iguatemi dispensa apresentações

A apresentação de Iguatemi dispensa detalhes. São quase 470 mil metros de área bruta locável (ABL) distribuídos em empreendimentos premium, tal como JK Iguatemi e Pátio Higienópolis.

Nos últimos três anos, a companhia iniciou sua linha digital com o Iguatemi 365, e-commerce de marcas premium com ticket elevado.

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Neste caso, as vendas seguem em um ritmo de crescimento interessante, impulsionadas pelo aumento da variedade de marcas e dos contratos de exclusividade, como no caso da Tiffany.

Contudo, os gastos com marketing e tecnologia tem se intensificado para melhorar a eficiência no mercado digital – segundo a companhia, a operação deve atingir um breakeven até o início de 2024.

Enquanto isso, o portfólio físico da Iguatemi segue com 93% de ocupação, com perspectivas de chegar em 96% até o fim do ano. O percentual de hoje está abaixo da média dos pares, justificado pela intenção da gestão de não fechar contratos “a qualquer preço”, o que faz sentido quando olhando para o longo prazo (historicamente, o leasing spread de Iguatemi é IGP-M + 1%).

No geral, apesar do cenário turbulento de pressões inflacionárias e alta de juros, Iguatemi vem dando sinais sólidos de recuperação em suas operações, superando os níveis pré-pandemia em termos reais, o que demonstra a resiliência do seu portfólio. Mesmo com a provável perda do poder de compra da população nos próximos meses, Iguatemi se mantém mais confortável pelo posicionamento em alta renda.

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Um bom ponto de entrada no setor de shopping centers

Pensando em valuation, as ações de IGTI11 negociam a um Preço/FFO convidativo de 12 vezes para 2022, sustentado por um forte desempenho operacional ao longo do ano.

Em termos de valor por metro quadrado, a companhia negocia a atrativos R$ 13,5 mil – de acordo com o modelo, temos um potencial de valorização na casa de 20% para o ativo, o que seria suficiente para encurtar o desconto em relação ao principal par, Multiplan (MULT3).

Gráfico

Descrição gerada automaticamente
Performance e ratio de IGTI11 e MULT3 nos últimos oito meses. Fonte: Bloomberg

Em suma, é bem verdade que o cenário macro ainda representa um risco para as ações brasileiras, inclusive para os shoppings. Para o 2T22 especificamente, vale mencionar que Iguatemi sofrerá um impacto financeiro relevante pela posição da Iguatemi nas ações de Infracommerce (IFCM3), que caem cerca de 70% no trimestre.

Considerando uma perspectiva de longo prazo, enxergo um momento oportuno de posicionamento no papel, que historicamente gera bons retornos aos acionistas.

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