Sai WEG (WEGE3), entra Cosan (CSAN3): confira as mudanças na carteira ESG do BTG Pactual em maio
A carteira investe em ativos com valuation atrativo e é focada em empresas que se beneficiam ou abordam temas ambientais, sociais e de governança

Quatro novas ações agora fazem parte da carteira recomendada do BTG Pactual com foco em ESG. Segundo o banco, as estreantes de maio devem ajudar a aumentar a exposição ao risco — e, portanto, aumentar o retorno —, aproveitar o cenário global das relações comerciais e a perspectiva de queda de juros.
Por isso, Cosan (CSAN3), Localiza (RENT3), Lojas Renner (LREN3) e SLC Agrícola (SLCE3) ingressam no portfólio, substituindo 3Tentos (TTEN3), Sabesp (SBSP3), Suzano (SUZB3) e WEG (WEGE3), que deixam a carteira.
- E MAIS: Temporada de balanços do 1T25 - confira em quais ações vale a pena investir
A seleção de maio mantém forte exposição ao setor de serviços básicos (30% da carteira), seguido por ativos ligados ao setores financeiro e agronegócio (20% cada) e, em menor proporção, por consumo discricionário, aluguel de carros e logística e varejo e consumo (10% cada).
Para compor a carteira ESG do BTG Pactual, segundo o banco, as empresas precisam aliar rentabilidade e boas práticas ambientais, sociais e de governança — com base em metodologia própria de avaliação.
As 10 ações ESG recomendadas pelo BTG para maio
Confira abaixo as 10 ações que compõem a carteira ESG de maio do BTG Pactual, com os principais motivos levantados pelo banco para inclusão ou permanência no portfólio.
A Copel (CPLE6) foi mantida principalmente porque adotou uma nova política de dividendos mais previsível, com payout mínimo de 75%, e melhorou a governança após a privatização.
Leia Também
Além disso, em 2024, a empresa atingiu o marco de produzir 100% da energia a partir de fontes renováveis e vem trabalhando para a descarbonização de sua frota de veículos. Os analistas do BTG acreditam que a Copel tem um potencial de valorização entre 20% e 25%.
A Equatorial (EQTL3) é um ativo defensivo com TIR (taxa interna de retorno) real atrativa (10,55%), boa proteção contra inflação e exposição limitada à economia, sendo ideal para carregamento de longo prazo.
No ESG, a empresa se destaca por ações de descarbonização, inovação, governança, e engajamento comunitário, como o programa E+Comunidade. Esses fatores reforçam a posição na carteira, segundo o banco.
A Orizon (ORVR3), especializada em gestão de resíduos, é destaque entre as small caps, com TIR real elevada (10%), proteção contra a inflação e características de compounder, além de diversas opcionalidades de crescimento em um setor fragmentado.
No ESG, atua diretamente na gestão de resíduos e foca em melhorias internas em segurança, diversidade e capacitação, reforçando sua tese de valorização.
No setor financeiro, Itaú (ITUB4) segue como principal escolha do BTG, com lucros consistentes, balanço sólido e foco em eficiência via One Itaú, o que pode destravar mais valor nos próximos anos.
No ESG, se compromete com redução de emissões, educação financeira e maior diversidade na liderança, reforçando sua atratividade na carteira.
Apesar da recente alta e do primeiro trimestre ligeiramente abaixo do esperado, o Nubank (ROXO34) segue com perspectivas de crescimento até 2026, apoiado por novos produtos, resiliência macroeconômica e expectativa de melhora nas margens.
No ESG, foca em inclusão financeira, experiência do cliente e políticas ativas de diversidade e inovação.
A Cosan (CSAN3), incluída na carteira de maio, mostra compromisso com desalavancagem após mudanças recentes na gestão, endereçando sua estrutura de capital em meio ao cenário de juros elevados, segundo o BTG.
No ESG, destaca-se por uma estratégia climática robusta, com foco em mitigação, adaptação e inovação em baixo carbono, aumentando sua resiliência e atratividade de longo prazo.
