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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

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Tesouro Direto pagou R$ 29 bilhões em juros do Tesouro IPCA+, e mais R$ 180 bilhões do Tesouro Selic aguardam; onde reinvestir a bolada?

Tesouro IPCA+ pagou juros semestrais, e no início de março vence um Tesouro Selic; veja opções de ativos de renda fixa para reinvestir os recursos

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
18 de fevereiro de 2025
17:54
Notas de cem reais dinheiro investimento
Imagem: iStock/verdani_fotografia

O primeiro trimestre do ano costuma ser bastante movimentado no Tesouro Direto. Em janeiro tipicamente ocorrem vencimentos e pagamentos de juros (cupom semestral) dos títulos prefixados; em fevereiro é a vez do pagamento dos juros semestrais dos títulos indexados à inflação que vencem em anos pares; e em março há sempre o vencimento de títulos pós-fixados.

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Na última segunda-feira (17), os investidores dos títulos Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) que vencem em anos pares receberam na conta uma bolada de cerca de R$ 29 bilhões, a título de juros semestrais desse papel.

Só para se ter uma ideia da dimensão deste evento, esses títulos correspondem a cerca de 56% do total de NTN-Bs no mercado.

Para o próximo dia 1º de março, por sua vez, está marcado o vencimento do Tesouro Selic 2025, o que deve liberar no mercado R$ 180 bilhões, entre principal e juros pertencentes aos investidores.

Emitido no final de 2018, este título indexado à taxa básica de juros apresentou um retorno acumulado de 64,35% desde então até o dia 12 de fevereiro, indica levantamento do banco da Quantum Finance a pedido do banco Inter.

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No mesmo período o CDI retornou 64,11%, o IMA-B (índice que reproduz o desempenho de uma cesta de títulos indexados à inflação) retornou 61,55%, o dólar subiu 57,02%, o Ibovespa rendeu 45,10% e o IPCA foi de 40,16%.

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Com o dinheiro em mãos, os investidores do Tesouro Direto que não têm objetivo imediato para os recursos tendem a reinvesti-los em papéis similares, de mesmo indexador. Mas esta não é a única alternativa.

Onde reinvestir a bolada do Tesouro Direto?

A recomendação das analistas de renda fixa da Empiricus, Laís Costa e Djuli Cavalcante, é reinvestir o cupom pago ontem pelos papéis Tesouro IPCA+ em títulos isentos de imposto de renda com o mesmo indexador, isto é, atrelados à inflação oficial.

Lembre-se de que, a cada pagamento de juros e vencimento, os títulos do Tesouro Direto sofrem um desconto de imposto de renda, o que vai comendo a rentabilidade quando se opta sempre pelo reinvestimento.

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No entanto, o título indexado à inflação indicado pelas analistas nesta semana não é um isento, mas sim um CDB do banco Daycoval, disponível na plataforma do próprio banco.

Com vencimento em 17 de maio de 2027, o papel tem uma taxa considerada atrativa de 9,00% ao ano + IPCA no vencimento, com aplicação mínima de R$ 1.000.

Embora o Daycoval seja considerado um banco sólido, com classificação de crédito em moeda local AAA pela Fitch, trata-se de uma instituição financeira de porte médio, sendo importante seguir o limite do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) nesta aplicação, de R$ 250 mil por CPF, por emissor.

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Já no caso dos recursos advindos do vencimento do Tesouro Selic 2025 em março, as analistas da Empiricus dispõem de três recomendações de papéis pós-fixados, atrelados ao CDI e que podem se beneficiar do ciclo de alta da Selic.

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Dois deles são CDBs com liquidez diária: o do BTG Pactual, que vence em 18 de fevereiro de 2027 e remunera 100% do CDI; e o do Banco Sofisa, que vence em 21 de fevereiro de 2028 e remunera 110% do CDI.

O terceiro é uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI) do banco Inter, que vence em 8 de fevereiro de 2027 e paga, no vencimento, 94% do CDI para aplicações de até R$ 250 mil, chegando a 96% do CDI para aplicações de mais de R$ 1 milhão, com isenção de imposto de renda.

Todos os três títulos também contam com a proteção do FGC para investimentos de até R$ 250 mil por CPF, por emissor, totalizando um limite global de R$ 1 milhão por CPF.

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