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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

TRADE WAR II

Tarifaço de Trump é a principal preocupação da Embraer (EMBR3) e empresa luta por isenção completa, diz CEO

Apesar de ter fugido da sobretaxa de 40% anunciada por Trump, a empresa ainda enfrenta 10% de tarifas do ‘Dia da Libertação’. A companhia reportou resultados sólidos no trimestre

Bia Azevedo
Bia Azevedo
5 de agosto de 2025
11:51 - atualizado às 15:50
Foto dividida, parte com Donald Trump, ao lado esquerdo. No direito, uma foto do logo da Embraer, com letras brancas em fundo azul escuro.
Imagem: Montagem Seu Dinheiro

A Embraer (EMBR3) divulgou os resultados referentes ao segundo trimestre deste ano nesta terça-feira (5), sob o fantasma das tarifas de Donald Trump. Embora os números não tenham sido afetados pelo tarifaço, essa ainda é a maior preocupação da empresa, segundo o próprio CEO, Francisco Gomes Neto.

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No último mês, a fabricante de aviões sofreu graves solavancos com o anúncio de uma tarifa adicional de 40% dos EUA contra o Brasil. A alíquota se somaria aos 10% anunciados no chamado “Dia da Libertação”.

O alívio só veio quando o mercado viu as aeronaves da companhia entre os 694 que estariam isentos da sobretaxa adicional. O documento foi divulgado na última quarta-feira (30).

As ações EMBR3 abriram o dia com alta de 2,52% na bolsa de valores, no topo dos ganhos do Ibovespa, mas caem cerca de 0,08% por volta das 11h30.

Mesmo menores, as tarifas ainda incomodam a Embraer

Mas isso não quer dizer que o problema foi embora. A guerra comercial ainda está entre as maiores preocupações da empresa.

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Até porque, embora o ‘grosso’ da tarifa tenha saído da mesa, a companhia ainda precisa lidar com os 10% que ficaram — bem acima dos 0% com os quais a empresa estava acostumada nas últimas décadas.

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“Demos um passo importante na semana passada, que destacou a relevância da nossa indústria não apenas para o Brasil, mas também para os EUA. Continuamos acreditando na volta da política de tarifas zero para a indústria aeroespacial global, como foi padrão nos últimos 45 anos”, disse Gomes Neto em conferência com analistas e jornalistas após a divulgação dos resultados.

O CEO ressaltou que a Embraer vem atuando ativamente junto às autoridades de alto escalão no Brasil e nos EUA para resolver a situação. “O impacto da tarifa de 10% já está considerado em nossa projeção para o ano, o que pode gerar um resultado melhor se as tarifas voltarem a zero em breve”, afirmou Gomes Neto.

A empresa reiterou o guidance para 2025, que prevê uma receita entre R$ 7 bilhões e R$ 7,5 bilhões, margem Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada entre 7,5% e 8,3%, e fluxo de caixa livre ajustado superior a R$ 200 milhões.

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“Temos cerca de 20% do impacto tarifário já esperado no nosso resultado e no fluxo de caixa. Por isso, enxergamos um impacto maior na segunda metade do ano, no terceiro e quarto trimestres”, destacou o CEO.

A Embraer também está disposta a investir mais US$ 500 milhões nos EUA com a possível adoção da plataforma KC-390 pela Força Aérea dos EUA antes do fim da década.

Os resultados da Embraer no segundo trimestre

De acordo com o BTG Pactual, a companhia reportou números sólidos no período, com números acima do consenso de mercado. A receita líquida foi de US$ 1,8 bilhão, avanço de 22% em relação ao ano anterior e em linha com as expectativas do banco.

Já o Ebit  (lucro antes de juros e impostos) somou US$ 180 milhões, ante US$ 51 milhões nos primeiros três meses do ano, com Ebitda de US$ 233 milhões, versus US$ 98 milhões entre janeiro e março de 2025.

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Para os analistas do banco, a margem Ebit ajustada foi o principal destaque positivo, atingindo 10,6% no período, a maior para um segundo trimestre nos últimos 10 anos, um salto de 1,4 ponto percentual frente ao mesmo intervalo de 2024.

O balanço foi impactado negativamente por US$ 12 milhões em despesas relacionadas à Eve, braço de carros voadores da Embraer. Excluindo esse efeito, o Ebit e o Ebitda ajustados foram de US$ 192 milhões e US$ 246 milhões, respectivamente.

“Isso resulta em margens de 11% e 14%, leituras muito fortes para um segundo trimestre, período que geralmente apresenta sazonalidade mais fraca, e acima dos nossos 7% e 11%” diz um relatório do banco.

O prejuízo líquido foi de US$ 79 milhões. No entanto, ajustando pelo impacto negativo de R$ 163 milhões em impostos diferidos e positivo de R$ 79 milhões do resultado da Eve, o prejuízo ajustado foi de US$ 5 milhões, versus lucro de US$ 80 milhões no segundo trimestre de 2024.

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O banco reiterou a recomendação de compra para os papéis.

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