A outra novidade no portfólio é a SLC Agrícola (SLCE3), líder de mercado no setor de agronegócios, com crescimento rápido no país. A empresa, segundo os analistas, está bem posicionada para se beneficiar das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, com expectativa de preços de commodities estáveis e valuation atrativo.
No ESG, destaca-se pela política rigorosa de desmatamento zero, uso exclusivo de terras livres de desmatamento e controle estrito sobre fornecedores.
A Lojas Renner (LREN3) é mais uma inclusão na carteira de maio. Apesar da valorização de 34% no ano, a varejista passa por um momento positivo, impulsionado pelos sólidos resultados do primeiro trimestre, tendência de crescimento no segundo trimestre e potencial de valorização no varejo e na divisão de financiamento ao consumidor. A ação ainda apresenta um preço sobre o lucro (P/L) atrativo de 11x para 2026, segundo o BTG.
No ESG, a Renner busca solucionar desafios sociais e ambientais da moda (consumo de água, práticas trabalhistas, descarte têxtil) por meio de parcerias com fornecedores, novos materiais, engajamento de clientes e economia circular.
Entre as novidades da carteira está a Localiza (RENT3), considerada pelos analistas como a melhor tese para capturar a queda dos juros, com forte geração de lucros em cenários de menor custo de capital e espaço para expansão de múltiplos.
No ESG, se destaca pela excelente governança, bom relacionamento com clientes e colaboradores, e ações ambientais como uso de frota flex e energia renovável, segundo o BTG.
O Mercado Livre (MELI34) segue como principal escolha do banco graças ao crescimento robusto e rentável, com revisões positivas nas estimativas e expectativa de lucro por ação (LPA) crescendo 30% ao ano até 2028, sustentado por seu ecossistema e novos serviços.
No ESG, a varejista online foca em inclusão financeira, apoio a pequenos negócios, sustentabilidade logística e diversidade.
Metodologia da carteira ESG do BTG Pactual
A carteira ESG do BTG Pactual segue uma metodologia que combina análise fundamentalista com critérios ESG. O processo envolve:
- Identificação de 8 temas macroeconômicos relevantes para a América Latina, como economia de baixo carbono, energia limpa, digitalização, gestão de resíduos, governança e diversidade.
- Seleção de empresas com boas práticas ESG ou modelos de negócio que se beneficiam desses temas.
- Filtragem por atratividade fundamentalista, priorizando ações com recomendação de compra e momentum positivo.
O portfólio é revisado mensalmente e pode incluir empresas com padrões ESG ainda em desenvolvimento, desde que o potencial de valorização justifique.Nos últimos 30 dias, a carteira ESG do BTG registrou alta de 9,8%, superando o desempenho do Ibovespa (+7,0%) e do benchmark (S&P/B3 ESG, +8,4%).
