O dia depois da Previdência: a festa nos mercados continua?
Deputados aprovaram texto-base; apreciação dos destaques ficou para hoje
Os ativos financeiros locais amanhecem hoje diante da expectativa de seguirem surfando a onda da reforma da previdência, aprovada ontem em primeiro turno pelo plenário da Câmara dos Deputados por 379 votos a favor e 131 contra.
O índice Ibovespa registrou ontem o quinto fechamento consecutivo em alta, renovando seu nível recorde de alta pela terceira vez seguida, agora acima dos 105 mil pontos, e é provável que siga renovando recordes no curto prazo, à medida que a reforma avançar pelo Congresso.
No que depender de sinais vindos do exterior, o rally terá sequência hoje, uma vez que as bolsas de valores asiáticas subiram, os mercados de ações europeus abriram no azul e os índices futuros de Nova York sinalizam alta.
Entretanto, analistas advertem para a máxima conhecida nos mercados de “subir no boato para cair no fato”, uma vez que os ativos financeiros locais já se encontram em seu limite de apreciação - alguns até mesmo já o teriam ultrapassado.
Congresso assume protagonismo; governo vai a reboque
Ainda há dúvidas em relação ao segundo turno. Os deputados favoráveis à reforma aprovaram em primeiro turno o texto-base da proposta de emenda à constituição (PEC), mas conseguiram votar apenas um destaque para votação em separado, impedindo que os professores tenham regras diferenciadas de aposentadoria.
Os demais destaques à PEC devem ser votados no decorrer desta quinta-feira. A votação em segundo turno depende da conclusão da apreciação dos destaques, mas analistas observam que a margem pela qual a reforma passou em primeiro turno deve facilitar o trabalho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), que manifestou reiteradas vezes o interesse em aprovar a reforma em dois turnos antes do recesso, cujo início está marcado para a próxima semana.
Leia Também
O presidente da Câmara e seus aliados estão sendo amplamente vistos como os grandes vencedores do processo político em torno da reforma da previdência, uma vez que contornaram a incapacidade de articulação do governo para levar adiante uma proposta amplamente controversa. Pelo placar do primeiro turno, não parece improvável que Maia consiga acelerar o processo e encerrar a tramitação da reforma pela Câmara antes do recesso.
Powell testemunha perante o Senado
Nos Estados Unidos, os investidores seguem de olho nos testemunhos de Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve Bank, o banco central norte-americano, perante o Congresso do país.
Ontem, Powell comentou na Câmara dos Representantes que o comércio global e a inflação abrem espaço para alguma acomodação com o objetivo de sustentar o crescimento econômico norte-americano. Segundo ele, os temas certamente dominarão a reunião de política monetária marcada para este mês.
Também na quarta-feira, a ata da reunião do Fed em junho revelou um aumento do apoio entre os diretores da autoridade monetária ao início de um novo ciclo de cortes de juros. Analistas calculam pelo menos dois cortes na taxa básica de juro dos Estados Unidos até o fim de 2019.
Investidores do mundo todo estão de olho no possível desencadeamento de um ciclo de afrouxamento monetário global pelos principais bancos centrais do planeta para fazer frente a uma desaceleração econômica em escala global. E os comentários de Powell somados ao conteúdo da ata estão sendo amplamente interpretados como um sinal de que o Fed em breve cortará juros pela primeira vez em uma década.
Hoje as atenções se voltam para o testemunho de Powell perante o Senado, apesar da improbabilidade de a fala trazer novidades relevantes em relação aos comentários da véspera.
Vendas no varejo são destaque
Por aqui, o indicador econômico mais relevante a ser conhecido hoje será o dado de vendas no varejo em maio. A expectativa dos analistas é de que as vendas no varejo tenham oscilado positivamente em maio sobre abril e avançado 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Se confirmadas as projeções, os dados sobre as vendas no varejo em maio se somarão a uma série de indicadores mostrando as dificuldades da economia brasileira para retomar o caminho do crescimento.
E isto deve proporcionar um argumento a mais em aos agentes do mercado financeiro para pressionar o Banco Central a cortar juros já a partir da reunião do Comitê de Política Monetária, marcada para o fim deste mês.
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovic, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII