Apesar dos pesares: China cresce mais do que o esperado e atinge meta de expansão do PIB para 2024
Aceleração da atividade econômica no último trimestre do ano e estímulos do governo ajudaram o país a atingir a meta

Aos 45 do segundo tempo, a China conseguiu atingir a meta de crescimento econômico de 2024. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China, o PIB anual do país foi de 5%, atingindo a meta que era de “aproximadamente 5%”.
A “salvação” veio da aceleração da atividade econômica no último trimestre do ano, impulsionada pelos estímulos governamentais, que, como se sabe, não foram poucos desde que a crise atingiu o país.
Nos últimos três meses de 2024, o PIB chinês cresceu 5,4%, superando as expectativas de economistas consultados pela Reuters, que esperavam 5%. O número foi o mais significativo do ano, na comparação trimestral.
O Produto Interno Bruto não foi a única métrica econômica a surpreender as projeções: as vendas no varejo subiram 3,7% na comparação anual e a produção industrial teve crescimento de 6,2%.
Por outro lado, o investimento no setor imobiliário teve uma queda de 10,6%. Segundo o diretor do Escritório Nacional de Estatísticas, Kang Yi, o segmento está se recuperando e tendo menos impacto negativo no crescimento econômico. Ao mesmo tempo, outros setores estão funcionando como motores de crescimento, como a tecnologia.
Dois dos principais desafios seguem sendo o fraco consumo doméstico e a deflação.
Leia Também
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Donald Trump: um breve balanço do caos
Segundo Yi, a prioridade em 2025 é acelerar essa parte, embora seja do conhecimento geral que o poder de consumo da população ainda esteja fraca.
Comparação com o PIB de 2023
Após a revisão dos dados do Censo Econômico Nacional, que reajustou o valor do PIB de 2023 para mais de 129 trilhões de yuans (3,36 trilhões de yuans a mais do que o valor divulgado anteriormente), o crescimento do indicador econômico ficou em 7,4%.
Tomando como base esse último dado revisado, o crescimento do PIB de 2024 sofreu uma queda significativa. No entanto, vale lembrar que o governo de Xi Jinping ainda pode fazer uma revisão dos dados do ano passado.
O país deve indicar as metas de crescimento de 2025 – e outras medidas de estímulo – no encontro anual do parlamento, em março.
Os economistas esperam que a meta de PIB seja, novamente, de aproximadamente 5%, ou talvez um pouco abaixo.
* Com informações da CNBC.
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Próximo de completar 100 dias de volta à Casa Branca, Trump tem um olho no conclave e outro na popularidade
Donald Trump se aproxima do centésimo dia de seu atual mandato como presidente com taxa de reprovação em alta e interesse na sucessão do papa Francisco
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
A festa do estica e puxa de Donald Trump
Primeiro foram as tarifas recíprocas e agora a polêmica envolvendo uma possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell
Tesla (TSLA34) não escapa das tarifas contra a China, e BofA corta preço-alvo pela segunda vez no ano — mas balanço do 1T25 devem vir bom
Bank of America reduz preço-alvo em antecipação ao relatório trimestral previsto para esta terça-feira; resultados devem vir bons, mas perspectiva futura é de dificuldades
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial