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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Vídeo

Quais as diferenças entre análise técnica e análise fundamentalista de ações?

Conheça as características desses dois métodos de análise de ativos muito aplicados ao mercado de ações

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
20 de setembro de 2019
5:30 - atualizado às 22:34

Investidores costumam basear suas decisões em pelo menos um de dois métodos de análise de ativos: a análise técnica, também chamada de análise gráfica, e a análise fundamentalista.

Em geral, esses dois tipos de análise estão mais ligados ao mercado de ações, embora também possam ser aplicados a outros tipos de ativos. No vídeo a seguir, eu explico as características de cada um desses métodos e quais as diferenças entre eles:

Leia a transcrição do vídeo sobre as diferenças entre análise técnica e análise fundamentalista

Análise técnica e análise fundamentalista são dois métodos de avaliação de ativos que o investidor pode usar pra garimpar boas oportunidades no mercado de ações. Mas, em geral, quem é do time da análise técnica não se mistura muito com o pessoal da análise fundamentalista e vice-versa. Mesmo assim, muitas corretoras de valores contam com profissionais especializados nas duas áreas para atender os seus clientes. Nesse vídeo eu vou explicar em linhas gerais o que caracteriza esses métodos de análise e quais as diferenças entre eles.

A análise fundamentalista é o método mais tradicional de avaliação de ações. Com base nos fundamentos da companhia, o analista busca o valor justo das suas ações, ou seja, o valor que melhor representa as atuais circunstâncias da empresa e as projeções para o seu desempenho futuro.

Os fundamentos são os fatores que afetam a empresa analisada de alguma maneira, desde questões macroeconômicas e setoriais a questões relacionadas ao negócio em si. Eles podem ser quantitativos ou qualitativos. Por exemplo: juros, inflação, crescimento econômico, fatores populacionais, desempenho da concorrência, força da marca, nível e perfil do endividamento da empresa, governança corporativa, cultura organizacional e, é claro, os resultados da companhia.

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Para fazer análise fundamentalista, é importante saber ler as demonstrações financeiras das companhias abertas, além de saber avaliar a sua saúde financeira e operacional por meio da análise dos múltiplos, as relações entre os indicadores mais importantes do balanço. Os analistas mais experientes inclusive projetam o fluxo de caixa futuro da companhia para descobrir quanto ela deve valer no presente. Grosso modo, o objetivo é descobrir se vale a pena pôr dinheiro no negócio e virar sócio da empresa, dadas as circunstâncias atuais e as expectativas para o futuro. Em outras palavras, o preço da ação têm mais chance de subir ou cair dentro do horizonte de tempo analisado?

Já a análise técnica, também chamada de análise gráfica, tem o objetivo de identificar as tendências dos preços dos ativos e os bons momentos de compra e venda a partir da análise dos gráficos do seu desempenho passado. Os analistas gráficos acreditam que os preços já incorporam todas as circunstâncias que poderiam afetá-los, não havendo um preço justo para o qual convergir. Eles também partem do princípio de que o mercado segue certos padrões, ou seja, a história se repete.

Na análise técnica, os fundamentos não têm importância, só o comportamento dos preços e os padrões que eles seguem. Esse método utiliza uma série de indicadores e identifica, nos gráficos, figuras que representam determinadas tendências de alta, queda ou indefinição nos preços.

Só pelas características dos dois tipos de análise já dá para perceber algumas diferenças entre eles. A análise fundamentalista parte do princípio de que os preços praticados hoje pelo mercado podem ter distorções em relação ao verdadeiro potencial da empresa. Além disso, esse método costuma ser mais usado para investimentos de longo prazo. Já a análise técnica apregoa que o mercado já precifica tudo e costuma ser preferida por aqueles que fazem operações de curto prazo.

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