McPlanta Feliz: o McDonald’s se uniu à Beyond Meat para vender hambúrgueres vegetais
A Beyond Meat fechou a tão aguardada parceria com o McDonald’s para vender seu hambúrguer vegetal. Como resultado, suas ações dispararam em NY

A moda do hambúrguer vegetal veio para ficar. O que soava como uma excentricidade há alguns meses foi ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados, no menu dos restaurantes e nas carteiras de investimento — e, nesta quinta-feira (26), as carnes veganas da Beyond Meat conquistaram um território emblemático.
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De alguns meses para cá, as grandes redes de fast food dos EUA começaram a se render aos hambúrgueres feitos de plantas: Burger King, Taco Bell, Dunkin' Donuts e Carl's Jr. são algumas das franquias que começaram a usar os produtos da Beyond Meat — ou de sua principal concorrente, a Impossible Foods — em seus cardápios.
Mas, apesar de toda a expansão para os restaurantes com apelo mais popular, ainda faltava capturar a joia da coroa do fast food: o McDonald's. A empresa dos arcos dourados, afinal, sinalizou em maio que não tinha interesse em embarcar na moda do hambúrguer vegetal — seu menu continuaria usando apenas as carnes... convencionais.
Ah, como as coisas podem mudar em quatro meses.
Nesta manhã, o McDonald's anunciou uma parceria com a Beyond Meat para testar um novo sanduíche em seu cardápio, o PLT — uma sigla para plant, lettuce and tomato (planta, alface e tomate, numa tradução literal). E, como resultado, as ações da fabricante de hambúrgueres vegetais dispararam na bolsa americana.
Os papéis da Beyond Meat (BYND) fecharam em forte alta de 11,58%, a US$ 154,34, acumulando uma valorização de mais de 500% desde a abertura de capital, em 2 de maio — as ações estrearam na bolsa americana a US$ 25.
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E olha que esse não é nem o topo histórico para os ativos da empresa de carnes veganas: no fim de julho, os papéis da Beyond Meat chegaram a ser negociados acima dos US$ 230. As ações do McDonald's (MCD), por outro lado, têm um desempenho discreto: no mesmo horário, subiam 0,32%, a US$ 213,34.
De acordo com o McDonald's, o novo sanduíche começará a ser vendido na próxima segunda-feira (30), em fase experimental, em apenas 28 unidades localizadas na província de Ontario, no Canadá. Essa etapa de testes irá durar por 12 semanas.
"O McDonald's tem orgulho de seu legado de produção de alimentos divertidos e deliciosos — e, agora, estamos prolongando esse legado para um teste com um suculento hambúrguer vegetal", disse Ann Wahlgren, vice-presidente de estratégia global da empresa. "Estávamos trabalhando na receita e, agora, estamos prontos para saber a opinião dos nossos clientes".
O PLT custará 6,49 dólares canadenses, mais taxas — o valor corresponde a pouco mais de R$ 20, no câmbio atual. Apenas como base de comparação, o Burger King começou a vender no Brasil, no início do mês, uma opção de sanduíche que usa hambúrgueres vegetais da Marfrig, o Rebel Whopper, por R$ 24,90.
O enorme alcance e dispersão geográfica do McDonald's — a rede de fast food possui cerca de 38 mil unidades em mais de 100 países — explicam a reação entusiasmada do mercado em relação à Beyond Meat. E o próprio fundador da empresa de hambúrgueres vegetais, Ethan Brown, tornou pública sua empolgação com a conquista.
"Prestar serviços ao McDonald's sempre foi uma de minhas metas centrais e definitivas desde a criação da Beyond Meat, há uma década", disse o executivo. "[A parceria] foi fechada depois de uma longa e produtiva colaboração para criar um hambúrguer vegetal que se encaixasse perfeitamente no menu, e estamos emocionados com o desfecho".
Agora, resta saber se a união com o McDonald's irá prosperar — e se a conquista da maior rede de fast food do mundo irá se reverter em rentabilidade para a Beyond Meat. Apesar de todo o frenesi envolvendo as carnes veganas, a companhia teve um prejuízo líquido de US$ 9,4 milhões no segundo trimestre deste ano, acima das perdas de US$ 7,4 milhões contabilizadas no mesmo intervalo de 2018.
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