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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado monitora focos de tensão

Protestos em Hong Kong e crise na Argentina somam-se às preocupações com guerra comercial e crescimento econômico global

Olivia Bulla
Olivia Bulla
13 de agosto de 2019
5:31 - atualizado às 6:18
Cresce lista de focos de tensão e investidores buscam proteção em ativos seguros

O fluxo de notícias não dá trégua ao mercado financeiro, que monitora os diversos focos de tensão espalhados pelo mundo. À guerra comercial entre Estados Unidos e China, que afeta as perspectivas do crescimento global e mantém o sentimento de aversão ao risco, somam-se os protestos pró-democracia em Hong Kong e, agora, a crise na Argentina.

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Com isso, o sinal negativo volta a prevalecer entre as bolsas nesta terça-feira. Na Ásia, a tensão em Hong Kong manteve os investidores na defensiva, à medida que o protestos continuavam, mas em menor escala. O índice Hang Seng caiu 2%, liderando a perdas na região, enquanto Tóquio cedeu 1% e Xangai recuou 0,6%, após o Banco Central chinês (PBoC) fixar a taxa de referência do yuan acima de 7 por dólar pelo quarto dia seguido, a 7,0326.

No Ocidente, as principais bolsas europeias são negociadas em queda pela terceira sessão consecutiva, com as ações de bancos entre os destaques de baixa. Entre as commodities, o petróleo cai. Os índices futuros das bolsas de Nova York também amanheceram no vermelho, atentos também à inclinação negativa da curva de juros norte-americana, com o rendimento (yield) do título longo de 30 anos (T-bond) aproximando-se da mínima histórica.

Além de sinalizaram uma busca por proteção, bem como os riscos de uma recessão econômica nos EUA à frente, juros negativos no país sugerem, ao menos, certa disfuncionalidade monetária. Ou seja, os vários estímulos já lançados pelo Federal Reserve não permitiram um ajuste nos preços dos ativos, sustentando-os artificialmente. Assim, taxas negativamente inclinadas coincidem com quedas abruptas em Wall Street.

O fato de que a economia global está vendo uma desaceleração sincronizada, em meio à escalada da tensão entre EUA e China e às várias frentes da guerra (comercial, cambial, tecnológica), e de que os bancos centrais estão sem criatividade para conter o impacto da disputa turva o cenário à frente. Ou, ao menos, as projeções econômicas mais otimistas.

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Soma-se a isso os receios relacionados ao agravamento das manifestações pró-democracia em Hong Kong contra o governo da ilha, ligado a Pequim. O governo chinês ainda respeita certo grau de autonomia da ex-colônia britânica, sob a política de “um país, dois sistemas”. Mas é difícil não pensar em intervenção do Exército se os atritos entre manifestantes e a polícia continuarem assim.

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Não obstante, a derrota acachapante do presidente argentino, Mauricio Macri, nas eleições primárias para o candidato da oposição, Alberto Fernández, tem chances de impactar o mercado doméstico, nos moldes do que foi visto ontem. Por mais que o Brasil esteja “longe” de uma comparação com o país vizinho, é grande o risco de contaminação, uma vez que se trata do terceiro maior parceiro comercial do país, atrás apenas de China e EUA.

Los Hermanos

Passado o susto com a Argentina, os investidores tentam ver alguma luz no fim do túnel. Dado que é baixa a probabilidade de reversão até a eleição oficial no país vizinho, em outubro, os mercados financeiros tentam se concentrar na formação de governo de Fernández e na agenda econômica dele.

Para economistas, está dada a receita para uma catástrofe e um calote (default) da dívida externa do país é inevitável. Se com uma forte recessão econômica, a inflação em alta e a ausência de reservas internacionais já seria difícil endereçar os problemas argentinos com um candidato liberal, imagina com um que tem Cristina Kirchner como vice na chapa...

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Ontem, o contágio do país vizinho ao ativos brasileiros se sobrepôs ao otimismo local com a agenda de reformas. Como resultado, o dólar superou a marca de R$ 4,00 durante a sessão, mas fechou abaixo desse nível, ao passo que o Ibovespa defendeu os 100 mil pontos, amparado pela perspectiva de novos cortes na Selic.

De qualquer forma, trata-se de mais um fator a trazer volatilidade ao mercado doméstico no curto prazo, testando o otimismo local com o caráter reformista do Congresso e a agenda de privatizações/desburocratização do governo Bolsonaro. Afinal, a difícil reversão de Macri é um elemento negativo para a América Latina, afastando ainda mais o capital estrangeiro do risco na região e dificultando a tentativa de recuperação da economia brasileira.

Dados no exterior em foco

A agenda econômica está esvaziada no Brasil nesta terça-feira. Mas em meio a tantos focos de tensão no mercado financeiro deve ser difícil os investidores concentrarem-se apenas nos números da inflação ao consumidor norte-americano (CPI) em julho (9h30).

O indicador é o grande destaque do calendário do dia hoje e pode calibrar as apostas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos no mês que vem. Mas também merece atenção o índice ZEW de sentimento econômico na zona do euro, logo cedo, e os dados sobre a atividade na indústria e no varejo chinês no mês passado, à noite.

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