Petrobras (PETR4) paga dividendos hoje — com valor corrigido pela Selic; veja quem tem direito à bolada de feriadão
Valor é referente ao balanço de dezembro de 2024 e é a segunda — e última — parcela dos proventos adicionais
Por que essas duas empresas gringas estão investindo R$ 20 bilhões no Brasil — e como esse dinheiro será usado
Nestlé e Mercado Livre tem operações gigantescas no país e pretendem apostar ainda mais dinheiro no mercado nacional
Presidente da Petrobras (PETR4) torce por dividendos extraordinários, mas pagamento depende de fator ‘incontrolável’
O pagamento extra pode também ajudar o governo a fechar as contas — mas há dúvidas se a estatal será capaz de bancar esse custo
Irmãos Batista são eleitos para comandar conselho da JBS S.A., subsidiária da holding após internacionalização
Estrutura da JBS NV, com sede na Holanda, segue inalterada
Dividendos e JCP: Bradesco (BBDC4) vai distribuir R$ 3 bilhões em proventos; confira os detalhes
O banco vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, mas a data para receber ainda está longe
Huawei lança no Brasil celular de R$ 33 mil — o primeiro do mundo com tela que dobra em três
O anúncio foi feito em um evento em São Paulo, onde a empresa também revelou planos para inaugurar sua primeira loja física no país
Sinal amarelo para a WEG (WEGE3): entenda por que a queridinha dos investidores é vista com cautela pelos bancos
Mesmo com demanda forte e avanço até 2028, a companhia pode estar enfrentando um ponto de inflexão na rentabilidade
BC autoriza injeção bilionária no Master — mas banco ainda precisará de outra capitalização de R$ 1 bilhão se quiser ser vendido para o BRB
Um aumento de capital de R$ 2 bilhões no banco foi um dos requisitos do BRB para comprar a metade do Master; veja o que falta para a transação sair do papel
Leilão de petróleo da ANP tem 34 de 172 blocos arrematados, incluindo áreas na Foz do Amazonas; Petrobras e Chevron são destaque
Evento ocorreu em meio a protestos e críticas sobre a exploração de petróleo na região amazônica
Brasil lidera com a ONU iniciativa para colocar justiça e humanidade no centro das negociações climáticas rumo à COP30
O Balanço Ético Global quer pressionar governos a apresentar novos planos climáticos mais justos e ambiciosos antes da COP30 e levar as demandas das comunidades mais afetadas para a mesa de negociação
Embraer (EMBR3) traz boas notícias do Paris Air Show, e ação salta mais de 4% na bolsa
Hoje, a SkyWest é a maior operadora do E175, com mais de 260 aeronaves da Embraer
CVM já tem votos para absolver ex-conselheiro do BRB em caso de conflito de interesse
Romes Gonçalves Ribeiro teria assumido o cargo em uma empresa concorrente do banco sem mencionar relação e omitido as informações, segundo a acusação
Dividendos e JCP: WEG (WEGE3) e Cemig (CMIG4) vão distribuir quase R$ 1 bilhão em proventos; confira os prazos
Além da queridinha dos investidores e da companhia do setor elétrico, a Hypera (HYPE3) também pagará proventos em forma de juros para seus acionistas; confira quem pode receber
Controladora do aeroporto de Guarulhos chega a acordo com credores e evita (por enquanto) a rota da recuperação judicial
Invepar chegou a acordo com credores na véspera de uma assembleia geral extraordinária, que deliberaria sobre o possível pedido de recuperação judicial
A compra do Banco Master pelo BRB finalmente vai sair do papel? Cade aprova acordo sem restrições; veja quais os próximos passos
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou, sem restrições ou remédios, a transação anunciada pelas duas instituições
Fundo Amazônia bate recorde ao destinar mais de R$ 1 bilhão para projetos; confira os detalhes
Desde sua criação, o fundo já investiu R$ 2,7 bilhões em 133 iniciativas para conservação, monitoramento e desenvolvimento sustentável do bioma
O casamento da BRF (BRFS3) e da Marfrig (MRFG3) subiu no telhado? CVM adia AGE de votação da fusão após questionamentos de minoritários
A Comissão de Valores Mobiliários decidiu adiar as votações da fusão após receber pedidos de acionistas minoritários; entenda os questionamentos
Direcional (DIRR3) promete dividendos milionários na conta e quer ações com preços mais atrativos na bolsa
Na noite passada, o conselho de administração da construtora propôs um pagamento milionário de dividendos e o desdobramento das ações DIRR3; entenda
Multiplan (MULT3): após recompra bilionária de ações, CFO diz que alavancagem não preocupa e que está sempre de olho em oportunidades
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Armando D’Almeida Neto fala também sobre o impacto dos juros altos no negócio e o desafio de antever para onde as cidades vão crescer
Dividendos e JCP: Itaúsa (ITSA4) e Energisa (REDE3) vão distribuir mais de R$ 700 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber
A holding do Itaú (ITUB4) vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes