Vale (VALE3) se antecipa às normas globais e detalha metas climáticas em novo relatório de sustentabilidade
O padrão internacional, que se tornará obrigatório no Brasil a partir de 2027, abrange operações, governança e riscos relacionados às mudanças do clima

A Vale (VALE3) está tentando virar a página de vez dos problemas ambientais. Depois de fechar um acordo de R$ 170 bilhões para repar os danos em Mariana (MG), a companhia divulgou o relatório de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade (IFRS) e se tornou a primeira mineradora do mundo a adotar voluntariamente o padrão internacional, que se tornará obrigatório no Brasil a partir de 2027.
O documento, elaborado de acordo com as normas IFRS Sustainability Disclosure Standards, mostra que a Vale estruturou um plano de transição climática que abrange as operações, a cadeia de valor, a governança e os riscos relacionados às mudanças do clima. Esse plano está integrado ao planejamento estratégico da empresa.
“A Vale reconhece as mudanças climáticas como um dos maiores desafios globais, com impactos significativos nas sociedades e nos sistemas naturais”, diz o relatório.
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A mineradora reforça que essas informações estão conectadas às demonstrações financeiras e à forma como a empresa busca criar valor de forma responsável e sustentável.
Plano de transição climática está integrado à estratégia da Vale
Segundo o CEO da Vale, Gustavo Pimenta, o relatório reforça o papel da companhia como líder em mineração sustentável.
“Estamos preparados para liderar esse movimento, com um posicionamento único para apoiar a descarbonização global e criar valor de longo prazo”, afirmou Pimenta, em nota.
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Ainda de acordo com executivo, o relatório evidencia as ações da empresa para cumprir suas metas de redução de emissões, por meio de “medidas transparentes e responsáveis” e de “investimentos pragmáticos na execução da estratégia climática e no avanço das melhores práticas em sustentabilidade”.
Entre os compromissos assumidos pela mineradora estão:
- Redução de 33% nas emissões absolutas até 2030 (base 2017);
- Emissões líquidas zero até 2050 (escopos 1 e 2);
- Redução de 15% nas emissões líquidas da cadeia de valor (escopo 3) até 2035;
- Apoio à meta da Organização Marítima Internacional (IMO) de zerar as emissões líquidas do transporte marítimo até, ou por volta de, 2050;
- Atingir 100% de consumo de eletricidade renovável em todas as operações globais até 2030 — no Brasil, essa meta foi alcançada em 2023;
- Melhorar seu indicador global de eficiência energética em 5% até 2030.
Outro destaque do plano climático da companhia é o desenvolvimento de um portfólio de produtos e soluções tecnológicas que apoiam a descarbonização da cadeia do aço e de metais de baixo carbono.
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A mineradora também promete uma alocação eficiente de capital para acelerar a adoção de tecnologias e combustíveis com menor emissão de carbono.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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