🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Alívio no câmbio

Menos risco no horizonte: dólar cai mais de 1% e volta ao nível de R$ 4,06, de olho no alívio global

O dólar à vista cravou a nona baixa nas últimas 11 sessões e, com isso, voltou ao nível do início de novembro. Tudo graças ao alívio visto lá fora, com dados econômicos mais favoráveis da China e dos Estados Unidos

Victor Aguiar
Victor Aguiar
16 de dezembro de 2019
18:38 - atualizado às 10:45
Dólar em foco
Imagem: Shutterstock

O dólar à vista vem numa tendência de forte alívio em dezembro: a moeda americana, que iniciou o mês acima de R$ 4,20, está perdendo força gradualmente, reagindo ao ambiente mais tranquilo no Brasil e no exterior. E, nessa segunda-feira (16), o panorama continuou o mesmo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A divisa teve mais uma dia de baixa, terminando em queda de 1,11%, a R$ 4,0620, o menor nível de encerramento desde 6 de outubro, quando estava cotada a R$ 3,9939 — o desempenho de hoje marcou a nona queda nas últimas onze sessões.

Com o novo recuo desta sexta-feira, a moeda americana já acumula uma desvalorização de mais de 4,21% somente em dezembro — desde o início de 2019, contudo, o dólar à vista ainda avança 4,93%.

E o que explica essa nova rodada de despressurização no câmbio?

A resposta está no exterior. Lá fora, o noticiário convergiu para uma mesma direção: a de redução na aversão ao risco. Tanto na China quanto nos Estados Unidos, os dados econômicos mais recentes mostraram um fortalecimento das economias locais — e isso logo depois de as potências chegarem a um acerto comercial de primeira fase.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesse cenário, os investidores globais se sentiram mais a vontade para desmontar parte de suas posições defensivas. O dólar perdeu terreno em escala global — o índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana em relação as divisas fortes, fechou em baixa de 0,13%.

Leia Também

Comportamento semelhante foi verificado na comparação com as moedas emergentes: o dólar perdeu força em relação ao peso mexicano, o rublo russo, o peso colombiano, o rand sul-africano e o peso chileno, entre outras. O real, assim, acompanhou a tendência global.

E o Ibovespa? Bem, o principal índice da bolsa brasileira ate tentou seguir os passos do câmbio e acompanhar o tom visto lá fora. Só que, na reta final do pregão, a bolsa perdeu fôlego, virando para queda.

Após chegar a subir 0,56% logo no início do pregão e tocar os 113.196,83 pontos — um novo recorde intradiário —, o Ibovespa fechou em queda de 0,59%, aos 111.896,04 pontos, num movimento de ajuste pontual após as fortes altas recentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale lembrar que, apenas em dezembro, o Ibovespa já renovou cinco vezes os recordes de encerramento. Assim, mesmo com a baixa de hoje, o índice ainda acumula saldo positivo no mês: os ganhos em dezembro ainda são superiores a 3%.

A queda de hoje fez o Ibovespa descolar do exterior: nos Estados Unidos, o Dow Jones (+0,36%), o S&P 500 (+0,71%) e o Nasdaq (+0,91%) terminaram em alta firme, atingindo novos recordes de fechamento.

Vamos analisar mais de perto os fatores que deram suporte à queda firme do dólar à vista e provocaram mais uma rodada de ganhos nas bolsas americanas nesta segunda-feira.

Bandeira branca

Conforme anunciado pelos governos duas potências na última sexta-feira (13), americanos e chineses acertaram as bases para a primeira fase de um acordo comercial mais amplo. A assinatura formal do acordo deve ocorrer apenas em 2020, mas fato é que algumas medidas práticas já foram tomadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em destaque, aparece a suspensão, pelo Casa Branca, da nova rodada de tarifas a serem impostas sobre as importações chinesas, que começariam a valer a partir de ontem. O cancelamento dessas sobretaxas era visto como essencial pelos mercados, já que a lista de produtos afetados englobava itens de tecnologia, como smartphones e laptops — o que poderia afetar diretamente o consumidor americano.

Além do fim dessas taxas, também ficou acertado que ambas as partes comprarão volumes maiores de determinados itens — o detalhamento mais amplo das medidas, contudo, ainda não foi revelado.

De qualquer maneira, a notícia é positiva e coopera para trazer alívio às tensões comerciais no mundo. Por mais que essa primeira fase esteja longe de encerrar as disputas, há a percepção de que, agora, as disputas tendem a gerar impactos menos intensos na economia global.

Retomada na China, otimismo nos EUA

Em paralelo ao acerto comercial com os americanos, também há a percepção de fortalecimento da economia chinesa. Mais cedo, o país asiático informou a expansão na produção industrial e nas vendas no varejo em novembro, e num ritmo muito maior que o previsto pelos analistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas não foi apenas a economia chinesa que deu sinais de força nesta segunda-feira. Nos Estados Unidos, também foram divulgados indicadores de atividade mais saudáveis, animado os investidores desse lado do Atlântico.

Entre os destaques, aparece o índice de atividade industrial Empire State, que subiu a 3,5 em dezembro — acima das projeções do mercado, de 3,1. Além disso, o PMI composto do país, que engloba os setores de serviços e indústria, também melhorou em dezembro.

Por fim, o índice de confiança das construtoras americanas subiu a 76 neste mês — é o maior nível desde 1999.

Top 5

Veja as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa nesta segunda-feira:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • BR Distribuidora ON (BRDT3): +3,56%
  • Natura ON (NATU3): +3,51%
  • Via Varejo ON (VVAR3): +3,50%
  • Cemig PN (CMIG4): +2,92%
  • Ecorodovias ON (ECOR3): +2,84%

Confira também as maiores quedas do índice:

  • Cielo ON (CIEL3): -5,13%
  • Equatorial ON (EQTL3): -2,69%
  • Itaú Unibanco PN (ITUB4): -2,29%
  • Gerdau PN (GGBR4): -2,06%
  • Petrobras PN (PETR4): -1,90%

Juros destoam

Apesar do alívio no dólar à vista, as curvas de juros fecharam em alta — os DIs encontram pouco espaço para ajustes negativos neste fim de ano, considerando as perspectivas de estabilidade na Selic para 2020 emitidas pelo BC e a percepção de que a inflação começa a ganhar força no país.

Veja abaixo como ficaram as principais curvas de juros nesta segunda-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,51% para 4,55%;
  • Janeiro/2023: de 5,72% para 5,82%;
  • Janeiro/2025: de 6,36% para 6,46%;
  • Janeiro/2027: de 6,70% para 6,81%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REAÇÃO AO BALANÇO

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?

5 de novembro de 2025 - 9:28

Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25

SD ENTREVISTA

Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais

4 de novembro de 2025 - 17:50

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro

FIIS HOJE

FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa

4 de novembro de 2025 - 11:33

Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII

AÇÃO DO MÊS

Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas

4 de novembro de 2025 - 6:02

Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa

NO TOPO

Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?

3 de novembro de 2025 - 14:46

Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é

LOCATÁRIOS DE PESO

Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões

3 de novembro de 2025 - 14:15

A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar