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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RECORDE ATRÁS DE RECORDE

Subiu demais? Ações da Embraer (EMBR3) caem mesmo após novo recorde histórico na carteira de pedidos do 4T24 

A fabricante brasileira de aeronaves atingiu uma carteira de pedidos total de US$ 26,3 bilhões no 4T24. Trata-se do maior volume registrado na história da companhia.

Camille Lima
Camille Lima
6 de fevereiro de 2025
11:37 - atualizado às 0:52
JetBlue Embraer 190.
JetBlue Embraer 190. - Imagem: Divulgação/Mark Greenberg

Menos de 24 horas após anunciar o maior contrato de venda de sua história, a Embraer (EMBR3) informou nesta quinta-feira (6) um novo recorde na carteira de pedidos do quarto trimestre de 2024, mas as ações da companhia operam em queda — um movimento bem diferente do visto no dia anterior. 

A Embraer atingiu uma carteira de pedidos total de US$ 26,3 bilhões (R$ 152,5 bilhões no câmbio atual) no 4T24. Trata-se do maior volume registrado na história da companhia.

A cifra equivale a um aumento de 40% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e de 16% base trimestral.

Na avaliação do Citi, os resultados parecem positivos para a Embraer, criando uma saudável relação “book-to-bill” (razão entre a quantidade de pedidos recebidos e a receita faturada) de 1,6 vez na divisão de jatos comerciais e demonstrando o grande momento da Embraer nos segmentos de aviação executiva, defesa e serviços. 

Os analistas mantiveram recomendação de compra para os ADRs (recibos de ações) em Wall Street.

Apesar dos números robustos no 4T24 e no consolidado anual, as ações EMBR3 operam em queda, passando por um momento de realização de lucros que coloca os papéis entre as maiores perdas do Ibovespa. 

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Por volta das 11h20, EMBR3 caía 2,23%, a R$ 64,89, devolvendo parte dos ganhos robustos da última sessão. No acumulado do ano, os ativos ainda marcam valorização de 13%.

A carteira de pedidos da Embraer (EMBR3)

O setor de aviação executiva foi um dos principais responsáveis pelo salto na carteira da Embraer (EMBR3). 

O segmento viu os pedidos firmes avançarem 70% de um ano para o outro no quarto trimestre, contribuindo com US$ 7,4 bilhões na carteira.

O resultado da visão no quarto trimestre marcou um novo pico histórico para a unidade de negócios, impulsionado pelo contrato recorde com a Flexjet

Ontem, a Embraer Executive Jets anunciou um acordo que inclui 182 pedidos firmes para as aeronaves Phenom 300E, Praetor 500 e Praetor 600 com entregas entre 2026 e 2030, e até 30 opções para jatos Praetor. 

O negócio foi fechado por até US$ 7 bilhões (R$ 40,59 bilhões no câmbio atual), no maior pedido firme para jatos executivos da Embraer, e fez as ações EMBR3 dispararem 15%. 

Enquanto isso, a divisão de aviação comercial foi responsável por US$ 10,1 bilhões na carteira de pedidos firmes (backlog) da Embraer, aumento de 15% no comparativo anual. 

Enquanto isso, a carteira da unidade de defesa e segurança subiu 67% ano a ano, a US$ 4,2 bilhões. 

Já a unidade de serviços e suporte somou US$ 3,1 bilhões no quarto trimestre, alta de 50% frente ao mesmo período de 2023. 

  • VEJA TAMBÉM: SLC Agrícola (SLCE3) e +2 ações brasileiras são as favoritas dessa analista para buscar lucros em fevereiro; confira gratuitamente

Entregas de aviões

A Embraer (EMBR3) entregou 75 jatos entre outubro e dezembro de 2024, um aumento de 27% em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas estável no comparativo com o mesmo período do ano anterior. 

No acumulado do ano, a fabricante de aeronaves entregou 206 aviões, crescimento de 14% em relação às 181 aeronaves entregues em 2023.

Com isso, a empresa encerrou o ano próxima do topo do guidance (projeções) estipulado para 2024, que ia de 195 a 208 aeronaves entregues.

Veja as entregas por segmento:

SegmentoEntregas 4T24Variação 4T24Entregas 2024Variação 2024Guidance 2024
Aviação comercial31 novas aeronaves+24% a/a e +93,7% t/t73 novas aeronaves+14%70 a 73 aeronaves
Aviação executiva44 novas aeronaves-10,2% a/a e +7,3% t/t130 novas aeronaves+13%125 a 135 aeronaves

De acordo com a Embraer, o quarto trimestre também marcou o progresso na meta de nivelar a produção e reduzir a concentração das entregas nos últimos três meses do ano, distribuindo-as ao longo dos trimestres. 

Em 2024, as entregas do quarto trimestre representaram 34% do total anual — abaixo da média de 45% nos cinco anos anteriores. 

“A empresa atingiu resultados expressivos durante o ano e espera ganhos adicionais com melhorias gradativas na cadeia de produção em um futuro próximo”, afirmou a fabricante, em nota.

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