Dona da Centauro faz novo pedido de IPO na bolsa
Segundo um documento divulgado pela CVM, a SBF solicita um de registro de companhia aberta e uma autorização para promover uma oferta inicial de ações
O Grupo SBF, dono da rede de lojas de artigos esportivos Centauro, vai tentar (de novo) abrir o capital da empresa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou nesta segunda-feira, 18, dois pedidos da empresa: um de registro de companhia aberta e outro de autorização para promover uma oferta primária inicial de ações (IPO) na bolsa.
De acordo com o documento, as ações ofertadas estarão hospedadas no Novo Mercado da B3, grupo que reúne as companhias com os mais altos padrões de governança corporativa do mercado. Toda essa operação será coordenada pelos bancos Bradesco BBI - como instituição principal-, Itaú BBA, BTG Pactual, Goldman Sachs, BB Investimentos e Credit Suisse.
Repeteco
Esta é a segunda vez que o grupo SBF tenta abrir seu capital na bolsa - o primeiro pedido havia sido feito em novembro de 2017. O processo acabou sendo vítima da falta de alinhamento entre investidores e acionistas que, naquela época, não conseguiam um acordo sobre o preço da varejista. O IPO, que estava planejado para ocorrer em abril de 2018, acabou sendo negado pela CVM em julho no mesmo ano.
O documento protocolado diz ainda que a oferta de ações foi aprovada pelo conselho de administração da companhia durante uma reunião realizada em 15 de fevereiro deste ano. Vale lembrar que a SBF é controlada atualmente por Sebastião Vicente Bomfim Filho, sócio-fundador e que detém 62% das ações, e pela GP Investimentos, que possui o controle dos 36% restantes.
Valores misteriosos
O pedido da SBF na CVM não detalha qual o preço por ação e o valor total que a empresa pretende levantar com o IPO. No pedido de 2017, no entanto, a empresa estimava levantar até R$ 700 milhões com a oferta.
Segundo a dona da Centauro, os recursos serão destinados à abertura de novas lojas e reformas, reforço do capital de giro e amortização da dívida e de investimentos.
Leia Também
E por falar em números, é importante ressaltar que a SBF vem passando por uma reorganização financeira nos últimos anos. Apesar de um lucro líquido mais tímido em 2018 (R$ 148,7 milhões - queda de 38,3% ante 2017), a empresa apresentou uma redução de 47,2% em sua dívida líquida, fechando o ano passado com R$ 115,8 milhões de saldo devedor. Com isso, a relação dívida/Ebitda passou de 1,1 em 2017 para 0,4 em 2018.
O capital social da SBF é atualmente estimado em R$ 302,7 milhões, representado por 153.035.846 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. O documento detalha ainda que esse capital social poderá ser aumentado independentemente de reforma estatutária, até o limite de 300 milhões de novas ações.
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
